DESVIO DO ALVO
PECCATU E HAMARTIA (do Latim e do Grego).
O PECADO: São várias as
definições dadas ao termo pecado. Sua etimologia aclara seu significado nas
Escrituras, e permite-nos distinguir entre o pecado perdoável e o imperdoável.
No latim, “PECCATU”, significa transgressão de uma lei ou preceito. O credo de
Westminster define: “Pecado é qualquer falta de conformidade com a lei de Deus
ou qualquer transgressão da lei divina”. Tanto no Antigo como no Novo
Testamento, ele é apresentado e definido como transgressão, desobediência, iniquidade,
perversão, erro, ignorância, etc., Isaías 5.13; Os 4.6; 1 João 3.4. No grego
“HAMARTIA”, significa “desvio do alvo”.
A SUSCETIBILIDADE DO ESPÍRITO SANTO
Como pessoa, Ele se comunica conosco. O Espírito
Santo chora, ama e sente. Ele é muito sensível aos atos que ferem sua natureza
divina Romano 8.26,27; 15.30; Efésios 4.30; Tiago 4.5. O fato de Ele ser
suscetível a ofensas não significa que seja fraco. O Espírito Santo reage
natural e automaticamente a toda ofensa contra sua pessoa.
E da mesma maneira também o Espírito
ajuda as nossas fraquezas; porque não sabemos o que havemos de pedir como
convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis.
E aquele que examina os corações sabe qual é a intenção do
Espírito; e é ele que segundo Deus intercede pelos santos. Romanos 8:26,27
DEFINIÇÃO DE PECADOS CONTRA O ESPÍRITO SANTO
O pecado. São várias as definições
dadas ao termo pecado. Sua etimologia aclara seu significado nas Escrituras, e
permite-nos distinguir entre o pecado perdoável e o imperdoável. No latim,
“PECCATU”, significa transgressão de uma lei ou preceito. O credo de
Westminster define: “Pecado é qualquer falta de conformidade com a lei de Deus
ou qualquer transgressão da lei divina”. Tanto no Antigo como no Novo
Testamento, ele é apresentado e definido como transgressão, desobediência, iniquidade,
perversão, erro, ignorância, etc., Isaías 5.13; e 4.6; 1 João 3.4. No grego
“HAMARTIA”, significa “desvio do alvo”.
Pecados perdoáveis, e o imperdoável:
João, o apóstolo amado, distinguiu dois
tipos de pecados cometidos pelo homem. Os que são e os que não são para a morte,
1 João 5.16. A Igreja Romana denominou-os de veniais e mortais. Porém,
identificamo-nos pelo grau de afetação à santidade e à autoridade do Espírito
Santo. São pecados perdoáveis contra o Espírito santo, os que ofendem a suscetibilidade,
como entristecê-lo, desprezá-lo, ultrajá-lo, tentá-lo, mentir-lhe, etc., e etc.
A palavra morte refere-se tanto à
espiritual como à física. Os coríntios não discerniam o corpo do Senhor no
momento da santa Ceia, 1 Coríntios 11.29; por isso, viviam fracos e doentes por
causa dos pecados cometidos. A punição era a cessação da vida física, para não
sofrerem o dano maior da morte eterna, 1 Coríntios 11.30. O crente que
transgride os preceitos da Palavra de Deus, sem qualquer disciplina, são
julgado pelo Senhor, 1 Coríntios 11.27-29. Existem pecados para a morte
espiritual, que é a condenação eterna, se não houver arrependimento. No
entanto, o imperdoável fere frontalmente o caráter do Espírito Santo. Uma
pessoa que peca contra a autoridade e a santidade divina, por ignorância,
fraqueza moral, resistência, tentação, etc., etc., é perdoada. Porém, quando
blasfema conscientemente, com conhecimento de causa, para este pecado não há
perdão.
PECADOS CONTRA O ESPÍRITO
SANTO
O pecado de desprezar o Espírito
Santo:
Esta é uma das piores ofensas ao
Espírito Santo de Deus, ou seja, o Próprio DEUS. Algumas traduções registram a
palavra agravo ou ultraje. A transgressão está em não se reconhecer a
autoridade do Espírito, e negar que Ele seja capaz de fazer alguma coisa.
Significa tratá-lo com desdém, com pouco caso. Este pecado consiste na rejeição
e resistência à graça de Deus revelada em Jesus Cristo. Hebreus 10.26 destaca o
que peca deliberadamente, consciente, mesmo tendo o conhecimento da verdade. Em
Hebreus 6.4, o autor diz: porque é impossível que os que já uma vez foram
iluminados, e provaram o dom celestial, e se fizeram participantes do Espírito
Santo, alcancem o arrependimento, Hebreus 6.6. A culpabilidade deste pecado
está na apostasia, e é, conforme indica o texto de Hebreus 10.29.
Tentar o Espírito santo
Pode alguém tentar a Deus? A Bíblia
registra um fato histórico do povo hebreu, Hebreus 3.7-9, a caminho da terra
prometida, Exodo 17.1. Como não havia água para beber, eles discutiram com
Moisés. Este, então, respondeu: “Por causa desta provocação, Deus ordenou a
Moisés que ferisse a rocha em Horebe, Exodo 17.6. O Espírito Santo
entristeceu-se com a murmuração do povo contra o seu servo, Êxodo 17.7. Esta
atitude levou o homem de Deus a chamar aquele lugar de Massá e Meribá que,
respectivamente, significa TENTAÇÃO e Provação. Essa historia mostra claramente
o que significa tentar o Espírito Santo. Os hebreus colocavam em dúvida a
fidelidade de Deus. Esqueciam-se com facilidade de todas as maravilhas
anteriormente efetuadas. Tentar o Espírito Santo, hoje, significa, significa
testá-lo ou colocá-lo à prova, como se corresse o risco de Ele não cumprir o que
prometeu. Lamentavelmente, em nossos dias, o Espírito Santo é testado por
aqueles o consideram idêntico ao homem. A Bíblia ordena que examinemos a nós
mesmos, 2 Coríntios 13.5. Porém, tentar o Espírito Santo ou testá-lo quanto à
veracidade de suas palavras e o cumprimento de suas promessas, constitui-se
numa falta grave, Atos 5.9. É uma irreverência, condenada por sua Palavra, Mateus
4.7; Deuteronômio 6.16. Não podemos colocá-lo no mesmo nível das fraquezas e
limitações humanas, e, sim, crer plenamente nele Salmos 27.7-14.
Extinguir ou apagar o Espírito
santo
Não apagueis o Espírito, 1 Tess
5.19. É uma forma especial de referir-se a um dos seus símbolos, o Fogo. A
Igreja é uma família que precisa manter o aquecimento do Espírito santo para
que todos vivam unidos. Apagar o Espírito em nossos corações significa,
literalmente, eliminar o fogo divino de nossas vidas. Extinguir-se o Espírito,
quando se rejeita o poder que dinamiza o cristão a fazer a obra de Deus.
Apaga-se o Espírito, quando, por displicência, acaba-se o amor fraternal, Mateus
24.12; e, 1 João 3.14.
A Escritura Sagrada na Bíblia,
diz que: “Deus é um fogo consumidor”, Hebreus,
12.29. É o poder santificador e purificador da presença do Espírito Santo, que
limpa toda a impureza, e incendeia a alma do crente com flamas de louvor,
adoração e serviço. João batista declarou que Jesus batizaria com Espírito
Santo e com fogo, Mateus 3.11. Apagar o Espírito santo, significa extinguir
este fogo que ilumina, aquece, queima e limpa.
No dia de Pentecoste, foram
vistas “línguas de fogo” sobre as cabeças dos discípulos. Esta manifestação do
Espírito Santo, não destruía, mas assinalava a qualidade daquela experiência, Atos
dos Apóstolos 2.3.
Irmão messias