quinta-feira, 26 de maio de 2022

 

          MONSTRO UNIVERSAL

                      De:  Manoel Messias Santos

 

O monstro universal, 

bem que poderia ser o ódio,

a inveja,

o orgulho,

ou o egoísmo!

 

Mas na verdade,

não é nenhuma dessas,

consciências humanas; ou desumanas?

 

Não, elas significam apenas enfermidades, que, acompanhando de perto

deixam as pessoas,

cada vez mais gananciosas,

e portadoras de oportunidades

para desenvolvê-las...

 

Não só sobre os seus valores,

Mas, mediante as suas posses

e as ofertas do seu próprio meio;

usando a sua legislatura,

para os demais perjuros de aquisições.

 

O antigo rei, por exemplo:

Foi o primeiro cunhador da moeda,

para que pudesse pagar as suas despesas,

e ampliar o patrimônio do seu reino;

inclusive o respeito dos seus domínios,

que dependiam desse mesmo aval.

 

Cuja moeda hoje é DINHEIRO,

E em todo, ou quase todo o planeta;

este valor é assim. 

Esse Monstro descomunal é assim,

mesmo tendo sido inspirado,

admitido e aceito por Deus;

na esfinge do próprio César.

 

Logo em seguida veio a perversão

e continua promovendo,

as avarias do mundo,  

através de consciências, socialmente podres;

impregnadas,

nos seres humanos inescrupulosos.

 

Infelizmente,

essa invenção corrosiva,

não há mais como voltar atrás.

Os seus valores perante o homem,

Cresceram,

e se fundamentaram,

muito além dos seus limites.

 

... E o homem, não o criou por maldade,

mas a maldade, apossou-se dessa criatura

e a tornou dignatária de todos os bens;

às vezes, até mesmo de sãs consciências, 

quando entre calvários,

são abandonadas pelo bom-senso.

 

Os seus valores oscilam, 

variam de hemisfério para hemisfério;

mesmo que tal esfinge seja do mesmo cunho;

porque cujo monstro,

não admite que os homens sejam,

ou se tornem iguais pelo seu poder.

 

E ainda que se queira,

desvalorizá-lo não pode,

mas ele sim;

pejora o homem através do próprio homem,

junto, ou separadamente 

de tudo que ele criou, 

ou adquiriu.

 

Compra a desavença e promove a guerra,

Origina a impiedade

e com o ímpio se multiplicam as avarias;

um lençol negro de miséria e fome,

para as demais pessoas de todas as regiões,

sem exceção de continentes;

país, 

estados ou municípios.

 

O dinheiro com seus dois lados,

é como se estivéssemos elegido, 

a fonte dos grandes poderes do mundo,

ou aclamado-se o rei do bem

e do mal...

 

Um dos seus lados absolve e liberta,

mais o outro condena e aprisiona.

E a sua realidade,

fica muito aquém da sua fantasia,

e é aí; que os invejosos se perdem.

 

Não é pecado ou erro,

lutar-se para adquirí-lo;

mas quando à frente dele, 

de repente, 

essas infrações podem sorrir,

expontâneamente;

porque a ilusão,

trás sempre o sabor do mel

e a realidade é sempre amarga.

 

 

                 Manoel Messias Santos ‘o pensador’