MONSTRO UNIVERSAL
De: Manoel Messias Santos
O monstro universal,
bem que poderia
ser o ódio,
a inveja,
o orgulho,
ou o egoísmo!
Mas na verdade,
não é nenhuma
dessas,
consciências humanas; ou desumanas?
Não, elas significam
apenas enfermidades, que, acompanhando de perto
deixam as pessoas,
cada vez mais
gananciosas,
e portadoras de
oportunidades
para desenvolvê-las...
Não só sobre os seus
valores,
Mas, mediante as suas
posses
e as ofertas do seu
próprio meio;
usando a sua
legislatura,
para os demais
perjuros de aquisições.
O antigo rei,
por exemplo:
Foi o primeiro
cunhador da moeda,
para que pudesse
pagar as suas despesas,
e ampliar o patrimônio
do seu reino;
inclusive o respeito
dos seus domínios,
que dependiam desse
mesmo aval.
Cuja moeda hoje é
DINHEIRO,
E em todo, ou quase
todo o planeta;
este valor é assim.
Esse Monstro descomunal
é assim,
mesmo tendo
sido inspirado,
admitido e aceito por
Deus;
na esfinge do próprio
César.
Logo em seguida veio
a perversão
e continua promovendo,
as avarias do
mundo,
através de
consciências, socialmente podres;
impregnadas,
nos seres humanos
inescrupulosos.
Infelizmente,
essa invenção corrosiva,
não há mais como
voltar atrás.
Os seus valores
perante o homem,
Cresceram,
e se fundamentaram,
muito além dos seus
limites.
... E o homem,
não o criou por maldade,
mas a maldade,
apossou-se dessa criatura
e a tornou dignatária
de todos os bens;
às vezes, até mesmo
de sãs consciências,
quando entre
calvários,
são abandonadas
pelo bom-senso.
Os seus valores oscilam,
variam de hemisfério
para hemisfério;
mesmo que tal esfinge
seja do mesmo cunho;
porque cujo monstro,
não admite que
os homens sejam,
ou se tornem iguais
pelo seu poder.
E ainda que se queira,
desvalorizá-lo não pode,
mas ele sim;
pejora o homem
através do próprio homem,
junto, ou
separadamente
de tudo que ele
criou,
ou adquiriu.
Compra a desavença e
promove a guerra,
Origina a impiedade
e com o ímpio
se multiplicam as avarias;
um lençol negro de
miséria e fome,
para as demais
pessoas de todas as regiões,
sem exceção de
continentes;
país,
estados ou
municípios.
O dinheiro com
seus dois lados,
é como se
estivéssemos elegido,
a fonte dos grandes
poderes do mundo,
ou aclamado-se o rei
do bem
e do mal...
Um dos seus lados
absolve e liberta,
mais o outro
condena e aprisiona.
E a sua realidade,
fica muito aquém da
sua fantasia,
e é aí; que os
invejosos se perdem.
Não é pecado ou
erro,
lutar-se para
adquirí-lo;
mas quando à frente
dele,
de repente,
essas infrações podem
sorrir,
expontâneamente;
porque a ilusão,
trás sempre o sabor
do mel
e a realidade é
sempre amarga.
Manoel
Messias Santos ‘o pensador’