QUEM SÃO OS FILHOS DE ABRAÃO?
Jefherson, do
projeto MAHABBA
Faz um esclarecimento bíblico, sobre a descendência árabe.
Os muçulmanos, com aproximadamente 1,3 bilhões de adeptos, são encontrados em centenas de grupos étnicos diferentes ao redor do mundo e, possivelmente, três quarto das pessoas do mundo muçulmano não possuem antecedentes árabes. Contudo, o estilo de vida e cultura árabe de Maomé influenciou profundamente o islamismo.
A herança bíblica árabe é geralmente esquecida ou desconhecida por muitos. Porisso mesmo, saibamos que Ismael se tornou um príncipe árabe e o fundador de muitas tribos árabes, porém, nosso conhecimento sobre a herança bíblica árabe, é superficial.
Abraão é o pai de todos os que creem. De acordo com as promessas de Deus,
Os muçulmanos, com aproximadamente 1,3 bilhões de adeptos, são encontrados em centenas de grupos étnicos diferentes ao redor do mundo e, possivelmente, três quarto das pessoas do mundo muçulmano não possuem antecedentes árabes. Contudo, o estilo de vida e cultura árabe de Maomé influenciou profundamente o islamismo.
A herança bíblica árabe é geralmente esquecida ou desconhecida por muitos. Porisso mesmo, saibamos que Ismael se tornou um príncipe árabe e o fundador de muitas tribos árabes, porém, nosso conhecimento sobre a herança bíblica árabe, é superficial.
Abraão é o pai de todos os que creem. De acordo com as promessas de Deus,
cada um é bendito ou
maldito, dependendo da sua relação com o pai da fé. Ao longo da história,
cristãos, judeus e muçulmanos buscam ostentar seu vínculo com o pai da fé.
A Bíblia é uma grande fonte de informações a respeito das genealogias árabes. E os árabes são um povo semita (descendentes de Sem), tanto quanto os judeus (Gn 10.21-32).
Segundo algumas fontes de pesquisa, existem, no mínimo, três tipos de árabes no Oriente Médio: os jotanianos (da linhagem de Jotão, filho de Gideão), os ismaelitas (da união de Abraão com Hagar) e os queturaítas (da união de Abraão com Quetura).
Todos querem pertencer à família de Abraão. Mas todos os árabes são descendentes de Ismael? Quem são os verdadeiros filhos de Abraão? Os árabes que afirmam ser descendentes de Abraão por meio de Ismael também estão incluídos nas promessas de bênçãos?
Vejamos o que as Escrituras dizem na Bíblia.
A Bíblia é uma grande fonte de informações a respeito das genealogias árabes. E os árabes são um povo semita (descendentes de Sem), tanto quanto os judeus (Gn 10.21-32).
Segundo algumas fontes de pesquisa, existem, no mínimo, três tipos de árabes no Oriente Médio: os jotanianos (da linhagem de Jotão, filho de Gideão), os ismaelitas (da união de Abraão com Hagar) e os queturaítas (da união de Abraão com Quetura).
Todos querem pertencer à família de Abraão. Mas todos os árabes são descendentes de Ismael? Quem são os verdadeiros filhos de Abraão? Os árabes que afirmam ser descendentes de Abraão por meio de Ismael também estão incluídos nas promessas de bênçãos?
Vejamos o que as Escrituras dizem na Bíblia.
A família de Abraão.
Não podemos subestimar a importância de Abraão para as três grandes religiões monoteístas do mundo. Jesus era chamado “filho de Davi, filho de Abraão” (Mateus 1; 1).
Não podemos subestimar a importância de Abraão para as três grandes religiões monoteístas do mundo. Jesus era chamado “filho de Davi, filho de Abraão” (Mateus 1; 1).
O Alcorão menciona
Maomé como alguém achegado a Abraão (Surata 3.68).
Deus chamou Abraão para sair de sua terra, dos seus parentes e dos seus pais, para uma terra que ele não tinha ideia de onde seria.
Deus chamou Abraão para sair de sua terra, dos seus parentes e dos seus pais, para uma terra que ele não tinha ideia de onde seria.
E o prêmio da
obediência, as bênçãos, seria endereçado a ele e a todas as nações da terra (Gênesis
12; 1, 3).
A bênção ou a
maldição dos povos dependia da posição que Abraão tomasse.
A porta da
restauração da humanidade perdida foi aberta com o “sim” dado pelo profeta a
Deus.
Foi difícil para Abraão meditar sobre a bênção aos seus descendentes,
Foi difícil para Abraão meditar sobre a bênção aos seus descendentes,
visto que ele e sua
esposa estavam idosos e,
aos modos de pensar do
patriarca, a possibilidade de ter um filho tinha se esgotado.
Deus disse que seu
filho seria o herdeiro, porém, a paciência de Sara se esgotou primeiro e,
“tentando ajudar a Deus”, pediu a Abraão para tomar a serva egípcia Hagar para
que a descendência de Abraão fosse iniciada (Gênesis 16; 2).
Abraão, que tinha 86
anos de idade, teve um momento de fraqueza, chegando a ponto de concordar que
realmente deveria “fazer alguma coisa” para que a promessa de Deus se
cumprisse.
Obviamente, esse “não” era o caminho que Deus planejara para dar uma descendência numerosa a Abraão. Imediatamente, começaram os problemas. Sara, a legítima esposa, passou a ser desprezada aos olhos de sua serva Hagar quando esta constatou a gravidez. Sara, então, culpa Abraão, que se isenta da responsabilidade deixando a escrava nas mãos de sua esposa que, por sua vez, maltrata tanto a escrava que Hagar decide fugir para o deserto com o filho.
Obviamente, esse “não” era o caminho que Deus planejara para dar uma descendência numerosa a Abraão. Imediatamente, começaram os problemas. Sara, a legítima esposa, passou a ser desprezada aos olhos de sua serva Hagar quando esta constatou a gravidez. Sara, então, culpa Abraão, que se isenta da responsabilidade deixando a escrava nas mãos de sua esposa que, por sua vez, maltrata tanto a escrava que Hagar decide fugir para o deserto com o filho.
Com a fuga da
escrava, parecia que a história tinha se encerrado, mas Deus não abandonaria
Hagar. Ele a amava e também a seu filho. O amor de Deus socorre Hagar no
deserto. Um anjo é enviado para ajudá-la e convencê-la a voltar para as tendas
de Abraão. Deus dá um nome para o filho da escrava: Ismael, que significa “Deus
ouve”. Realmente, Deus ouviu o choro de Hagar!
A escrava obedeceu a Deus e voltou para sua senhora, permitindo que Abraão vivesse ao lado de Ismael. Enquanto o menino crescia, Abraão se alegrava, crendo que a promessa de Deus se cumpriria por intermédio daquele menino, porém, a surpresa bateu à porta daquela família. O filho da promessa ainda estava por vir e não seria filho de uma escrava, mas da própria Sara, ainda que, fisiologicamente, fosse algo impossível. Deus não tinha se esquecido da promessa. Nasceu Isaque e, agora, Ismael tinha um rival. Apesar de Isaque ser o filho prometido, isso não diminuía a tremenda bênção sobre Ismael. Ismael deveria ser abençoado, ser frutífero, multiplicar-se,
A escrava obedeceu a Deus e voltou para sua senhora, permitindo que Abraão vivesse ao lado de Ismael. Enquanto o menino crescia, Abraão se alegrava, crendo que a promessa de Deus se cumpriria por intermédio daquele menino, porém, a surpresa bateu à porta daquela família. O filho da promessa ainda estava por vir e não seria filho de uma escrava, mas da própria Sara, ainda que, fisiologicamente, fosse algo impossível. Deus não tinha se esquecido da promessa. Nasceu Isaque e, agora, Ismael tinha um rival. Apesar de Isaque ser o filho prometido, isso não diminuía a tremenda bênção sobre Ismael. Ismael deveria ser abençoado, ser frutífero, multiplicar-se,
não apenas de
maneira normal, mas “extraordinariamente”. Ele seria pai de doze príncipes e
não se tornaria apenas uma nação, mas “uma grande nação”.
A descendência de Ismael.
Assim como houve doze patriarcas em Israel e doze filhos de Naor (Gênesis 22; 20), assim também Ismael, considerado por muitos, o patriarca dos árabes, gerou doze príncipes árabes.
Uma característica marcante na vida de Ismael era que ele seria como um “homem bravo” (ACF), “jumento selvagem” (NVI) (Gênesis 16; 12).
A descendência de Ismael.
Assim como houve doze patriarcas em Israel e doze filhos de Naor (Gênesis 22; 20), assim também Ismael, considerado por muitos, o patriarca dos árabes, gerou doze príncipes árabes.
Uma característica marcante na vida de Ismael era que ele seria como um “homem bravo” (ACF), “jumento selvagem” (NVI) (Gênesis 16; 12).
Ismael haveria de
ser forte, selvagem e livre, e de trato difícil, desprezando a vida na cidade e
amando sua liberdade a ponto de não ser capaz de viver com ninguém, nem com
seus próprios parentes.
Ismael não desapareceu das páginas da história sagrada e muito menos ficou sem bênção, meramente por não pertencer à linhagem de Israel. Deus tinha um lugar e um destino reservados para ele.
Ismael não desapareceu das páginas da história sagrada e muito menos ficou sem bênção, meramente por não pertencer à linhagem de Israel. Deus tinha um lugar e um destino reservados para ele.
O Messias, da linhagem
de Isaque, também seria o Salvador dos demais descendentes de Abraão e de todas
as famílias da terra. Entretanto, os descendentes de Ismael se tornaram
inimigos ferrenhos de Israel, descendentes de Isaque (Salmo 83; 1, 18).
E permanecem assim
até os dias de hoje.
As Escrituras na Bíblia, citam os doze filhos de Ismael, e afirmam que seus descendentes, se estabeleceram na região que vai de Hávila a Sur, (região Leste do Egito e região Norte do deserto de Sinai), na direção de quem vai para Assur (Assíria, região Norte do Iraque).
As Escrituras na Bíblia, citam os doze filhos de Ismael, e afirmam que seus descendentes, se estabeleceram na região que vai de Hávila a Sur, (região Leste do Egito e região Norte do deserto de Sinai), na direção de quem vai para Assur (Assíria, região Norte do Iraque).
Abraão habitou por
um tempo nessa região. Foi também a habitação dos amalequitas e de outras
tribos nômades (Gênesis 25; 18. (1Samuel
15; 7. e 27; 8)). Além das Escrituras na Bíblia, os assentamentos, como, por
exemplo, os de Quedar, Tema, Dumá e Nebaiote também são conhecidos, há mais de
dois milênios.
Nebaiote, o filho
mais velho de Ismael, que, em hebraico, significa “frutificação”, era chefe
tribal árabe (1Crônicas 1; 29).
Sua descendência
continuou a ser conhecida por esse nome (Gênesis 17; 20. e 25; 16).
Uma curiosidade
histórica é o fato de que a terra de Esaú ou Edom finalmente caiu sob o
controle da posteridade de Nebaiote.
Esse clã árabe era
vizinho do povo de Quedar. Ambos os nomes aparecem nos registros de
Assurbanipal, rei da Assíria (669-626 a.C.).
Embora alguns
estudiosos rejeitem a ideia, possivelmente eles foram os antepassados dos
nabateus.
Os nabateus eram um povo árabe cujo reino se expandiu, no passado, até Damasco, capital da Síria, um país árabe. Perto do século 4 a.C., eles estavam firmemente estabelecidos em Petra, que atualmente é um sítio arqueológico, com ruínas e construções magníficas, localizado na Jordânia, que também é um país árabe.
Os nabateus eram um povo árabe cujo reino se expandiu, no passado, até Damasco, capital da Síria, um país árabe. Perto do século 4 a.C., eles estavam firmemente estabelecidos em Petra, que atualmente é um sítio arqueológico, com ruínas e construções magníficas, localizado na Jordânia, que também é um país árabe.
Quedar, o segundo
filho de Ismael, em hebraico significa “poderoso”. Alguns estudiosos dizem que
essa palavra significa “negro” ou “moreno”, uma referência aos efeitos da
radiação solar na pele das pessoas que habitam os desertos quentes do Sul da
Arábia, onde vivem os beduínos.
O interessante é
que, no livro de Cantares de Salomão (1; 5), a esposa diz que “é morena como as
tendas de Quedar”.
No Antigo
Testamento, o termo Quedar é usado genericamente para indicar as tribos árabes
— beduínos (Cantares 1; 5. Isaías 21; 16,
17. E 42; 11. E 60; 7. e Jeremias 2; 10. e Ezequiel 27; 21).
No Salmo 120; 5.
Quedar e Meseque se referem, metaforicamente, a certas tribos bárbaras. Eram negociantes,
numerosos em rebanhos e camelos. Alguns deles eram ferozes e temidos
guerreiros. Jeremias predisse o julgamento de Quedar, dando a entender que
seria destruído por Nabucodonosor (Jeremias 49; 28, 29).
Após serem
destruídos parcialmente por Nabucodonosor e Assurbanipal, eles diminuíram em
números e em riquezas e se dissolveram em outras tribos árabes. Os estudiosos
muçulmanos, ao reconstruírem a genealogia de Maomé, fazem-no descendente de
Abraão, de Ismael, por meio de Quedar.
Sam Shamoun, apologista cristão,
nega que Maomé seja descendente
direto de Ismael, baseado em pesquisas geográficas e étnicas.
Em face de tudo isso, parece claro que a descendência de Ismael apresentou traços culturais, raciais e linguísticos com algumas linhagens árabes existentes nos dias de hoje.
Em face de tudo isso, parece claro que a descendência de Ismael apresentou traços culturais, raciais e linguísticos com algumas linhagens árabes existentes nos dias de hoje.
Além disso, as
próprias evidências históricas fortalecem a ideia de que os árabes são
descendentes de Ismael, mas isso não significa afirmar que a totalidade dos
árabes é descendente de Ismael.
Outras descendências.
Descendentes de Jotão:
Alguns árabes se referem a si mesmos como descendentes de Jotão (os árabes lhe chamam de Kahtan) e uma das tribos mais famosas que descendiam dele era Sabá, da qual os descendentes fundaram o reino de Sabá, no Iêmen, incluindo a renomada rainha de Sabá (chamada pelos árabes de Bilquis). A visita dessa rainha a Jerusalém, durante reinado de Salomão, é um exemplo de como o povo de Deus teve influência das “arábias”, mesmo nos tempos do Antigo Testamento. Salomão escreveu um dos salmos messiânicos (Salmo 72), parcialmente, tendo Sabá em mente (veja os versículos 10 e 15). Jesus falou positivamente sobre a rainha de Sabá (Mateus 12; 42).
Aparentemente, pelo menos algumas das tribos semíticas adoravam o Deus de Sem, mesmo sem conhecê-lo inteiramente.
Alguns árabes se referem a si mesmos como descendentes de Jotão (os árabes lhe chamam de Kahtan) e uma das tribos mais famosas que descendiam dele era Sabá, da qual os descendentes fundaram o reino de Sabá, no Iêmen, incluindo a renomada rainha de Sabá (chamada pelos árabes de Bilquis). A visita dessa rainha a Jerusalém, durante reinado de Salomão, é um exemplo de como o povo de Deus teve influência das “arábias”, mesmo nos tempos do Antigo Testamento. Salomão escreveu um dos salmos messiânicos (Salmo 72), parcialmente, tendo Sabá em mente (veja os versículos 10 e 15). Jesus falou positivamente sobre a rainha de Sabá (Mateus 12; 42).
Aparentemente, pelo menos algumas das tribos semíticas adoravam o Deus de Sem, mesmo sem conhecê-lo inteiramente.
Descendentes de Ló:
No final do capítulo 19 de Gênesis, observamos o aparecimento de duas linhas genealógicas, os moabitas e os amonitas.
Os moabitas foram descendentes de Ló e sua filha mais velha (Gênesis 19; 30, 37). Eles eram arrogantes e inimigos de Israel, mas Deus estava, mais uma vez, usando os babilônios como medida disciplinadora.
No final do capítulo 19 de Gênesis, observamos o aparecimento de duas linhas genealógicas, os moabitas e os amonitas.
Os moabitas foram descendentes de Ló e sua filha mais velha (Gênesis 19; 30, 37). Eles eram arrogantes e inimigos de Israel, mas Deus estava, mais uma vez, usando os babilônios como medida disciplinadora.
Isaías (Capítulos15
e 16) e Jeremias (Capítulo 28) predisseram a queda de Moabe e a redução de um
povo arrogante a um povo débil. Os moabitas viveram em sítios vizinhos aos seus
irmãos amonitas.
Os amonitas eram descendentes de Amon, filho mais novo de Ló (Gênesis 19; 38) e da sua filha mais jovem. Em Juízes 3; 13, diz que, esse povo se mostrou hostil para com Israel.
Os amonitas eram descendentes de Amon, filho mais novo de Ló (Gênesis 19; 38) e da sua filha mais jovem. Em Juízes 3; 13, diz que, esse povo se mostrou hostil para com Israel.
Uniu-se em ataque
combinado a Israel com outros adversários do povo de Deus.
A capital deles era
Rabá.
Posteriormente, essa
cidade tomou o nome de Filadélfia, em honra a Ptolomeu Filadelfo. Atualmente,
chama-se Aman, capital da Jordânia. A língua deles era semítica. Hoje, todas
aquelas regiões são árabes.
A raça amonita
desapareceu misturada com outras raças semitas.
Embora não seja possível afirmar com precisão, podemos supor, juntamente com muitos estudiosos em genealogias, que há uma grande possibilidade de alguns árabes de hoje serem descendentes não somente de Ismael, mas também de Ló.
Descendentes de Esaú.
Esaú, da linhagem de Isaque, teve como uma de suas esposas Maalate ou Basemate, irmã de Nebaiote, da linhagem de Ismael (Gênesis 28; 9. 36; 3). As “crianças de Isaque” estavam se misturando com as “crianças de Ismael”, nascendo assim outra linhagem genealógica. Com isso, nasce Reuel, que gerou Naate, Zerá, Samá e Mizá (Gênesis 36; 13).
Embora não seja possível afirmar com precisão, podemos supor, juntamente com muitos estudiosos em genealogias, que há uma grande possibilidade de alguns árabes de hoje serem descendentes não somente de Ismael, mas também de Ló.
Descendentes de Esaú.
Esaú, da linhagem de Isaque, teve como uma de suas esposas Maalate ou Basemate, irmã de Nebaiote, da linhagem de Ismael (Gênesis 28; 9. 36; 3). As “crianças de Isaque” estavam se misturando com as “crianças de Ismael”, nascendo assim outra linhagem genealógica. Com isso, nasce Reuel, que gerou Naate, Zerá, Samá e Mizá (Gênesis 36; 13).
Certamente, muitos
árabes hoje apresentam suas genealogias oriundas dessa estranha, mas verdadeira
fusão.
Outra descendência de Abraão:
Depois que Isaque se casou com Rebeca, Gênesis 25 diz que Abraão desposou outra mulher, Quetura, e com ela teve outros filhos. Abraão, já em idade avançada, criou outra família! Todos os filhos de Quetura, eventualmente, tornaram-se chefes das tribos árabes. Uma dessas tribos era Midiã; os midianitas se opuseram ao Israel do profeta Balaão, porém, nem todos os midianitas eram contra os hebreus.
Outra descendência de Abraão:
Depois que Isaque se casou com Rebeca, Gênesis 25 diz que Abraão desposou outra mulher, Quetura, e com ela teve outros filhos. Abraão, já em idade avançada, criou outra família! Todos os filhos de Quetura, eventualmente, tornaram-se chefes das tribos árabes. Uma dessas tribos era Midiã; os midianitas se opuseram ao Israel do profeta Balaão, porém, nem todos os midianitas eram contra os hebreus.
Moisés se casou com
Zípora, a filha de Jetro (Êxodo 2; 16, 22), que também era chamado de sacerdote
de Mídia. Jetro reconhecia o Deus verdadeiro e até mesmo deu bons conselhos a
Moisés que agradaram a Deus (Êxodo 18). Os midianistas, certamente, tiveram
alguma revelação de Deus por intermédio de seu pai, Abraão.
Portanto, vemos
claramente que os árabes em geral, que reivindicam ter Abraão como pai,
certamente pertencem à mesma família e estão ligados a Israel.
A revista Veja apresentou uma reportagem em que as várias populações judaicas não apenas são parentes próximas umas das outras, mas também de palestinos, libaneses e sírios.
A revista Veja apresentou uma reportagem em que as várias populações judaicas não apenas são parentes próximas umas das outras, mas também de palestinos, libaneses e sírios.
A descoberta
significa que todos são originários de uma mesma comunidade ancestral, que
viveu no Oriente Médio há quatro mil anos.
Em termos genéticos,
significa parentesco bem próximo, maior que o existente entre os judeus e a
maioria das outras populações.
Quatro milênios
representam apenas duzentas gerações, tempo muito curto para mudanças genéticas
significativas.
O resultado da
pesquisa é coerente com a versão bíblica de que os árabes e os judeus descendem
de um ancestral comum, o patriarca Abraão.
Os árabes de hoje e as bênçãos dadas à descendência de Abraão.
Por conveniência, definimos os árabes como o povo que fala o árabe, como língua mãe, e que vive na península arábica e regiões circunvizinhas. Hoje, existem diferentes tipos de etnias dentro da região árabe. Algumas nações se tornaram árabes, pois foram arabizadas, como o Sudão e a Somália. Outras realmente descendem das linhagens dos antepassados.
Por conveniência, definimos os árabes como o povo que fala o árabe, como língua mãe, e que vive na península arábica e regiões circunvizinhas. Hoje, existem diferentes tipos de etnias dentro da região árabe. Algumas nações se tornaram árabes, pois foram arabizadas, como o Sudão e a Somália. Outras realmente descendem das linhagens dos antepassados.
Mas, afinal, os
ismaelitas (filhos de Ismael) são os árabes de hoje?
FJ, historiador judeu, declara que Ismael é pai da nação árabe, conforme creem os árabes. Segundo Josefo, não podemos descartar a profecia de Isaías, que diz que os ismaelitas adorarão o Messias.
Raphael Patai, um judeu, declara em seu livro, Semente de Abraão, que o termo “árabe” está contido nas mesmas inscrições com o termo “Quedar”, filho de Ismael, no século 9 a.C., nas epígrafes assírias.
FJ, historiador judeu, declara que Ismael é pai da nação árabe, conforme creem os árabes. Segundo Josefo, não podemos descartar a profecia de Isaías, que diz que os ismaelitas adorarão o Messias.
Raphael Patai, um judeu, declara em seu livro, Semente de Abraão, que o termo “árabe” está contido nas mesmas inscrições com o termo “Quedar”, filho de Ismael, no século 9 a.C., nas epígrafes assírias.
Patai também
encontrou provas que mostram que os árabes foram sinônimos dos “nabateus”,
descendentes de Nebaiote.
Em verdade, o mundo árabe hoje é oriundo de um mosaico de etnias, haja vista as diferentes genealogias formadas no decorrer da história. Talvez, Mahmud, Hassan ou quaisquer outros árabes, sejam descendentes de Ismael, por intermédio da descendência de Nebaiote ou Quedar, ou até mesmo por Ló, ou pela nova família de Abraão com Quetura. Não podemos também descartar a possibilidade de os árabes serem descendentes da fusão entre as crianças de Isaque com as de Ismael ou até mesmo por intermédio de Jotão. Em todas essas possibilidades, encontramos a genética do pai Abraão.
A promessa de Deus a Abraão foi clara e específica: “O seu próprio filho será o seu herdeiro” (Gênesis 15; 4). Mas a grande questão é a seguinte: esta promessa de descendência deve ser entendida em termos raciais ou espirituais?
Em verdade, o mundo árabe hoje é oriundo de um mosaico de etnias, haja vista as diferentes genealogias formadas no decorrer da história. Talvez, Mahmud, Hassan ou quaisquer outros árabes, sejam descendentes de Ismael, por intermédio da descendência de Nebaiote ou Quedar, ou até mesmo por Ló, ou pela nova família de Abraão com Quetura. Não podemos também descartar a possibilidade de os árabes serem descendentes da fusão entre as crianças de Isaque com as de Ismael ou até mesmo por intermédio de Jotão. Em todas essas possibilidades, encontramos a genética do pai Abraão.
A promessa de Deus a Abraão foi clara e específica: “O seu próprio filho será o seu herdeiro” (Gênesis 15; 4). Mas a grande questão é a seguinte: esta promessa de descendência deve ser entendida em termos raciais ou espirituais?
O apóstolo Paulo
esclarece a questão em sua carta aos gálatas: “Ora, as promessas foram feitas a
Abraão e a seu descendente. A Escritura não diz: E a seus descendentes, como
falando de muitos, mas como de um só: E a teu descendente, que é Cristo”
(Gálatas 3; 16).
Todas as promessas feitas a Abraão são cumpridas em Jesus. É por meio do maior Filho de Abraão, Jesus, que a bênção falada em Gênesis alcançará os povos do mundo. A linhagem racial se torna minúscula quando sabemos que podemos ser herdeiros de Abraão, ainda que não sejamos árabes ou judeus.
Jesus nasceu no tempo determinado por Deus (Gálatas 4; 4), como o “descendente” de Abraão. A relação que temos com Jesus se torna fator determinante se pertencemos realmente a Deus ou não.
Paulo resume isso definitivamente ao declarar: “Se vocês são de Cristo, são descendentes de Abraão e herdeiros segundo a promessa” (Gálatas 3; 26, 27, 29).
Todas as promessas feitas a Abraão são cumpridas em Jesus. É por meio do maior Filho de Abraão, Jesus, que a bênção falada em Gênesis alcançará os povos do mundo. A linhagem racial se torna minúscula quando sabemos que podemos ser herdeiros de Abraão, ainda que não sejamos árabes ou judeus.
Jesus nasceu no tempo determinado por Deus (Gálatas 4; 4), como o “descendente” de Abraão. A relação que temos com Jesus se torna fator determinante se pertencemos realmente a Deus ou não.
Paulo resume isso definitivamente ao declarar: “Se vocês são de Cristo, são descendentes de Abraão e herdeiros segundo a promessa” (Gálatas 3; 26, 27, 29).
Louvamos a Deus,
pois milhares de árabes encontraram Jesus nestes últimos tempos. E na Bíblia,
além dos versículos já mencionados, existem muitos outros que nos dão a
esperança de que os árabes, eventualmente, serão salvos. Isaías 60.6,7 relata
sobre um tempo em que a glória do Senhor será manifestada: “A multidão de
camelos te cobrirá, os dromedários de Midiã e Efá [os descendentes de Abraão
por intermédio de Quetura]; todos virão de Sabá [descendentes de Jotão]; trarão
ouro e incenso e publicarão os louvores do SENHOR. Todas as ovelhas de Quedar
[descendentes de Ismael] se reunirão junto de ti; servir-te-ão os carneiros de
Nebaiote; para o meu agrado subirão ao meu altar, e eu tornarei mais gloriosa a
casa da minha glória”.
Finalmente, quando olhamos para o Novo Testamento, lá estavam os árabes no dia de Pentecoste (Atos 2; 11). Deus, realmente, quer que sua mensagem alcance os árabes, porque Allahu Mahabba — “Deus é amor”.
Finalmente, quando olhamos para o Novo Testamento, lá estavam os árabes no dia de Pentecoste (Atos 2; 11). Deus, realmente, quer que sua mensagem alcance os árabes, porque Allahu Mahabba — “Deus é amor”.
Temos de acreditar
que Deus salvará os árabes, seja qual for a sua descendência.
Que os milhões de
árabes possam ser realmente inseridos na descendência espiritual de Abraão, por
intermédio de Jesus, e que a igreja evangélica seja capaz de reconhecer e
compreender as promessas dirigidas a esse povo.
O nascimento de Ismael.
“Ora Sarai, mulher de Abrão, não lhe dava filhos, e ele tinha uma serva egípcia, cujo nome era Agar.
“E disse Sarai a Abrão: Eis que o SENHOR me tem impedido de dar à luz; toma, pois, a minha serva; porventura terei filhos dela. E ouviu Abrão a voz de Sarai.
“Assim tomou Sarai, mulher de Abrão, a Agar egípcia, sua serva,
O nascimento de Ismael.
“Ora Sarai, mulher de Abrão, não lhe dava filhos, e ele tinha uma serva egípcia, cujo nome era Agar.
“E disse Sarai a Abrão: Eis que o SENHOR me tem impedido de dar à luz; toma, pois, a minha serva; porventura terei filhos dela. E ouviu Abrão a voz de Sarai.
“Assim tomou Sarai, mulher de Abrão, a Agar egípcia, sua serva,
e deu-a por mulher a
Abrão seu marido, ao fim de dez anos que Abrão habitara na terra de Canaã.
“E ele possuiu a Agar, e ela concebeu; e vendo ela que concebera, foi sua senhora desprezada aos seus olhos.
“Então disse Sarai a Abrão: Meu agravo seja sobre ti; minha serva pus eu em teu regaço; vendo ela agora que concebeu, sou menosprezada aos seus olhos; o SENHOR julgue entre mim e ti.
“E disse Abrão a Sarai: Eis que tua serva está na tua mão; faze-lhe o que bom é aos teus olhos. E afligiu-a Sarai, e ela fugiu de sua face. E o anjo do SENHOR a achou junto a uma fonte de água no deserto, junto à fonte no caminho de Sur.
“E disse: Agar, serva de Sarai, donde vens, e para onde vais? E ela disse: Venho fugida da face de Sarai, minha senhora. Então lhe disse o anjo do SENHOR: Torna-te para tua senhora, e humilha-te debaixo de suas mãos.
“E ele possuiu a Agar, e ela concebeu; e vendo ela que concebera, foi sua senhora desprezada aos seus olhos.
“Então disse Sarai a Abrão: Meu agravo seja sobre ti; minha serva pus eu em teu regaço; vendo ela agora que concebeu, sou menosprezada aos seus olhos; o SENHOR julgue entre mim e ti.
“E disse Abrão a Sarai: Eis que tua serva está na tua mão; faze-lhe o que bom é aos teus olhos. E afligiu-a Sarai, e ela fugiu de sua face. E o anjo do SENHOR a achou junto a uma fonte de água no deserto, junto à fonte no caminho de Sur.
“E disse: Agar, serva de Sarai, donde vens, e para onde vais? E ela disse: Venho fugida da face de Sarai, minha senhora. Então lhe disse o anjo do SENHOR: Torna-te para tua senhora, e humilha-te debaixo de suas mãos.
“Disse-lhe mais o
anjo do SENHOR: Multiplicarei sobremaneira a tua descendência, que não será
contada, por numerosa que será.
“Disse-lhe também o anjo do SENHOR: Eis que concebeste, e darás à luz um filho, e chamarás o seu nome Ismael; porquanto o SENHOR ouviu a tua aflição.
“E ele será homem feroz, e a sua mão será contra todos, e a mão de todos contra ele; e habitará diante da face de todos os seus irmãos.
“E ela chamou o nome do SENHOR, que com ela falava: Tu és Deus que me vê; porque disse: Não olhei eu também para aquele que me vê?
“Por isso se chama aquele poço de Beer-Laai-Rói; eis que está entre Cades e Berede.
“E Agar deu à luz um filho a Abrão; e Abrão chamou o nome do seu filho que Agar tivera, Ismael.
“Disse-lhe também o anjo do SENHOR: Eis que concebeste, e darás à luz um filho, e chamarás o seu nome Ismael; porquanto o SENHOR ouviu a tua aflição.
“E ele será homem feroz, e a sua mão será contra todos, e a mão de todos contra ele; e habitará diante da face de todos os seus irmãos.
“E ela chamou o nome do SENHOR, que com ela falava: Tu és Deus que me vê; porque disse: Não olhei eu também para aquele que me vê?
“Por isso se chama aquele poço de Beer-Laai-Rói; eis que está entre Cades e Berede.
“E Agar deu à luz um filho a Abrão; e Abrão chamou o nome do seu filho que Agar tivera, Ismael.
“E era Abrão da
idade de oitenta e seis anos, quando Agar deu à luz Ismael” (Gênesis 16; 1, 16).
Quatro referências:
FROESE, Arno.Conflito em família no Oriente Médio.
Quatro referências:
FROESE, Arno.Conflito em família no Oriente Médio.
MCCURRY, Don.
Esperança para os muçulmanos.
SHAMOUN, Sam.
Ishmael is not the father of Muhammad.
The Arabs in Bible
Prophecy.
Procure-as, e reintere-se deste exame.
Irmão messias