terça-feira, 15 de setembro de 2015

QUEM SÃO OS FILHOS DE ABRAÃO?


Jefherson, do projeto MAHABBA
Faz um esclarecimento bíblico, sobre a descendência árabe.

Os muçulmanos, com aproximadamente 1,3 bilhões de adeptos, são encontrados em centenas de grupos étnicos diferentes ao redor do mundo e, possivelmente, três quarto das pessoas do mundo muçulmano não possuem antecedentes árabes. Contudo, o estilo de vida e cultura árabe de Maomé influenciou profundamente o islamismo.

A herança bíblica árabe é geralmente esquecida ou desconhecida por muitos. Porisso mesmo, saibamos que Ismael se tornou um príncipe árabe e o fundador de muitas tribos árabes, porém, nosso conhecimento sobre a herança bíblica árabe, é superficial.

Abraão é o pai de todos os que creem. De acordo com as promessas de Deus,

cada um é bendito ou maldito, dependendo da sua relação com o pai da fé. Ao longo da história, cristãos, judeus e muçulmanos buscam ostentar seu vínculo com o pai da fé.

A Bíblia é uma grande fonte de informações a respeito das genealogias árabes. E os árabes são um povo semita (descendentes de Sem), tanto quanto os judeus (Gn 10.21-32).

Segundo algumas fontes de pesquisa, existem, no mínimo, três tipos de árabes no Oriente Médio: os jotanianos (da linhagem de Jotão, filho de Gideão), os ismaelitas (da união de Abraão com Hagar) e os queturaítas (da união de Abraão com Quetura).

Todos querem pertencer à família de Abraão. Mas todos os árabes são descendentes de Ismael? Quem são os verdadeiros filhos de Abraão? Os árabes que afirmam ser descendentes de Abraão por meio de Ismael também estão incluídos nas promessas de bênçãos?

Vejamos o que as Escrituras dizem na Bíblia.

A família de Abraão.

Não podemos subestimar a importância de Abraão para as três grandes religiões monoteístas do mundo. Jesus era chamado “filho de Davi, filho de Abraão” (Mateus 1; 1).

O Alcorão menciona Maomé como alguém achegado a Abraão (Surata 3.68).

Deus chamou Abraão para sair de sua terra, dos seus parentes e dos seus pais, para uma terra que ele não tinha ideia de onde seria.

E o prêmio da obediência, as bênçãos, seria endereçado a ele e a todas as nações da terra (Gênesis 12; 1, 3).
A bênção ou a maldição dos povos dependia da posição que Abraão tomasse.

A porta da restauração da humanidade perdida foi aberta com o “sim” dado pelo profeta a Deus.

Foi difícil para Abraão meditar sobre a bênção aos seus descendentes,

visto que ele e sua esposa estavam idosos e,
aos modos de pensar do patriarca, a possibilidade de ter um filho tinha se esgotado.
Deus disse que seu filho seria o herdeiro, porém, a paciência de Sara se esgotou primeiro e, “tentando ajudar a Deus”, pediu a Abraão para tomar a serva egípcia Hagar para que a descendência de Abraão fosse iniciada (Gênesis 16; 2).
Abraão, que tinha 86 anos de idade, teve um momento de fraqueza, chegando a ponto de concordar que realmente deveria “fazer alguma coisa” para que a promessa de Deus se cumprisse.
Obviamente, esse “não” era o caminho que Deus planejara para dar uma descendência numerosa a Abraão. Imediatamente, começaram os problemas. Sara, a legítima esposa, passou a ser desprezada aos olhos de sua serva Hagar quando esta constatou a gravidez. Sara, então, culpa Abraão, que se isenta da responsabilidade deixando a escrava nas mãos de sua esposa que, por sua vez, maltrata tanto a escrava que Hagar decide fugir para o deserto com o filho.

Com a fuga da escrava, parecia que a história tinha se encerrado, mas Deus não abandonaria Hagar. Ele a amava e também a seu filho. O amor de Deus socorre Hagar no deserto. Um anjo é enviado para ajudá-la e convencê-la a voltar para as tendas de Abraão. Deus dá um nome para o filho da escrava: Ismael, que significa “Deus ouve”. Realmente, Deus ouviu o choro de Hagar!

A escrava obedeceu a Deus e voltou para sua senhora, permitindo que Abraão vivesse ao lado de Ismael. Enquanto o menino crescia, Abraão se alegrava, crendo que a promessa de Deus se cumpriria por intermédio daquele menino, porém, a surpresa bateu à porta daquela família. O filho da promessa ainda estava por vir e não seria filho de uma escrava, mas da própria Sara, ainda que, fisiologicamente, fosse algo impossível. Deus não tinha se esquecido da promessa. Nasceu Isaque e, agora, Ismael tinha um rival. Apesar de Isaque ser o filho prometido, isso não diminuía a tremenda bênção sobre Ismael. Ismael deveria ser abençoado, ser frutífero, multiplicar-se,
       
não apenas de maneira normal, mas “extraordinariamente”. Ele seria pai de doze príncipes e não se tornaria apenas uma nação, mas “uma grande nação”.

A descendência de Ismael.
Assim como houve doze patriarcas em Israel e doze filhos de Naor (Gênesis 22; 20), assim também Ismael, considerado por muitos, o patriarca dos árabes, gerou doze príncipes árabes.

Uma característica marcante na vida de Ismael era que ele seria como um “homem bravo” (ACF), “jumento selvagem” (NVI) (Gênesis 16; 12).
Ismael haveria de ser forte, selvagem e livre, e de trato difícil, desprezando a vida na cidade e amando sua liberdade a ponto de não ser capaz de viver com ninguém, nem com seus próprios parentes.
Ismael não desapareceu das páginas da história sagrada e muito menos ficou sem bênção, meramente por não pertencer à linhagem de Israel. Deus tinha um lugar e um destino reservados para ele.

O Messias, da linhagem de Isaque, também seria o Salvador dos demais descendentes de Abraão e de todas as famílias da terra. Entretanto, os descendentes de Ismael se tornaram inimigos ferrenhos de Israel, descendentes de Isaque (Salmo 83; 1, 18).
E permanecem assim até os dias de hoje.

As Escrituras na Bíblia, citam os doze filhos de Ismael, e afirmam que seus descendentes, se estabeleceram na região que vai de Hávila a Sur, (região Leste do Egito e região Norte do deserto de Sinai), na direção de quem vai para Assur (Assíria, região Norte do Iraque).

Abraão habitou por um tempo nessa região. Foi também a habitação dos amalequitas e de outras tribos nômades (Gênesis 25; 18.  (1Samuel 15; 7. e 27; 8)). Além das Escrituras na Bíblia, os assentamentos, como, por exemplo, os de Quedar, Tema, Dumá e Nebaiote também são conhecidos, há mais de dois milênios.
Nebaiote, o filho mais velho de Ismael, que, em hebraico, significa “frutificação”, era chefe tribal árabe (1Crônicas 1; 29).

Sua descendência continuou a ser conhecida por esse nome (Gênesis 17; 20. e 25; 16).

Uma curiosidade histórica é o fato de que a terra de Esaú ou Edom finalmente caiu sob o controle da posteridade de Nebaiote.
Esse clã árabe era vizinho do povo de Quedar. Ambos os nomes aparecem nos registros de Assurbanipal, rei da Assíria (669-626 a.C.).

Embora alguns estudiosos rejeitem a ideia, possivelmente eles foram os antepassados dos nabateus.

Os nabateus eram um povo árabe cujo reino se expandiu, no passado, até Damasco, capital da Síria, um país árabe. Perto do século 4 a.C., eles estavam firmemente estabelecidos em Petra, que atualmente é um sítio arqueológico, com ruínas e construções magníficas, localizado na Jordânia, que também é um país árabe.

Quedar, o segundo filho de Ismael, em hebraico significa “poderoso”. Alguns estudiosos dizem que essa palavra significa “negro” ou “moreno”, uma referência aos efeitos da radiação solar na pele das pessoas que habitam os desertos quentes do Sul da Arábia, onde vivem os beduínos.

O interessante é que, no livro de Cantares de Salomão (1; 5), a esposa diz que “é morena como as tendas de Quedar”.
No Antigo Testamento, o termo Quedar é usado genericamente para indicar as tribos árabes — beduínos (Cantares 1; 5.  Isaías 21; 16, 17. E  42; 11. E  60; 7. e Jeremias 2; 10. e Ezequiel 27; 21).

No Salmo 120; 5. Quedar e Meseque se referem, metaforicamente, a certas tribos bárbaras. Eram negociantes, numerosos em rebanhos e camelos. Alguns deles eram ferozes e temidos guerreiros. Jeremias predisse o julgamento de Quedar, dando a entender que seria destruído por Nabucodonosor (Jeremias 49; 28, 29).

Após serem destruídos parcialmente por Nabucodonosor e Assurbanipal, eles diminuíram em números e em riquezas e se dissolveram em outras tribos árabes. Os estudiosos muçulmanos, ao reconstruírem a genealogia de Maomé, fazem-no descendente de Abraão, de Ismael, por meio de Quedar.

Sam Shamoun, apologista cristão, nega que Maomé seja descendente direto de Ismael, baseado em pesquisas geográficas e étnicas.

Em face de tudo isso, parece claro que a descendência de Ismael apresentou traços culturais, raciais e linguísticos com algumas linhagens árabes existentes nos dias de hoje.

Além disso, as próprias evidências históricas fortalecem a ideia de que os árabes são descendentes de Ismael, mas isso não significa afirmar que a totalidade dos árabes é descendente de Ismael.
    

    Outras descendências.


Descendentes de Jotão:
Alguns árabes se referem a si mesmos como descendentes de Jotão (os árabes lhe chamam de Kahtan) e uma das tribos mais famosas que descendiam dele era Sabá, da qual os descendentes fundaram o reino de Sabá, no Iêmen, incluindo a renomada rainha de Sabá (chamada pelos árabes de Bilquis). A visita dessa rainha a Jerusalém, durante reinado de Salomão, é um exemplo de como o povo de Deus teve influência das “arábias”, mesmo nos tempos do Antigo Testamento. Salomão escreveu um dos salmos messiânicos (Salmo 72), parcialmente, tendo Sabá em mente (veja os versículos 10 e 15). Jesus falou positivamente sobre a rainha de Sabá (Mateus 12; 42).

Aparentemente, pelo menos algumas das tribos semíticas adoravam o Deus de Sem, mesmo sem conhecê-lo inteiramente.

Descendentes de Ló:

No final do capítulo 19 de Gênesis, observamos o aparecimento de duas linhas genealógicas, os moabitas e os amonitas.

Os moabitas foram descendentes de Ló e sua filha mais velha (Gênesis 19; 30, 37). Eles eram arrogantes e inimigos de Israel, mas Deus estava, mais uma vez, usando os babilônios como medida disciplinadora.

Isaías (Capítulos15 e 16) e Jeremias (Capítulo 28) predisseram a queda de Moabe e a redução de um povo arrogante a um povo débil. Os moabitas viveram em sítios vizinhos aos seus irmãos amonitas.

Os amonitas eram descendentes de Amon, filho mais novo de Ló (Gênesis 19; 38) e da sua filha mais jovem. Em Juízes 3; 13, diz que, esse povo se mostrou hostil para com Israel.
Uniu-se em ataque combinado a Israel com outros adversários do povo de Deus.
A capital deles era Rabá.

Posteriormente, essa cidade tomou o nome de Filadélfia, em honra a Ptolomeu Filadelfo. Atualmente, chama-se Aman, capital da Jordânia. A língua deles era semítica. Hoje, todas aquelas regiões são árabes.
A raça amonita desapareceu misturada com outras raças semitas.

Embora não seja possível afirmar com precisão, podemos supor, juntamente com muitos estudiosos em genealogias, que há uma grande possibilidade de alguns árabes de hoje serem descendentes não somente de Ismael, mas também de Ló.

Descendentes de Esaú.

Esaú, da linhagem de Isaque, teve como uma de suas esposas Maalate ou Basemate, irmã de Nebaiote, da linhagem de Ismael (Gênesis 28; 9. 36; 3). As “crianças de Isaque” estavam se misturando com as “crianças de Ismael”, nascendo assim outra linhagem genealógica. Com isso, nasce Reuel, que gerou Naate, Zerá, Samá e Mizá (Gênesis 36; 13).

Certamente, muitos árabes hoje apresentam suas genealogias oriundas dessa estranha, mas verdadeira fusão.

Outra descendência de Abraão:

Depois que Isaque se casou com Rebeca, Gênesis 25 diz que Abraão desposou outra mulher, Quetura, e com ela teve outros filhos. Abraão, já em idade avançada, criou outra família! Todos os filhos de Quetura, eventualmente, tornaram-se chefes das tribos árabes. Uma dessas tribos era Midiã; os midianitas se opuseram ao Israel do profeta Balaão, porém, nem todos os midianitas eram contra os hebreus.

Moisés se casou com Zípora, a filha de Jetro (Êxodo 2; 16, 22), que também era chamado de sacerdote de Mídia. Jetro reconhecia o Deus verdadeiro e até mesmo deu bons conselhos a Moisés que agradaram a Deus (Êxodo 18). Os midianistas, certamente, tiveram alguma revelação de Deus por intermédio de seu pai, Abraão.
Portanto, vemos claramente que os árabes em geral, que reivindicam ter Abraão como pai, certamente pertencem à mesma família e estão ligados a Israel.

A revista Veja apresentou uma reportagem em que as várias populações judaicas não apenas são parentes próximas umas das outras, mas também de palestinos, libaneses e sírios.

A descoberta significa que todos são originários de uma mesma comunidade ancestral, que viveu no Oriente Médio há quatro mil anos.
Em termos genéticos, significa parentesco bem próximo, maior que o existente entre os judeus e a maioria das outras populações.

Quatro milênios representam apenas duzentas gerações, tempo muito curto para mudanças genéticas significativas.
O resultado da pesquisa é coerente com a versão bíblica de que os árabes e os judeus descendem de um ancestral comum, o patriarca Abraão.

Os árabes de hoje e as bênçãos dadas à descendência de Abraão.

Por conveniência, definimos os árabes como o povo que fala o árabe, como língua mãe, e que vive na península arábica e regiões circunvizinhas. Hoje, existem diferentes tipos de etnias dentro da região árabe. Algumas nações se tornaram árabes, pois foram arabizadas, como o Sudão e a Somália. Outras realmente descendem das linhagens dos antepassados.
Mas, afinal, os ismaelitas (filhos de Ismael) são os árabes de hoje?

FJ, historiador judeu, declara que Ismael é pai da nação árabe, conforme creem os árabes. Segundo Josefo, não podemos descartar a profecia de Isaías, que diz que os ismaelitas adorarão o Messias.

Raphael Patai, um judeu, declara em seu livro, Semente de Abraão, que o termo “árabe” está contido nas mesmas inscrições com o termo “Quedar”, filho de Ismael, no século 9 a.C., nas epígrafes assírias.

Patai também encontrou provas que mostram que os árabes foram sinônimos dos “nabateus”, descendentes de Nebaiote.

Em verdade, o mundo árabe hoje é oriundo de um mosaico de etnias, haja vista as diferentes genealogias formadas no decorrer da história. Talvez, Mahmud, Hassan ou quaisquer outros árabes, sejam descendentes de Ismael, por intermédio da descendência de Nebaiote ou Quedar, ou até mesmo por Ló, ou pela nova família de Abraão com Quetura. Não podemos também descartar a possibilidade de os árabes serem descendentes da fusão entre as crianças de Isaque com as de Ismael ou até mesmo por intermédio de Jotão. Em todas essas possibilidades, encontramos a genética do pai Abraão.

A promessa de Deus a Abraão foi clara e específica: “O seu próprio filho será o seu herdeiro” (Gênesis 15; 4). Mas a grande questão é a seguinte: esta promessa de descendência deve ser entendida em termos raciais ou espirituais?
O apóstolo Paulo esclarece a questão em sua carta aos gálatas: “Ora, as promessas foram feitas a Abraão e a seu descendente. A Escritura não diz: E a seus descendentes, como falando de muitos, mas como de um só: E a teu descendente, que é Cristo”
(Gálatas 3; 16).
Todas as promessas feitas a Abraão são cumpridas em Jesus. É por meio do maior Filho de Abraão, Jesus, que a bênção falada em Gênesis alcançará os povos do mundo. A linhagem racial se torna minúscula quando sabemos que podemos ser herdeiros de Abraão, ainda que não sejamos árabes ou judeus.
Jesus nasceu no tempo determinado por Deus (Gálatas 4; 4), como o “descendente” de Abraão. A relação que temos com Jesus se torna fator determinante se pertencemos realmente a Deus ou não.

Paulo resume isso definitivamente ao declarar: “Se vocês são de Cristo, são descendentes de Abraão e herdeiros segundo a promessa” (Gálatas 3; 26, 27, 29).
Louvamos a Deus, pois milhares de árabes encontraram Jesus nestes últimos tempos. E na Bíblia, além dos versículos já mencionados, existem muitos outros que nos dão a esperança de que os árabes, eventualmente, serão salvos. Isaías 60.6,7 relata sobre um tempo em que a glória do Senhor será manifestada: “A multidão de camelos te cobrirá, os dromedários de Midiã e Efá [os descendentes de Abraão por intermédio de Quetura]; todos virão de Sabá [descendentes de Jotão]; trarão ouro e incenso e publicarão os louvores do SENHOR. Todas as ovelhas de Quedar [descendentes de Ismael] se reunirão junto de ti; servir-te-ão os carneiros de Nebaiote; para o meu agrado subirão ao meu altar, e eu tornarei mais gloriosa a casa da minha glória”.

Finalmente, quando olhamos para o Novo Testamento, lá estavam os árabes no dia de Pentecoste (Atos 2; 11). Deus, realmente, quer que sua mensagem alcance os árabes, porque Allahu Mahabba — “Deus é amor”.
Temos de acreditar que Deus salvará os árabes, seja qual for a sua descendência.
Que os milhões de árabes possam ser realmente inseridos na descendência espiritual de Abraão, por intermédio de Jesus, e que a igreja evangélica seja capaz de reconhecer e compreender as promessas dirigidas a esse povo.

O nascimento de Ismael.

“Ora Sarai, mulher de Abrão, não lhe dava filhos, e ele tinha uma serva egípcia, cujo nome era Agar.

“E disse Sarai a Abrão: Eis que o SENHOR me tem impedido de dar à luz; toma, pois, a minha serva; porventura terei filhos dela. E ouviu Abrão a voz de Sarai.

“Assim tomou Sarai, mulher de Abrão, a Agar egípcia, sua serva,

e deu-a por mulher a Abrão seu marido, ao fim de dez anos que Abrão habitara na terra de Canaã.

“E ele possuiu a Agar, e ela concebeu; e vendo ela que concebera, foi sua senhora desprezada aos seus olhos.

“Então disse Sarai a Abrão: Meu agravo seja sobre ti; minha serva pus eu em teu regaço; vendo ela agora que concebeu, sou menosprezada aos seus olhos; o SENHOR julgue entre mim e ti.

“E disse Abrão a Sarai: Eis que tua serva está na tua mão; faze-lhe o que bom é aos teus olhos. E afligiu-a Sarai, e ela fugiu de sua face. E o anjo do SENHOR a achou junto a uma fonte de água no deserto, junto à fonte no caminho de Sur.

“E disse: Agar, serva de Sarai, donde vens, e para onde vais? E ela disse: Venho fugida da face de Sarai, minha senhora. Então lhe disse o anjo do SENHOR: Torna-te para tua senhora, e humilha-te debaixo de suas mãos.

“Disse-lhe mais o anjo do SENHOR: Multiplicarei sobremaneira a tua descendência, que não será contada, por numerosa que será.

“Disse-lhe também o anjo do SENHOR: Eis que concebeste, e darás à luz um filho, e chamarás o seu nome Ismael; porquanto o SENHOR ouviu a tua aflição.

“E ele será homem feroz, e a sua mão será contra todos, e a mão de todos contra ele; e habitará diante da face de todos os seus irmãos.

“E ela chamou o nome do SENHOR, que com ela falava: Tu és Deus que me vê; porque disse: Não olhei eu também para aquele que me vê?

“Por isso se chama aquele poço de Beer-Laai-Rói; eis que está entre Cades e Berede.

“E Agar deu à luz um filho a Abrão; e Abrão chamou o nome do seu filho que Agar tivera, Ismael.

“E era Abrão da idade de oitenta e seis anos, quando Agar deu à luz Ismael” (Gênesis 16; 1, 16).

Quatro referências:

FROESE, Arno.Conflito em família no Oriente Médio.

MCCURRY, Don. Esperança para os muçulmanos.

SHAMOUN, Sam. Ishmael is not the father of Muhammad.

The Arabs in Bible Prophecy.


Procure-as, e reintere-se deste exame.


Irmão messias



                                             
Judeus, árabes e    muçulmanos

"Por que os judeus e os árabes/muçulmanos se odeiam?"

Primeiro, é importante entender que nem todos os árabes são muçulmanos, e nem todos os muçulmanos são árabes. Enquanto a maioria dos árabes é muçulmana, há muitos árabes não-muçulmanos.

Além disso, há significantemente mais muçulmanos não árabes (em áreas como a Indonésia e a Malásia) do que muçulmanos árabes.
Segundo, é importante lembrar que nem todos os árabes odeiam os judeus, que nem todos os muçulmanos odeiam os judeus, e que nem todos os judeus odeiam os árabes e os muçulmanos. Nós devemos ter o cuidado de não estereotipar as pessoas.

No entanto, dito isso, falando em sentido geral, árabes e muçulmanos têm desgosto e desconfiança dos judeus, e vice-versa.

Se há uma explicação bíblica explícita para esta animosidade, ela remonta aos tempos de Abraão. Os judeus são descendentes de Isaque, filho de Abraão.

Os árabes são descendentes de Ismael, também filho de Abraão. Sendo Ismael filho de uma mulher escrava (Gênesis 16; 1, 6) e Isaque sendo o filho prometido que herdaria as promessas feitas a Abraão (Gênesis 21; 1, 3), obviamente haveria alguma animosidade entre os dois filhos.

Como resultado das provocações de Ismael contra Isaque (Gênesis 21; 9), Sara disse para Abraão mandar embora Agar e Ismael (Gênesis 21;11, 21).

Isto causou no coração de Ismael ainda mais contenda contra Isaque.

Um anjo até profetizou a Agar que Ismael viveria em hostilidade contra todos os seus irmãos (Gênesis 16; 11, 12).

A religião do Islã, à qual a maioria dos árabes é aderente, tornou essa hostilidade mais profunda. O Alcorão contém instruções de certa forma contraditórias para os muçulmanos em relação aos judeus.
Em certo ponto, ele instrui os muçulmanos a tratar os judeus como irmãos, mas em outro ponto, ordena que os muçulmanos ataquem os judeus que se recusam a se converter ao Islã.

O Alcorão também introduz um conflito sobre o qual filho de Abraão era realmente o filho da promessa. As Escrituras hebraicas dizem que era Isaque.
O Alcorão diz que era Ismael.
O Alcorão ensina que foi Ismael a quem Abraão quase sacrificou ao Senhor, não Isaque (em contradição a Gênesis capítulo 22). Este debate sobre quem era o filho da promessa contribui para a hostilidade de hoje em dia.
No entanto, a antiga raiz de hostilidade entre Isaque e Ismael não explica toda a hostilidade entre os judeus e os árabes de hoje. Na verdade, por milhares de anos durante a história do Oriente Médio, os judeus e os árabes viveram em relativa paz e indiferença entre si.

A causa primária da hostilidade tem uma origem moderna. Após a Segunda Guerra Mundial, quando as Nações Unidas deram uma porção da terra de Israel para o povo judeu, a terra na época era habitada principalmente por árabes (os palestinos).

A maioria dos árabes protestou veementemente contra o fato da nação de Israel ocupar aquela terra. As nações árabes se uniram e atacaram Israel em uma tentativa de exterminá-los da terra – mas eles foram derrotados por Israel. Desde então, tem havido grande hostilidade entre Israel e seus vizinhos árabes. Se você olhar num mapa,

Israel tem uma pequena faixa de terra e está cercado por nações árabes muito maiores, como a Jordânia, a Síria, a Arábia Saudita, o Iraque e o Egito.
                                      
O nosso ponto de vista é que, biblicamente falando, Israel tem o direito de existir como uma nação em sua própria terra.

 Deus deu a terra de Israel aos descendentes de Jacó, neto de Abraão.
Ao mesmo tempo, nós acreditamos que Israel deveria buscar a paz e mostrar respeito pelos seus vizinhos árabes.
Salmos 122; 6 declara:
“Orai pela paz de Jerusalém!
Sejam prósperos os que te amam.”



Irmão messias









                                 
Gênesis:

Isaque, o filho unigênito de Abraão. Igreja livre e Igreja escrava.
O Patriarca Isaque, filho de Abraão e de Sara. O unigênito de Abraão. 
O nascimento de Isaque foi promessa do Senhor para Abraão e Sara, descrito no Livro de Gênesis, capítulo 18.
O nascimento de Isaque está descrito no Livro de Gênesis, capítulo 21.
Glossário: 
Unigênito: Único gerado por seus pais. Filho único. 
Primogênito: O filho mais velho. 
Primogenitura: Prioridade de idade entre irmãos e irmãs. O primogênito era consagrado ao Senhor.
As Escrituras Sagradas, na Bíblia, mostram-nos no evangelho de João,   capítulo 1, versículo 13, 
onde há uma distinção muito clara, entre o que é gerado conforme a vontade de Deus, e o que é gerado conforme a vontade do sangue, da carne e do homem.
A vontade de Deus está vinculada à perfeita realização de todas as coisas dentro do tempo para todas as coisas.
Quando Deus chamou Abrão, em Gênesis capítulo 12, fez promessas. Afirmou Deus que faria de Abrão uma grande nação. 
(o nome passa para Abraão em Gênesis, capítulo 17)
O tempo passou fatos ocorreram desde a saída de Abrão da sua terra. Chegando no capítulo 15 de Gênesis, Abrão diz ao Senhor no versículo 2 que estava sem filhos e que o mordomo da casa é o damasceno Eliézer e, que um nascido na casa será o herdeiro. No versículo 4, em seguida, o Senhor diz que aquele não seria seu herdeiro, mas o herdeiro seria aquele que nascesse das entranhas de Abrão através da sua esposa Sara.

Um filho gerado pela semente de Abrão com Sara.
Entretanto, o tempo passa e Sarai (depois é chamada Sara, cap 17:15), incomoda-se com a espera da promessa e antecipa a geração de um filho dando a sua serva egípcia Hagar para Abraão gerar filho dela.
Hagar concebeu e teve um filho que recebeu o nome de Ismael. Abraão tinha 86 anos quando Ismael nasceu.
Em Gênesis 17:16, Deus diz para Abraão que Sara terá um filho, que receberá o nome de Isaque, com o qual estabelecerá o concerto perpétuo, e que será mãe de nações, reis e povos sairão dela.
Deus diz que Ismael também será uma grande nação, MAS, o concerto será estabelecido com Isaque.
No capítulo 21 de Gênesis nasce Isaque, que aos oito dias é circuncidado. Abraão tinha cem anos e Sara noventa quando nasceu Isaque.
                              
Em seguida, no capítulo 22, Deus tentou Abraão dizendo para oferecer Isaque em holocausto.
Agora, damos um salto e vamos para a carta aos Hebreus, capítulo 11, versículo 17, que diz: " Pela fé ofereceu Abraão a Isaque, quando foi provado, sim aquele que recebera as promessas ofereceu o seu unigênito. " (destaque meu)
Isaque, sendo o segundo filho de Abraão, foi chamado de unigênito.
O filho de Abraão, Ismael, nascido da escrava, seria uma grande nação, os ismaelitas. Os árabes, seguindo o exemplo de Maomé, dizem-se descendentes de Ismael. 
Deus diz que o filho da escrava não terá herança com o filho da livre. 
Deus diz que de Isaque chamaria a descendência, o povo de Deus, nascido da livre, por promessa.
O apóstolo Paulo na carta aos Gálatas, capítulo 4, versículos 21 ao 31,

faz uma exposição importantíssima para compreendermos as alegorias, figuras e sombras das coisas futuras. 
Diz o texto: 
" Dizei-me os que quereis estar debaixo da lei, não ouvis vós a lei? Porque está escrito que Abraão teve dois filhos, um da escrava e outro da livre. 
Todavia o que era da escrava nasceu segundo a carne, mas, o que era da livre, por promessa. 
O que se entende por alegoria: porque eles são os dois concertos, um do monte Sinai, gerando filhos para a servidão, que é Hagar. 
Ora, esta Hagar é Sinai, um monte de Arábia, que corresponde à Jerusalém que agora existe, pois é escrava com seus filhos. 
Mas a Jerusalém que é de cima, é livre; a qual é mãe de todos nós. ... Mas nós, irmãos, somos filhos da promessa como Isaque. 
Mas, como então aquele que era gerado segundo a carne perseguia o que era gerado segundo o Espírito,

assim é também agora. 
Mas, que diz a Escritura? Lança fora a escrava e seu filho, porque de modo algum o filho da escrava herdará com o filho da livre. 
De maneira que, irmãos, somos filhos, não da escrava, mas da livre. "
A dimensão que alcança esse breve texto da Palavra de Deus, através do apóstolo Paulo, resolve muitas questões que surgem no meio do povo de Deus: 

Quem está seguindo a Lei do Velho Testamento é escravo e não livre; escravo não é filho; 

Se está seguindo a Lei do Velho Testamento AINDA não nasceu de novo pelo Espírito Santo, pois o Espírito Santo da Graça é para aquele que nasce pela nova aliança em Jesus Cristo, que não segue as Leis do Velho Testamento; 


Todos os que seguem a Lei com pesados fardos e acreditam que se deixar de cumprir certas ordenanças não serão salvos, essa doutrina é anátema, maldita - a justificação é pelas obras da Lei do Velho Testamento, pelo poder da carne; 

Toda doutrina que impõe condicionantes da Lei do Velho Testamento para ser salvo ou abençoado espiritualmente, fisicamente ou materialmente, anula a graça de Jesus Cristo, é anátema, maldita - mais comuns: dízimos e guardar dia de sábado; 

Os que são da Lei têm suas obras segundo a carne e não segundo o Espírito Santo; 

Resulta também que é impossível chamar de irmão um que não seja nascido de PAIS LEGÍTIMOS; 

                     
O preço da cruz não dá direito a chamar de irmão quem não é nascido de Deus - isso é estratégia para ecumenismo e não estratégia para salvação - quem faz isso tenha certeza que no ministério já tem coisa errada acontecendo; 

Ser carismático, ser adorador de Jesus e de santos em forma de ídolos, ser adorador de Jesus e adorar anjos, acreditar em Jesus e servir outros deuses quaisquer existentes neste mundo, não concede a graça de ser chamado de irmão e nem filho de Deus. Quando isso ocorre, há confusão e espíritos de demônios agem com liberdade; 

Outro texto para considerar está na carta do apóstolo Paulo aos Romanos, capítulo 9, versículos 6 ao 10, que diz: 
" Não que a Palavra de Deus, haja falhado, porque nem todos os que são de Israel, são israelitas; 
Nem por serem descendência de Abraão, são todos filhos!
                                
Mas, em Isaque, será chamada a tua descendência. 
Isto é: não são os filhos da carne que, são filhos de Deus, mas os filhos da promessa são contados como descendência. 
Porque a palavra da promessa é esta: Por este tempo virei, e Sara terá um filho. 
E não somente esta, mas também Rebeca, quando concebeu de um Isaque, de Isaque nosso pai. "
ISAQUE, O UNIGÊNITO. Mesmo sendo o segundo filho de Abraão, era considerado, por Deus, o único filho.
Para nós, isso vem esclarecer que somente são filhos os que são gerados DE PAIS LEGÍTIMOS, e não conforme a vontade da carne por pais ilegítimos.
Quando a escrava Hagar gerou Ismael, foi gerado um filho ilegítimo, pela vontade da carne, conforme a vontade de homem, e não de Deus. 
O filho da vontade da carne nasce dentro do tempo da vontade do homem.

                             
Pelo texto que Paulo escreveu acima, as igrejas escravas nascem da vontade da carne e, por isso, são regidas pela Lei do Velho Testamento. 

Usam o nome de Jesus Cristo, mas A MÃE (IGREJA), NÃO É A LEGÍTIMA, por causa da doutrina da Lei.
Pela doutrina da Lei, o espírito é o da Lei, que gera filhos pelo " espírito de escravidão ".
Os que nascem da Lei são gerados pelo espírito da Lei e os que nascem da graça, são gerados pelo Espírito Santo da Graça, a Nova Aliança em Jesus Cristo.
Pela Lei = escravo. Pela Graça = filho.
Doutrinas da Lei do Velho Testamento.
As mais conhecidas doutrinas da Lei do Velho Testamento:

                            
Dízimos e                                          guardar o dia do Sábado. 

Seguir essas doutrinas é ser escravo e não filho. Vive pela Lei e não pela plena graça de Jesus Cristo. 

Seguir essas doutrinas não herda as promessas da Nova Aliança em Jesus Cristo, pois são filhos da Igreja escrava.
Não me faça agravo por ter de escrever isso, questione a Palavra de Deus que assim afirma, Amém.
Uma igreja que segue a Lei do Velho Testamento, fatalmente cai em idolatria (já é idólatra), corrupção, falsas doutrinas, falsas profecias e blasfêmias porque o espírito do engano age no meio.
Igreja que se diz evangélica e vive pela Lei do Velho Testamento, ao seu tempo, conforme a revelação, a iniquidade será tal que o iníquo "no púlpito" será desmascarado.
                            
O inimigo está já nos púlpitos com aparência de filho de Deus. Diabos, nesses dias, já lideram rebanhos que se dizem de Deus. As obras são aparentemente iguais, mas, o evangelho e a interpretação da Palavra é outra. É outro espírito. A falsa graça.
Se possível, até os escolhidos seriam enganados. 

Qual o último lugar, o limite, o extremo, onde o engano manifesta / manifestará? É exatamente aí o fim da linha, porque aonde a Verdade passa, fica o CLARÃO, e ali a mentira não permace.
Portanto, fica assim bem claro que,  o último lugar onde o inimigo JÁ ESTÁ, líder de igreja que se diz evangélica.
Assim, Jesus Cristo é o Filho Unigênito. O Filho de Deus, gerado pelo Deus vivo e, ao mesmo tempo é o primogênito de toda a criação.
                               
Como? Entre os irmãos, filhos de Deus, nascidos de novo pelo poder de Deus, pelo Espírito Santo, Jesus é o primogênito, o irmão mais velho. 
Mesmo chamados de filhos de Deus, pela graça, não é removida a posição de Jesus de Unigênito do Pai.
Jesus Unigênito é a plenitude do Filho de Deus gerado em Glória em corpo glorioso, sem corrupção.



Irmão messias