sábado, 11 de setembro de 2021

 Mensagem do profeta Amós

O Prumo de Deus

Amós foi um profeta de Deus no 8º século antes de Cristo. Foi enviado de Judá, o reino do sul, a Israel, o reino mais corrupto ao seu norte, para chamar o povo ao arrependimento. A tarefa de Amós foi difícil. Sob o governo do rei Jeroboão II, a nação de Israel vivia na maior prosperidade desde os reinados de Davi e Salomão mais de 200 anos antes. Aquele povo, como muitas pessoas religiosas hoje, interpretava a prosperidade como sinal da aprovação divina e, por isso, foi resistente aos desafios lançados por profetas como Amós. Mas Jeroboão II, como todos os reis do Norte antes e depois dele, foi um homem desobediente ao Senhor. Depois de séculos de idolatria e rebeldia, o povo estava chegando cada vez mais perto do castigo de Deus.

Vamos observar alguns dos temas das pregações de Amós para ver, depois, aplicações nos dias de hoje.

Um povo abençoado pode perder o favor de Deus

Houve uma época em que o povo de Israel foi muito privilegiado. Deus o chamou da escravidão no Egito e lhe deu a terra de Canaã. Mas, ele prometeu castigar a nação se ela se tornasse desobediente (3:1-3). Israel tinha um passado glorioso, mas, na época de Amós, não estava mais servindo ao Senhor. O problema foi simples – eles deixaram de andar conforme a vontade de Deus: “Andarão dois juntos, se não houver entre eles acordo?” (3:3). [Nota: Citações neste artigo que não incluem o nome do livro são de Amós]

O povo se acostumou tanto com a sua prosperidade e o conforto que gozava que não conseguia nem imaginar um castigo severo. Não esperava a justiça de Deus, embora seus atos estivessem invocando a ira do Senhor sobre a nação rebelde: “Vós que imaginais estar longe o dia mau e fazeis chegar o trono da violência,” 6:3.

Pode nos surpreender descobrir que este mesmo povo rebelde ainda mantinha diversas práticas religiosas. Hoje em dia, muitas pessoas acham suficiente fazer parte de alguma igreja e aparecer com alguma frequência nas reuniões de louvor, talvez levando alguma oferta à igreja. Devemos congregar em uma igreja fiel. Hebreus 10:24-25, e devemos fazer as nossas ofertas, 2 Coríntios 9:7, mas Deus quer mais. O povo de Israel levava sacrifícios diários e levava os dízimos até duas vezes por semana, 4:4, mas Deus o rejeitou! Apesar de participarem de alguns atos de adoração, esses israelitas não se converteram ao Senhor (4:6,8,9,10,11). Mesmo pessoas que freqüentam uma igreja e ofertam seu dinheiro podem ser rejeitadas pelo Senhor!

O Prumo de Deus (Amós 7:1-9)

No início do capítulo 7, Amós relata uma série de três visões de julgamento: os gafanhotos, o fogo consumidor e o prumo. Nas duas primeiras, Deus atendeu às súplicas do profeta e desistiu dos seus planos de destruir a nação. Mas na terceira visão, Deus deixou claro que não voltaria atrás. Israel seria julgado.

Amós viu um muro levantado a prumo (7:7). Israel foi construído conforme a planta de Deus, cumprindo as profecias dadas a Abraão, Isaque e Jacó. Quando se trata do povo de Deus, devemos lembrar que a casa pertence ao Senhor. Ele fez a planta original. Israel começou bem, conforme o plano de Deus.

O Senhor tinha um prumo na mão e disse que poria um prumo no meio do povo (7:7-8). Deus voltou, séculos depois da construção original de Israel, para ver se o edifício ainda estava reto segundo a planta original. A mesma medida usada na construção é utilizada para fiscalizar a obra séculos depois. Deus não procurava alterações e “melhoramentos” humanos. Ele queria um povo fiel às instruções originais. Jesus disse que ele nos julgará pela palavra revelada no primeiro século, João 12:48. Devemos nos preocupar com a nossa fidelidade à planta original.

Deus levanta com a espada na mão (7:8-9). Quando a casa não passou na fiscalização divina, Deus mandou derrubá-la! Entendendo a severidade de Deus contra o povo que desviou de seu propósito original, quem teria coragem hoje de mudar alguma coisa na casa dele?

A Rejeição de Amós (Amós 7:10-13)

Quando Amós transmitiu a mensagem de Deus ao povo, ele enfrentou forte oposição. Amazias, sacerdote de Betel, opôs-se ao trabalho de Amós e tentou expulsá-lo do país (7:10-13). Considere as táticas e os argumentos dele:

Usou a sua influência política, pois não tinha argumento das Escrituras (7:10).

Usou o povo – e não a palavra de Deus – como padrão, dizendo: “a terra não pode sofrer as suas palavras” (7:10-11). 

Desprezou o profeta de Deus por ser estrangeiro ao invés de considerar a mensagem dele (7:12). Amós não escolheu o lugar de seu nascimento, mas decidiu ser fiel ao Senhor e pregar a palavra pura de Deus.

Defendeu seu “território” com a autoridade dada pelos homens, citando o santuário do rei – não de Deus! – e o templo do reino – não do Senhor! (7:13).

A Resposta do Profeta (Amós 7:14-17)

Amós não foi intimidado pela censura de Amazias. A réplica dele consiste de três pontos importantes, que ensinam lições importantes para os dias de hoje. Considere as palavras de Amós:

“Não sou profeta, nem discípulo de profeta” (7:14). Amós não tinha o “pedigree” certo para impressionar os homens. Na linguagem moderna, ele teria dito que não fez seminário, nem curso superior de teologia. Ele veio da roça para pregar a palavra de Deus! Ele não pertencia a algum “clube de pastores” que se elevava acima das pessoas comuns, e até acima da própria palavra de Deus.

Amós seria bem-vindo na maioria das igrejas hoje? Pedro poderia pregar nelas? João Batista, com suas roupas rústicas e costumes esquisitos, poderia subir aos púlpitos nas igrejas nas nossas cidades? O próprio Jesus, rejeitado pelos líderes religiosos de sua época, seria aceito pelos líderes hoje?

Muitas igrejas hoje se preocupam muito em impressionar o mundo. Sua literatura e seus sites na Internet destacam os feitos profissionais e educacionais dos homens. Não dá nem para imaginar Pedro apresentando “o nosso irmão, o famoso Doutor Paulo, formado em teologia na escola de Gamaliel, reconhecido internacionalmente como missionário de renome...”. O próprio Paulo considerava tais qualificações “como refugo” (Filipenses 3:4-11) e determinou pregar apenas a mensagem simples e importante de Jesus Cristo crucificado (1 Coríntios 2:1-5). As igrejas de hoje que engrandecem as qualificações carnais dos homens devem sentir profunda vergonha diante de exemplos como Amós, João Batista, os apóstolos e o próprio Jesus.

Mas o Senhor me mandou pregar (7:15). A única autorização que precisamos para pregar a palavra de Deus é a ordem do Senhor! Não depende de diploma, certificado ou qualquer outro documento humano. Jesus enviou seus apóstolos ao mundo (Mateus 28:18-19), e estes equiparam outros servos, que ensinaram outros a continuar fazendo o trabalho do Senhor (2 Timóteo 2:2). 

 Você pode tentar proibir a pregação da verdade, mas não mudará nada da vontade de Deus. Sua rejeição trará a ira de Deus sobre você (7:16-17).

O Prumo de Deus Hoje

A construção deve ser uma casa espiritual com Jesus como a pedra angular (1 Pedro 2:1-8). Ilustrações como esta nos convidam a examinar as nossas práticas à luz das Escrituras, comparando a planta de Deus com o muro torto dos homens. Como o prumo deve ser aplicado hoje? Considere alguns exemplos: 

Pregar Cristo ou pregar doutrinas dos homens (1 Coríntios 2:1-2,5)? Em muitas igrejas hoje, pregações e aulas têm pouco conteúdo bíblico e muitas idéias de psicólogos querendo deixar os ouvintes se sentirem bem. Paulo nos alertou deste perigo e nos deu a resposta certa (2 Timóteo 4:1-5). 

Louvar a Deus, conforme a sua vontade, ou fazer show para atrair os homens? 

Respeitar as instruções de Deus sobre a liderança nas igrejas, ou escolher homens e mulheres conforme a vontade da sociedade? 

Pregar tudo que a Bíblia diz sobre a salvação, ou diluir a palavra para tentar facilitar o ingresso no reino? 

Abrir mão do materialismo e das coisas que o mundo valoriza, ou pregar a prosperidade e a saúde como direitos dos fiéis?

A Fiscalização de Deus

A mensagem de Amós não foi bem aceita, mas foi verdadeira. Ele avisou o povo do perigo de ser religioso sem ser obediente a Deus. Agora, mais de 2.700 anos mais tarde, o que nós faremos com a mensagem deste profeta? Se Deus ficasse no meio do povo religioso hoje – seja católico, seja evangélico – com seu prumo na mão, qual seria o resultado da fiscalização?

Se o muro está torto, devemos ter coragem para derrubá-lo e voltar à planta original!

 

Irmão messias

 O SÁBADO PERTENCE AO SENHOR

O dia de sábado foi dado por Deus, como um dia santificado para rememorar-se a criação, e dar glorias ao Criador. É um dia de comunhão entre a criatura e o Criador. o dia de sábado é destinado à recuperação física de homens e animais.

sábado, por fundamentação bíblica e etimológica, é considerado o sétimo dia da semana, seguindo a sexta-feira  e precedendo o domingo, é um dia de oração e de descanso para judeus e cristãos.

Por ordenação de trabalho e lazer e pela normalização tecnológica atual, o sábado é considerado o sexto dia, sem que isso faça dele o sexto dia real, permanecendo o sábado, o sétimo dia da semana, mesmo com o sábado e o domingo como fim de semana, sendo assim na maioria dos calendários em todo o mundo. Na língua portuguesa o Domingo é o primeiro dia da semana e o Sábado o último.

A palavra sábado, deriva do latim sabbatum, que por sua vez deriva do Shabat hebraico, שבת; transliterado como shabãd, que designa o dia de descanso entre os judeus e alguns grupos de cristãos,

Povos pagãos antigos reverenciavam seus deuses, dedicando o dia de Sábado ao deus Saturno, o que originou em inglês, a denominação Saturn's day, posteriormente abreviada para Saturday, e no holandês,  Zaterdag, com o significado de  Dia de Saturno.

Entre os romanos,  por exemplo, este dia era dedicado a Saturno, deus da agricultura, e representava um dia de descanso na semana pela boa colheita..

 

Etimologia

Os nomes dos dias da semana em português, têm a sua origem na LC. Na maior parte das outras línguas românicas, a sua origem são nomes de deuses pagãos romanos, aos quais os dias eram dedicados, neste caso o sábado era dedicado a divindade romana, Saturnoeste por sua vez equivalente ao deus gregoCronos.

Os povos germânicos adaptaram o sistema introduzido pelos romanos, mas substituíram os deuses romanos por seus deuses, em um processo conhecido como interpretatio germanica. No caso do sábado, no entanto, o nome romano foi emprestado diretamente pelos povos germânicos ocidentais, como pode ser visto na palavra inglesa Saturday, e na palavra holandesa Zaterdag, aparentemente porque nenhum dos deuses germânicos eram considerados contrapartes do deus romano, Saturno. Por outro lado, o nórdico antigo e o alto-alemão não tomavam emprestado o nome do deus romano, como pode ser visto na palavra islandesa, laugardagur; e na palavra alemã, Samstag.

Nos países escandinavos, o sábado é chamado lördaglørdag ou laurdag, sendo o nome derivado da antiga palavra laugr/laug;  daí o nome islandês, Laugardagur, que significa banho, assim Lördag equivale a "dia do banho". Isto é devido à prática Viking de tomar banho aos sábados. Os nomes finlandês e estoniano para o dia, lauantai e laupäev, respectivamente, também são derivados deste termo.

Em japonês, a palavra para sábado é 土曜日 - doyōbi, que significa 'dia do solo' e está associada a dosei: Saturno, o planeta, que significa literalmente "estrela do solo". O elemento Terra foi associado ao planeta Saturno, na astrologia e filosofia chinesas também.

Nas línguas românicas, houve a adoção de nomes derivados de Sabattum. A palavra latina Sabbatum, era originado diretamente do hebreu, Shabbat, de conotação religiosa, pois veio de uma época em que os hebreus formavam um só povo e uma só cultura.

O dia Shabbat,  era o dia de descanso dos israelitas, que por essa razão, afluíam com mais frequência à sinagoga, hoje é o sábado, último dia de seu calendário semanal, sendo este o dia de descanso para os judeus. Durante a Reforma do Calendário Romano sob Constantino I - substituiu-se o nome de Dies Saturni que significa "Dia de Saturno," - forma como os pagãos romanos se referiam ao sábado - para Sabatum, influenciado séculos mais tarde, o nome que este dia receberia em diferentes línguas românicas e na língua alemã, esta última sendo uma língua germânica.

 

Paganismo

Império Romano considerava o sábado, um dia de descanso consagrado Saturno,  ao qual atribuem a origem de Roma, construindo-lhe um templo e um altar à entrada do Fórum, no Capitólio. Atribui-se ainda a Saturno, a criação de divindades, como JunoHércules, e de heróis como Rómulo. Homenageava-se Saturno, com a Festa das Saturnálias, onde todos descansavam dos seus trabalhos.

 

Judaísmo

No judaísmo o sábado שַׁבָּת, pronunciado Shabat, significa descanso, cessação,  repouso, ou interrupção; é o sétimo dia da semana dedicado à oração, e ao descanso, pois segundo a tradição hebraica, Deus descansou no sétimo dia, após completar a criação do universo. Gênesis 2:1-3.

Os judeus consideram proibidas, certas atividades nesse dia.

Na segunda metade do século XIX, grupos restauracionistas, surgidos nos Estados Unidos provocaram divergências nos meios cristãos, quanto a questão da observância do sábado como dia de descanso, quando influenciados pelos Batistas, começaram a também guardar o dia de sábado. Os cristãos consideram o Sábado, o dia de descanso, de origem Bíblica, descrita no 4. o mandamento da lei eterna de Deus, os 10 mandamentos.

A análise imparcial do relato de Gênesis 1-11, descreve um relato Literal, pois o próprio Jesus Cristo, no Novo Testamento, considerava ele como real, sobre a Criação do mundo. A descrição de tarde e manhã na criação de cada dia, a enumeração dos dias da semana e o estudo da palavra dia no seu original hebraico, YOM, que significa um dia de 24 horas. Todos os povos tinham seus mitos de criação. Os hebreus baseados em mitos sumério-babilônicos e egípcios redigiram o relato bíblico da criação.

O sétimo dia é o único que não é qualificado com a expressão "tarde e manhã", mas na expressão "sétimo dia" relatada no texto Gênesis 2:2-3, é a mesma usada como referência ao dia Sábado = descanso, aludindo ao dia de descanso semanal.

Em Êxodo 20:8-11 e Deuteronômio. 5:13-15, a lei de Deus diz claramente que o "sétimo dia é o sábado do SENHOR teu Deus, nele não farás nenhuma obra..."

Segundo o relato bíblico, o sábado tem sua origem na criação do mundo, quando Deus descansou, abençoou e santificou, Gênesis 2:2-3, esse dia..O sábado foi relembrado no 4.o mandamento a partir da instituição do decálogo no Monte Sinai. Portanto, tinha sido dado no Éden, quando não existia nenhuma nação ainda, e é o único mandamento entre os dez que aponta para Deus como o autor da criação, que foi separado, abençoado e santificado por Ele. As três ações de Deus com o Sábado:

Descansou — Deus descansou de suas obras no sétimo dia, proveu um exemplo para suas criaturas, sobre o que elas deveriam fazer também.[3][4]

Abençoou — Deus abençoou o dia de sábado.

Santificou — Deus separou um dia para uso sagrado.

 

O objetivo do sábado

Se desviares o pé de profanar o sábado e de cuidar dos teus próprios interesses no meu santo dia; se chamares ao sábado deleitoso e santo dia do SENHOR, digno de honra e o honrares não seguindo os teus caminhos, não pretendendo fazer a tua própria vontade, nem falando palavras vãs, então te deileitarás no SENHOR... Isaias 58:13-14

Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR teu Deus; não farás nenhum trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu boi, nem o teu jumento, nem animal algum teu, nem o estrangeiro das tuas portas para dentro, para que o teu servo e a tua serva descansem como tu...  Deuteronômio. 5:14

Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas, não vim para revogar, vim para cumprir. Mateus 5:17

...Qual dentre vós será o homem que, tendo uma ovelha, e num sábado esta cair numa cova, não fará todo o esforço tirando-a dali? Ora, quanto mais vale um homem que uma ovelha? Logo, é lícito, nos sábados, fazer o bem.  Mateus 12:12

Em Marcos 1: 30, mostra que Jesus curou a sogra de Pedro num sábado. Em vista do exposto acima temos a considerar que:

o dia de sábado foi dado por Deus como um dia santificado para rememorar-se a criação, e dar glorias ao Criador. É um dia de comunhão entre a criatura e o Criador.

o dia de sábado é destinado à recuperação física de homens e animais.

Ele deverá ser usado também para benefício de terceiros em situação de emergência

Nele não deverá ser feito ou tratado nada que diga respeito às nossas vaidades, futilidades, pretensões e conversas vãs.

É o dia perfeito para a reunião da família e contemplação da natureza.

O sábado,  não foi cancelado e continuará a ser guardado na Nova Terra. Isaias 66:23.

 

 

Irmão messias