adulterismo generalizado
Os sucessores de Pedro são bons e ensinam a moralidade adequada, como se deve viver evidentemente; mas, será que se pode negar que entre eles não se viu e ouviu os mais absurdos, tristonhos e vergonhosos adultérios! Ninguém passa pela matéria sobre a terra, sem provar desse erro, e quase sempre, ele parte da iniciativa da mulher; a pedido de Maria, até Jesus Cristo adulterou o vinho; e Salomé, a promessa do seu rei; Salomão, o sistema psicológico das duas mães; e Abraão, a boa fé do Faraó, através de Saara.
O adultério não significa só a prevaricação, o seu fundamento veio da fonte malígna, e é por isso que os seus atos são em número de (11) onze, e na maioria deles são da jurisprudência, começando pelo adicional; o atributivo; o autêntico; o de libertinagem; o formal; o gratuito; o institucional; o jurídico; o oneroso; o resolúvel e o solene, que vai dá no mesmo formal; mas, cadê a justiça desse tribunal? Ou será que ela é mesmo, apenas como a sua própria imagem, resumida simplesmente, num símbolo de olhos vedado! Não, acredito que não!
Ela realmente existe, só não pode é ser justa, através dos juristas, ou jurisperitos que temem a morte, mas não temem adulterar o juris tantum, agravando o bem-está, e até a vida dos milhares de inocentes que às vezes são o alvo, embora não tenham nada haver com as suas participações criminosas. Tudo isso porque os beneficiados pela impunidade andam soltos por aí, sem lenço e sem documentos, como bem disse Caitano Veloso; aquele que a própria justiça o censurou e o expulsou de casa, óh Brasilzinho!
O certo é que desde o velho Pizzon, tudo que é teu vem também sendo adulterado; e por falar nisso, aquelas fantásticas histórias de Cabral, não passavam de simples estórias, mesmo porque já eram mal contadas; mas, tudo isso faz parte do mistério! Portanto, assim é melhor que as crianças esqueçam, já que esta nossa terra, também não se lembra das suas memórias.