segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

ROTINA

             A HABILIDADE DAS MÁS COMPANHIAS

             A habilidade das más companhias: Veja bem se a ávore que lhe quer proporcionar a sombra, não é um simples cardeiro, ou uma frondosa amoreira; o primeiro para lhe oferecer a flor que representa o seu próprio sangue, e a segunda o fruto que simbolisa o seu ingresso na vida fácil; pois o mal é sempre meigo, enquanto prepara a sua vítima... Portanto, não nos devamos iludir-se, com os arvoredos que nos mostram as suas santas cascas; porque os seus âmagos, pode serem malditos. E qualquer um viajante da vida, não deve aceitar jamais, a sombra de uma planta infrutífera; razão pela qual, o seu trajeto vai se manipular em todos os sentidos, e até sujeitar-se a uma mais breve parada, quando talvez nem a desejasse ainda.

             Amigos não se escolhe como se fosse uma fruta no supermaercado, ou um calçado nas lojas de vender sapatos, nem também se deve monetàriamente financiar atenções e sorrisos de quem se deseja conquistar, ou ser conquistado; a não ser que seja retribuindo com os mesmos atos, exceto, a violência. Há muitos meios para se saber  -  se uma certa companhia, é boa ou má... a indesejada nem sempre dispõe de tempo para as suas próprias insistências, então, para que se possa defender dela, basta se ter um pouco mais de calma e perseverança; virtudes que raramente o mal se submete a usá-las, e ainda mais estando desavisado.

Mas, se por desventura a burla o afetou, não se desespére, e nem afronte o seu agente psicológico, porque a sua vida vai correr o risco de ser riscada do mapa; Pois o mal quando algema a sua vítima, inscreve todos os seus entes-queridos, como avais das suas possíveis cartas-de-manga, ou da sua própria culpa; e é aí que se deve ser cautelosamente destimido, não procurando fazer a justiça, com as suas próprias mãos. Mas, procurando as mãos para fazerem a sua própria justiça.