ROTINA
O TEMPO DA PALMATÓRIA
O tempo da palmatória. Em mil
novecentos e sessenta, com exatamente dezesseis anos; com o meu Título de
Eleitor na mão, votei pela primeira vez, e empolguei-me cívicamente; e,
recentemente eu havia construido a cópia de uma máquina de datilografia, toda
em madeira; e como todo adolescente que tem vontade de aparecer: escreví muitas
cartas para eles, principalmente aos políticos, depois aos altos comerciantes
de Santa Inês e Pindaré-Mirim.
Todas
as cartas que lhes escreví, foi pensando ser correspondido e ter na verdade
algum êxito. Mas foi em vão tudo aquilo; e passei a escrever para diversos
outros, de Santa Luzia, Bacabal e até alguns influentes que residiam em São
Luís. Mas tudo não passou de um sonho.
Portanto abandonei tudo e me
desiludí, principalmente dos homens públicos; porque dessas outras bobagens,
até hoje ainda as recordo com saldades. Apesar desse tipo de sentimento, não
ser o meu preferido. Provàvelmente, alguém vai prestar atenção nessa rotina;
portanto, acredito que muitas coisa sejam assim, e principalmente como aprender
mais fácil.
Enfoquei
só os principais métodos, e um deles é o respeito. Porém, não é atoa que existe
aquele velho adágio: é respeitando-se que se é respeitado.
Por isso é que precisamos
aprender tudo, principalmente, como se ganhar e perder. E isto é o que
realmente pode se chamar de: ROTINA.
O tempo da palmatória. As
meninas serviam apenas de torcida, mas aqui e acolar sempre aparecia uma
valentona! Mas terminava se dando mal, porque aquilo alí, era pros machos. Era
assim que agente naquele tempo, agia e reagia, como criança ou adolescente;
nada de drogas! nem sequer bebidas ou tabagismo; os mais perversos, às vezes
furavam os outros com grafites de lápis, e até taxinhas na bunda - quando
sentavam-se sem olhar aonde. Mas tudo isso dava um castigo danado, e eram bem
poucos, os que se atreviam fazer isso. Mas afóra isso, todos se respeitavam.
No dia seguinte, sobre aqueles
longos e bruscos bancos de madeira, todo mundo sentava-se lado a lado, sem rixa
e sem rancor; naquele tempo se podia ensinar um colega, se ele não soubesse a
lição, e até se ganhava do mestre, um elogiozinho depois. Só aos sábados, não
se podia - nem se devia soprar nada para ninguém; porque alí enfileirava-se
todo mundo, numa meia lua em frente ao mestre, e com uma distinta austeridade,
começava-se o argumento.
... Essa avaliação de memória,
naquele tempo significava muita coisa, era que os professores, dalí retiravam
as qualificações individuais de cada aluno. Aqueles que mais levassem bolos,
infelizmente, não podiam se queixar de ninguém, nem para ninguém, porque eles
mesmos sabiam o por que de estarem levando mais bolos.
Por
isso naquele tempo se estudava de verdade, e se aprendia também de verdade; não
é que as crianças, os adolescentes, ou os jovens, naquele tempo fossem mais
inteligentes do que os de hoje, nada disso! É que naquela época o estudo era
raro, as crianças e adolecentes em sala de aula eram disciplinados, obedientes
e tinham mais interesses.
E por isso o estudo,
sobre todas as tarefas, era atenciosamente exigido, tanto pelos mestres, como
pelos pais; naquelas décadas de mil novecentos e quarenta, até mil novecentos e
sessenta, o que um mestre dissesse para um aluno, era considerado como se fosse
uma lei. E aí se os pais soubessem que os filhos o houvessem desobedecido!
Seriam règiamente castigados, coisa que óbviamente hoje não existe mais,
infelizmente.
Naqueles
bons tempos - o Maranhão tinha como sussessor do governador Newton Bello, o
senhor José Sarney de Araújo Costa, advogado, escritor, e profissionalmente
político... Naquele tempo eu nem ainda era de maior, mas mesmo assim, graças a
corrupção que existia, pude dar o meu primeiro voto. Fiquei empolgado
cívicamente, mesmo estando sendo usado pelas mãos corruptas. Recebí o meu
título de eleitor aos meus dezesseis anos - em mil novecentos e sessenta.
O tempo da palmatória, não era aquele
tempo de carrancismo, nem de crueldade como dizem os desobedientes de hoje;
alí, era o tempo da disciplina, da ordem e do respeito; quando todos aprendiam
fàcilmente, e mais fàcilmente se respeitavam uns aos outros. Quando
racionalmente era usada a palmatória, crianças indisciplinadas entravam na
ordem, obedeciam e se esforçavam para aprender, sem levar apenas um bolo.
Os
homens por mais rudes que fossem, eram mais homens, mesmo que fossem castigados
não choravam; e as mulheres para não sofrerem vexames perante os meninos,
tornavam-se mais inteligentes e habilidosas no que faziam. Ninguém era santo,
mas também ninguém brigava em sala de aula. Acertos de conta, sempre eram
feitos pelo meio dos caminhos de volta.
Se
algum brigão tivesse que tentar alguma desfórra, tinha que se comportar como
bom menino, até chegar à beira do riacho ( que o apelidamos de ) Ipiranga, para
poder iniciar o seu duelo... Cujo baixío, nem chegava ser um riacho
exatamente, era um córrego periódico, e estava sempre vazio; mas, os arbustos
das suas margens, estavam sempre verdejantes.
Os
canapuns, as berdoéguas e os muçambês, quantas vezes não tingiram de verde, as
fardas que eram azúis e brancas. O nosso bom professor, Nelson Luiz Pereira
Souza, (poeta popular da aldeia - interior maranhense) e nossos pais, jamais
poderiam nem sequer sonharem com esse local de acertos, aonde todas as decisões
de lutas deveriam ser tomadas.
O
meio dessa estradinha de barro era deserto, mas tudo que acontecia alí, tinha
que ficar alí mesmo; porque se alguém enredasse para algum dos pais, ou para o
professor, se por acaso já tivesse apanhado, no dia seguinte - novamente
apanharia, salvo se fosse forte e virasse o jogo.
Como se aprender mais fácil.
Ser obediente, além de ser necessário, é uma obrigação humana, principalmente
quando se deseja aprender alguma coisa; pois até o sábio obedece ao tolo,
quanto precisa ouvir as suas tolices, para poder aconselhá-lo. Aquele que não
obedece a ninguém, está predestinado a quarenta e oito por cento da
ignorância bruta - de todas as camadas da sociedade humana, sobre todos os
termos das ciências; tanto tecnológicas, como natural. Principalmente a
sobrenatural.
Gente
assim, só lhe corre nas veias o sangue da selvageria, como também, em vez de massa
cinzenta para ocupar o interior do seu crânio, existe simplesmente uma gororoba
negra sem nenhum sinal de raciocínio. Sinto muito em ter que dizer isso dessa
forma, mas, se o Guilherme Karam fosse falar deste mesmo assunto, não tenho
dúvida, ele também diria desse mesmo jeito.
Por que é que a maioria das
crianças e adolescentes estão sendo reprovados, em quase todas as escolas de
diversos níveis! Não é só pela má qualidade do ensino, nem pela falta de
alimentação escolar, ou ainda porque não tenha o transporte adequado e salas de
aula para todo mundo, como sempre alegam desde quando me entendí como gente.
Todos
os homens e mulheres que nessa data, quatro anos antes desses dois milênios;
estão entre quarenta e oito e cinquenta e cinco anos, devem lembrarem-se
nítidamente, de mil novecentos e cinquenta e sete, principalmente da euforia de
mil novecentos e cinquenta e oito, na construção de Brasília;
Mil
novecentos cinquenta e nove e mil novecentos sessenta, quem pode esquecer a
guerra do Vietnã, os monstruosos foguetes da nasa, a inesquecível inauguração
de Brasília, a febre estérica da juventude - fã dos Beatles! Inclusive a jovem
guarda no Brasil! E quem desses, dessa mesma idade não se lembra disso!!
Foi de lá que começou o reforço da
desobediência jovem, incluindo jovens, adolescentes, e finalmente, as crianças.
Em mil novecentos cinquenta e sete, a carta de ABC era feita à mão, pelo
próprio professor, que, ainda se relembra o seu nome, no alto externo da capa
de frente.
Nelson
Luíz Pereira, eu mesmo relembro o seu nome, e o seu comportamento moral, à
frente dos seus alunos; e cada aluno o aplaudia e o respeitava pelo seu modo
sincero de ensinar. Apesar do tempo, ser o tempo da palmatória.
Como se aprender mais fácil, segundo
essas mesmas afirmações dequedentes, não são feitas só pelas pessoas do campo,
ou pela maioria dos operários da nossa construção civil, mas também por
diversas domésticas; nascidas ou radicadas em cidades em cidades grandes, ou
pequenas; mas, as mesmas justificativas são equivalentes as demais: Não tenho
tempo, não tenho dinheiro, já passei da idade, sou muito rude, não tenho
coragem de sair à noite, e assim por diante, ... só que todas estas, e outras
afirmações desse mesmo tipo, resume-se numa só palavra que, na realidade é o
irmão da preguiça e do desinteresse; cujo vilão, chama-se: COMODISMO.
Muitos pensam que o comodismo,
é simplesmente uma besteirinha de nada, mas é aí aonde se enganam! O comodismo
é a doença mais perigosa para o ser humano, ele é a quarta entre as dez
principais enfermidades do mundo, e se cognomina de Hipnose-de-Asmodeu, ou
sono-da-morte. Todo aquele que se sentir, lesando-se de pouco a pouco por cuja
doença, deve procurar imediatamente um psicanalista, e depois de um prognóstico
amiúde - faça-se um diagnóstico minucioso, e em seguida obedeça piamente o seu
receituário; e após uma segunda ou terceira terapia, verá que o você de ontem,
não tem nada a ver com você de hoje; quero dizer: Você vai ignorar o
estado-d'alma que conduzia o seu corpo, e fique certo, a sua mente vai lhe
agradecer, e a sua força de vontade se afluirá.
Se
casualmente, você é um desses que fez, ou ainda faz alguma dessas afirmações
dequedentes, citadas acima, e não puder pagar a consulta e o tratamento desse
médico, peça ajuda a ele mesmo, e alguém o ajudará. Infelizmente, o Brasil é o
segundo maior portador desse mal, só que os brasileiros não o reconhecem como
doença, coisa qualquer bahiano poderia dizer, mas não diz; e assim vão passando
egoìsticamente, sem pensar no futuro; principalmente os que já se encontram
enfermos e não se admitem, e deixa que o amanhã! Já talvez seja um pouco
tarde... Porque dos quarenta e cinco em diante, os sintomas dessa doença,
já não são tão bons para um restabelecimento.
Se
acaso alguém julgá-lo ser muito tarde, tente, porque mesmo assim, isso não quer
dizer que seja impossível, e a cura desse mal, depende muito do seu hospedeiro.
E boa sorte. Ninguém confunda paciência com comodismo, porque além d'isso
ser uma comparação esdrúxula, é um equívoco sem tamanho; pois a paciência é uma
virtude divina que, equipara uma outra sensatez humana, necessária, devidamente
necessária, e todos os homens naface da terra, em qualquer tempo e espaço,
mesmo porque ela não é nada menos, que a esperança, cujo comportamento é um
derivado da fé, e por isso se réintegra no amor e no respeito ao próximo; dando
a cada um, o tempo necessário ao outro para que pratique o bem, ou se redima de
algum mal que por desventura tenha feito.
Como se aprender mais fácil. A
imprudência é um qualificativo que todas as pessoas, devem fugir dele, como o
diabo foge da cruz; usar a palavra ignorância, é o que menos o texto desse
livro queria! Mas isso é impossível, principalmente quando se trata de verdade
explícita. E quanto mais as pessoas tentem civilizar-se, educando-se por um
lado, mas pelo outro, a ignorância invade - como um vendaval maldito; gostaria
de dizer: felizmente, mas não há outro meio para que não seja o contrário.
Estamos em pleno clarão de dois mil, documentando tudo que a internet nos trás,
e por que ainda essa massa tão grande, permanece mergulhada neste maldito
oceano! Não, isso não é falta de quem a ensine, nem também de tempo; pois
jamais o tempo, pode ou deve ser o pagador desse mico.
A verdade, é que a imprudência
gera a ignorância, e a ignorância gera muitas outras qualidades de violências
que, além da pobreza espiritual, são deveras desagradáveis; inclusive o
desinteresse... Essa atitude, é de vez em quando, alegada nas justificativas de
diversas maneiras; como por exemplo: Trabalho de sete às onze, e de uma ou
seja, de treze às dezessete horas de cada dia; portanto, o cansaço não me deixa
estudar, e isto é conversa fiada! Porque todo trabalhador, diàriamente, tem
duas horas disponíveis; mas, infelizmente, o brasileiro prefere disperdiçar
esse tempo num carteado de baralho, ou num boteco de esquina, do que
aproveitá-lo num aprendizado qualquer, e o pior é que ainda diz que não estuda,
por falta de tempo.
...
noutros casos, há quem diga bem pior, e de maneira totalmente desaprovável;
como no caso de muitos serventes da construção civil, e outros jovens que se
acomodam no dia-a-dia, como autônoms, e assim, vão passando no anonimato, com
apenas dezenove, vinte, e até vinte e cinco, ou trinta anos de idade, e nem
sequer tremem ao dizer que já estão velhos para estudar.
Essas pessoas que se auto-avaliam nos seus
Q-ís, não sentem a menor sensibilidade no interesse de mudarem nada em seus
arredores; por isso a maioria deles, diz sempre esses absurdos. Mas tudo isso,
são barbaridades, deduzidas pelas suas próprias ignorâncias, e que no íntimo
deles, fica o dito pelo não dito.
Opção, dúvida e desistência.
Qualquer que seja a escolha feita em nossas vidas, deve ser honrada; exatamente
com o mesmo valor de quando optamos, seja por qual tempo for... Exceto se
existir um sistema (de normas) estatutário, legalmente, e de acordo com quem, e
com que se possa em caso de dúvida, consultar as legalizações para a
permanência ou desistência; mesmo porque qualquer opção significa escolher um
caminho para seguir em frente, e se essa escolha for celebrada por um
sacramento em cerimônia formal, deve obrigatòriamente pelo seu voto, ser
cumprida e respeitada; até que se concretize a credibilidade da sua fé, e da
sua mesma verdade com o que optou em princípio...
Se
no decorrer de pelo menos tres datas de comemoração, desse mesmo evento,
apresentarem-se dúvidas, de um, ou de outro lado! É sinal que cujos votos, não
merecem a sagrada bênção do bem-estar. Por isso, é melhor que se recorra aos
ditames, sobre essa mesma escolha, e se desfaça dela se legalmente puder. Em
muitos casos essa legalidade não pode acontecer, não porque ela não tenha o
direito de exigir do magistério judiciário, o seu aval de julgamento, mas,
porque basta um só do cônjuge, nítidamente, se negar em assinar os trâmites, ou
simplesmente, os termos finais da separação. Assim sendo, o Meritíssimo Senhor
Juiz, seja de qual Estância for, da Vara Familiar que, no uso legal dos seus
atributos, decidirá imediatamente à revelía.
Portanto, não adianta se querer uma
coisa, ou alguém, só porque achou bom e bonito pela primeira, ou até mais
vezes! mas ainda não é o suficiente para se ter a certeza, de que é realmente
aquilo que queremos, para definitivamente acompanhar as nossas vidas. Pois esse
tipo de escolha deve ser minucioso e atento, usando sempre as deduções de
análises como regra decimal, por onde deve correr o fiel da balança, que
calcula o peso... Nessa medida, não pode, nem deve prevalecer o egoismo, ou
seja, o respeito em qualquer sentido. Então, quando assim se procede,
difìcilmente a opção vai precisar da desistência de alguém.
Ignorância, medo e equívoco II. Tudo
que um embrião começa psifotogravar do mundo externo, é como se estivesse
escrevendo em frente a um grande espelho, e que só lhe seria válido a imagem
refletida, e não exatamente o original do reflexo; isto significa que um
embrião, ou feto, até um pouco antes do seu nascimento, ele é uma matéria cem
por cento predominada pelo espírito!
Portanto, quaisquer que sejam os seus
conhecimentos, ou informações, são incógnitas ou protegidas por uma certa
codificação secreta, que só os pais ou algumas pessoas, às vezes
coincidentemente, acertam alguma coisa; mas mesmo assim, quando eles percebem a
dúvida dessas pessoas, não hesitam em reagir...
Por isso os pais, os pediatras ou
qualquer responsável por um recém-nascido, é melhor não quererem saber ou
entender o que ele quer ou sente, e sim, usarem a psicologia
pré-recem-nascencial, cujo conhecimento se fundamenta no amor à salvação da
vida, através da dieta física, que mais parece, ser uma incumbência para se
advinhar, do que uma tarefa para se por em prática de responsabilidade e alto
risco.
A maioria dos seres humanos,
equivocam-se entre sí, só por causa da ignorância, e por vias do medo; e por
isso ninguém sobre a terra pode escapar de ser uma vítima, nem que seja apenas
de um desses dois monstros; Pois até um semi-deus teme alguém desobedecê-lo; um
super-herói teme fraquejar ao salvar a vítima; inclusive o sábio, tem medo de
não saber tudo, e o tolo tem medo por não saber nada...
E em geral todos temem alguma coisa
por algum motivo, e isso é apenas um equívoco, um trapalhismo causado pela
ignorância e revificado pelo medo. Entre todos os tipos de brutamontes, e
selvagens desconhecidos; resta sempre um pequenino espaço para a compreensão do
compadecimento, na hora certa; emboras não haja amor, mas, pelo menos, nem que
seja um segundo, a ignorância preserva para a reflexão da sabedoria.
Ignorância, medo e equívoco. Todas as
pessoas de algum modo são portadoras do medo e sujeitas a inesperada prática da
ignorância, ninguém diga que nunca foi tocado pelos arrepiamentos do medo; ou
acometido em indisposições de algum sobrosso, em dados momentos; porque na
verdade, isso não é verdade. Os sábios, os magos, os advinhos, e os prudentes,
não choram exatamente ao nascer; e para que isso aconteça, é preciso que a
parteira ou o obstetra os alertem na sua injetação pasmática; Cujo silêncio
recém-nascencial, significa a ordem da inconsciência materna.
Esse
tipo de recem-nascido está pronto para uma outra permanência glacial que, pelo
menos se identifique um pouco com a plasmal; portanto, eles temem só e
simplesmente a mudança, e quando de repente são despertados dessa hipnose
matriarcal, conscientemente, eles perdem o medo do espírito, mas,
aterrorizam-se com o temor físico.
Todas as mães sem excessão, são
responsàvelmente cúmplices do que possa proceder dos seus filhos;
principalmente quando se refere ao siso, não que elas queiram ou tenham
desejado tal coisa, mas é que uma criança ao se desmembrar do cordão umbilical
entre outros sustos, depara-se também com um outro clima, como por exemplo:
Aforar-se do ventre materno a um espaço amplo e vazio, e até mesmo bruscamente
apalpado, às vezes por mãos indelicadas, sentir densamente o ar e o clarão;
inclusive as vozes e os odores extranhos... Existem diversas interferências,
até a sua lucidez de sobrevivência; e não é porque os seus pais não lhe desejem
o de melhor, é porque eles mesmos já trazem consigo os ditames do inconsciente,
para que eles mesmos respeitem, e os desenvolvam sobre o meio em que forem
viver.
A hipnose matriarcal, depende muito do
bom senso da mãe, e principalmente do comportamento paterno se estiver
presente; porque a boa impressão da mãe, vai implicar diretamente nesse tipo de
hipnose. A visão e o auditivo, são os dois principais veículos de captação
sensitiva do pré-nascente; portanto, se a parturiente ver, ou simplesmente
ouvir alguma coisa desagradável, principalmente do pai ou de alguém que a
acompanha por respeitosa escolha, não tenha dúvida! Será uma das piores
interferências no comportamento da formação de conduta desse homem ou dessa
mulher pré-nascente.
O sono e a insistência humana, devem
certamente ainda estarem lembrados, daquela minha história do aniversário;
acontece que adormecí sentado à pequena distância da minha rede, exatamente, em
frente ao meu pai que, provàvelmente me pegou nos braços e com as suas santas
palavras, compôs para mim, uma canção de ninar, que só me veio deixar
despertar, um pouquinho antes de meio século. Aquela noite não tinha escuridão,
nem nevoeiro para atrapalhar o brilho das estrelas e o clarão do luar; ela
transformou-se num pergaminho aveludado, e tomou o meu subconsciente como
arquivo.
Lembro-me de cada palavra do meu pai
que, aquela noite me fotogravou na mente; todas elas com as expressões de um
lavrador, e cada uma, sàbiamente burilada pela humildade de um mestre. Obrigado
Senhor, pelo senhor que me destes! Até mil novecentos e setenta e três.
Sinto
que não posso adormecer, como adormecí naquela noite, porque agora já tenho
filhos e netos para niná-los; principalmente um neto para me fazer de abestado,
danado para me arremedar e me deixar preocupado, quando às vezes passam muitos
dias sem vê-lo. Mas o cabra é forte, e por isso mesmo, chama-se Guilherme,
Guilherme Santos de Lima; tem nas veias um pouco de sangue francês, apesar de
sua mãe ser brasileira, o seu nome é de origem francesa.
Tudo
parece ser uma coisa do destino, eu mesmo falsifiquei a minha ideologia; mas,
como isso não interessa a ninguém, senão só e únicamente a mim! É melhor
passarmos à frente.
-
Insistir na resistência contra o mal, foi a ordem que recebi do meu mestre, e
jamais por descuido ou desleixo, desonrarei essa norma; depois do sono de
criança e de adolescente, já me senti um adulto, capaz de ajudar alguém, talvez
pelo menos a pensar melhor; e isto para quem não tem tesouro, já é, uma riqueza
enorme.
... persistirei na rotina do bem, porque só
nela se é possível encontrar o amor e a compreensão, para não se provocar o
ódio. Pois o mal não é bom para nenhum ser humano, (disso todos sabem ), mas
nem por isso, nenhum ser humano deve pisotear o mal; porque se toda a
humanidade respeitasse esse inimigo feroz, ele se curvaria à nossa frente, como
se fosse o último dos últimos vassalos. Mesmo porque respeitar o inimigo não é
ser covarde, nem tampouco se humilhar diante das suas arrogâncias, e sim, ser
forte e se engrandecer perante a sua própria honra! Só que, jamais premedite
fazer isso demagògicamente, nunca às escondidas, mas também não deve escolher
uma multidão para testemunhar o fato; seja natural e sincero o máximo que
puder, porque o mal tem o poder da convicção intuitiva.
Dormir é uma necessidade psicofísica,
mas nem todas as horas são apropriadas para esse descanso; muitas vezes,
precisa-se adormecer de olhos abertos: Não pense que isto significa ficar com
os cílios desacasalados, mas sim, sob a vigilância do seu próprio olho
mental... Como se fazer isso! Ora, ora, todos nós temos a obrigação de
acreditarmos em nós mesmos. Então, todo aquele que descender do homem e da
mulher, tem dentro de sí um espírito de guarda que, funciona como um verdadeiro
alarme eletrônico, auto sensível que, quando algo indesejável se aproxima, ele
avisa automaticamente; basta se ter sempre o cuidado de deixá-lo pronto, para
nos alertar quando necessário. Portanto, assim como agente se prepara fisicamente
para trabalhar, deve-se também preparar-se psiquicamente para dormir.
...
repito, como fazer isso! É fácil, muitos não acreditam no que é abstrato, nem
tampouco no que é realmente etéreo, o que é uma pena, ainda existirem tantas
pessoas nessa incredulidade; mas é isso mesmo, cada um é o produto do seu
próprio meio. Então, trinta minutos ou no máximo uma hora, antes daquele mil
novecentos e cinco, se qualquer um dissesse o que vou dizer agora, na qualidade
de filho independente, no mínimo seria deserdado - se o seu pai fosse um
apostólico romano, e em seguida um excomungado e execrado pelo próprio clero...
Mas, é que o sinal da cruz, conforme diz o catecismo, ele deve ser feito pelo
polegar direito, desde o meio da testa, até mais ou menos à altura do umbigo,
cruzando da esquerda para a direita, pelo centro da testa, da boca e do peito;
usando as seguintes palavras: Pelo sinal da santa cruz, livrai-nos Deus - nosso
Senhor, dos nossos inimigos. E envolvendo em seguida as três primeiras cruzes,
com uma outra maior, que é celebrada assim: Em nome do Pai, do Filho, e do
Espírito Santo, Amém.
Até aí tudo bem, mas será que psiquicamente,
esse ritual está sendo feito de acordo com a essência de um anjo de guarda!
Para que se saiba disso, é preciso que se use a própria consciência; porque ele
não pode, nem deve ser feito em paralelo com o ódio, ou os maus pensamentos.
Nesses
casos, muitas vezes essa devoção pode se voltar contra o seu próprio devoto,
portanto, aconselho as pessoas relaxarem primeiro um pouco, em contrita
reflexão, para depois se benzerem, se assim exigirem os seus costumes; se bem
que essas cruzes, e essas palavras dessa mesma prece, deviam ser expressadas,
só e únicamente pelo pensamento, e de olhos fechados, sem nenhum gesto de braços
ou lábios. O mal é um inimigo sutil, (irreverente e também é sábio); nenhum
gesto ou sinal que possam demonstrar vulnerabilidade, estará livre das deduções
malignas do condutor das trevas.
Os hisp. entraram em ação pelo
mundo inteiro, principalmente nos Estados Unidos da América do Norte e do Sul;
as américas tentaram reprimir esse movimento que apregoava o "amor e
paz". O Brasil, através das suas Forças Armadas o julgava e o condenava
como desordeiro disfarçado; usando uma taxação comunista, para justificar as
loucuras das suas repressões; mas, cada vez mais o movimento se avolumava, e
perante a sociedade civil, cujo movimento tomava um outro sentido, exatamente,
o da liberdade. Só que entre tantas discórdias e controvérsias, não se sabia
realmente qual das liberdades ia prevalecer no Brasil.
...
Da Espanha, do Chile, de Cuba, e até mesmo da Rússia, como que num mistério
sigiloso, chegavam panfletos instrutivos sobre o comunismo, induzindo os já
rebeldes da américa do sul; principalmente os revolucionários brasileiros, aos
seus regimes. Quando por outro lado, o sangue republicano de um Brasil
independente, lutava fortemente pela sua própria liberdade democrática.
E
assim se passaram tres décadas, num indesejável regime autoritário militar.
Muitas coisas mudaram, tanto antes
como depois de Juscelino Kubitschek de Oliveira, pois enquanto reinou o governo
de JK, foi apenas uma trégua entre a modernização e o conservadorismo; muitos
filhos deixaram de ouvir regularmente aos pais, e muitas mães se
desencabecearam pelo prazer mundano; sem esquecer que nesse meio tempo, um
absurdo de pais se entrelouqueceram entre a família, e a sociedade.
Houve
momentos em que o Brasil, bem mais parecia com a torre de babel, brasileiros
com brasileiros pareciam não falar a mesma língua; pois entre o povo civil e o
militar, era como se tivesse voltado a existir o famoso chicote dos antigos
engenhos, ou ainda o recente maldito ex-muro de Berlim. O massacre psicológico,
rondava constantemente cada ser humano; por isso, cautelosamente alguns do
clero e a sociedade civil, começaram a se reorganizar... Homens, mulheres e
crianças - adormeciam e despertavam sobressaltados pelo medo, e pela fúria dos
mandarins brasileiros.
Ninguém podia confiar em ninguém, e
nem ser dono do seu próprio nariz, a sua voz só podia ecoar à distância, depois
de coada; o seu olhar tinha que ser triste, como o seu próprio sorriso. Mas,
até que enfim, um filho (dos grandes) tinha um pai exilado, e precisava
anistiá-lo; então, abriu mão para uma abertura democrática, inesquecível
presente - do último general. Mas mesmo assim foi preciso, Minas Gerais doar
mais um filho, ao martírio da pátria.
O preparo inconsciente dos nossos
antepassados, vem de mil novecentos e quinze à mil novecentos e quarenta; as
famílias ainda se reservavam numa dignidade de conservação do nome paternal,
usando a honra como principal respeito a Deus e ao próximo como a si mesmo;
quatro anos depois ví a terra se preparando para suportar a grande mortandade
do ano seguinte...
Era
lí que se reforçavam as grandes predições do Padre Cícero Romão Batista, e Frei
Damião no Ceará, inclusive Nostradamus na fornalha da França, Josef (Son Of
Jacob) nos Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha e Rússia, aliás o mundo inteiro
decantou e ainda decanta através da bíblia, essas predições inesquecíveis. No
Brasil, essas profecias sobre o ínicio do armagedom se ampliavam com as
previsões populares do próprio povo devoto que, diziam constantemente: Em
sessenta (60), ou seja, em mil novecentos e sessenta, tudo vai mudar, tudo ia
mudar; e mudou!
...
Diziam até que o homem iria novamente se retransformar em macaco, e isso até
hoje ninguém soube explicar a razão desses vaticínios; só sei realmente dizer
que os nossos bisavós, avós e pais; inconscientemente estavam nos preparando
para um liberalismo escandaloso, e não para uma liberdade graciosamente sã;
pois mesmo assim, eles já sabiam o que os seus bisnetos, netos e filhos teriam
que enfrentar mais tarde, ou seja: nesses nossos dias.
Infelizmente
naquela época, ainda eram bem poucos, os que sabiam ler e escrever os seus
próprios nomes; portanto o que eles nos ensinavam, eram sabedorias populares e
conhecimentos adquiridos do nosso ainda saldoso respeito humano. Então, não
podemos culpá-los por essas inadimplências. Finalmente, uma noite o
Brasil e o mundo adormeceram e quando despertaram, já era mil novecentos e
sessenta; daí, já não era só o Brasil que estava condenado à transformação da
juventude, na verdade era o mundo inteiro.
Os Beatles se levantaram de Liverpool para
embriagarem a Inglaterra e o mundo, apoderaram-se dos veículos de comunicação,
e em massa lideraram e promoveram a juventude mundial; nos Estados Unidos, já
baixava um pouco, a febre da guitarra de Elvis Presley, e no Brasil, o rei
Roberto Carlos reforçava essa mesma doutrina com o iê iê iê, inspirado
exatamente no Rock and Roll
de Elvis Presley.
Sexo é saúde. A relação sexual para
ser saudável é preciso que o prazer da cópula se realize num compasso único e
devidamente aos dois, se bem que o homem é bem mais difícil ter a chance de
orgasmo. O acasalamento sexual humano para ser bem mais saudável, tanto para a
mulher como para o homem, não deveriam ir além de no máximo oito cópula por
mes; exceto se a parceira engravidar e exigir uma maior assiduidade; mas mesmo
assim, isso é muito para os seus prazeres e bastante útil para os momentos da
mulher em sua parturiência; só que desde o primeiro batimento fetal, até a
formação geral do embrião, se houver excesso de coitos não faz mal; mas se de
todos ou quase todos esses atos sexuais procederem orgasmos, principalmente da
parte da gestante, não tenha dúvida, a maioria desses reflexos imediatamente
tomam as vias sensoriais maternas e se transfusem num pré-hormonismo de fácil
dispersão; mas não se elimina, e só se manifestará de sete anos em diante,
tanto no macho como na fêmea.
Mas não é só por vias dessas reações
que o ser humano se contagia com a psicose do libidinismo, a voluptuosidade, insere-se
nas adolescentes a partir dos oito, e depois da primeira sangria menstrual, a
mulher habitualiza-se à procriação; daí, então os seus óvulos, mensalmente
preservam-se num intervalo de amadorecimento, sériamente acarretado pela
necessidade de coito (transa); tempo irrequieto e extremamente decepcionante,
quando não se realizam os seus sonhos, ou pelo menos não se aproximam dos seus
objetivos amorosos.
Nesta fase de adolescência os pais
devem ser compreensivos e acima de tudo desinibidos para com os filhos;
habilitando-se a um verdadeiro lecionamento de sexologia, com a mais sincera
naturalidade... Porque se eles sentirem que estão recebendo informações
industrializadas, perderão toda a confiança, e uma boa parte do respeito
adquirido.
Em
primeiro lugar, os pais devem deixar os filhos bem à vontade, para que os
mesmos possam fazer, e responderem perguntas; desde as mais simples, até as
mais absurdas sobre o sexo, e todas elas devem ser ouvidas e honestamente
respondidas ao pé da letra, sem titubear ou um simples subterfúgio sequer, pois
não se deve explicar sexo a nenhum adolescente, usando arrodeios, ou por meio
de parábolas; nunca use também figuras literárias - para não dizer, ou
simplesmente esconder os nomes legítimos dos órgãos genitais, como por exemplo:
Pinto, Xoxota, Pomba, Xinxim, Cacêta, Buceta, ou quaisquer outros pesados, isto
sim, é verdadeiramente imoral! Enquanto nada custa se dizer o certo, como seja:
Pênis, Vagina, Testículo, Clitóris, Nádega, Ânus, Menstruação e muitos outros
nomes bonito e dignos de serem chamados...
Infelizmente
as pessoas ignorantes, preferem os apelidar de um sobre modo, mais vulgar
possível... mas, o correto é que não se deva deturpá-los, com cognomes errôneos
ou imorais. Tudo isto citado acima - são coisas de deboche, e o sexo, não deve
ser debochado assim! Só porque alguns locutores inibam-se de falarem legivelmente
- terminam se expressando vulgarmente; se bem que eles só adquirem os seus ibopes
assim...
Pois
são bem poucos, os que falam legivelmente, pelos verdadeiros nomes dos órgãos
genitais da mulher e do homem. Evitem apenas substituírem os nomes (cientificamente)
normais! Por pseudônimos vulgares; porque todos os órgãos do ser humano, são
bonitos e maravilhosamente consagrados, e cada um tem o seu próprio nome que,
pelos devem ser chamados.
Então,
para se ganhar a confiança dos filhos, ou de qualquer um outro adolescente, com
quem se estiver falando sobre sexo, deve-se de praxe usar a moral e a
sinceridade. Não se deve ditar nenhuma regra sexual, mas sim, simplesmente
esclarecer o certo, e o errado, para que o amanhã e o depois de amanhã eles
mesmos, não possam nos incriminar por alguns dos seus erros, particularmente
praticados. Sim, porque grande parte entre homens e mulheres, degeneraram-se há
bem mais de dois mil anos; generalizando a excessividade de uso do sexo,
principalmente como adultério para atingirem uns aos outros em momentos
de meras vinganças.
Essa atitude moral, compara-se a
qualquer um outro vício, ou talvez pior, o homem ou mulher que usá-la; mesmo
que seja só uma vez para atingir moralmente a uma outra pessoa, difìcilmente
consegue refreá-la, por todo o decurso do resto de sua vida, mesmo sabendo que
está também se desmoralizando.
.
A imprudência moral, através do sexo.
Mundialmente, a prática do sexo, foi uma das melhores; mas, ao mesmo tempo, o
abuso sexual foi o pior entre todos os povos. Desde o princípio da criação
conforme a bíblia, macho e fêmea deviam copular - para que daí - procedesse a
multiplicação; só que a loucura sexual tornou-se extremamente excessiva durante
o primitivismo, e cambiou essa mesma obsessão para os nossos tempos totalmente
transformado em obcecação, desde a antiguidade mais longínqua, até hoje. Na
velha Mesopotâmia e na antiga Grécia, já existiam redutos de prostitutas, por
volta de quatro mil anos antes de Cristo, inclusive o homoxesualismo também já
se manifestava, principalmente entre os atenienses; sem esquecer Sodoma e
Gomorra que de acordo com a história bíblica, cujas cidades foram destruidas
por causa dos seus despotismos e prostituições.
Atualmente em quase todo o mundo, o
mesmo assunto continua em pauta, com apenas um pouco mais de civilização; mas
mesmo assim, para quem criou Deus em seu próprio interior, através da fé e do
amor ao próximo. A prática excessiva do sexo, atualmente ainda é um absurdo sem
tamanho.
A experiência. Todas as crianças são
extremamente curiosas, porém, desinteressadas; mas, assim já não é - quando se
fala dos adolescentes que, além de curiosos, são impulsivos em seus desejos, e
anseios por uma terceira fase; nessa veiculação, temporàriamente ficam embuídas
diversas personalidades. Mas, apenas uma se monopoliza como personagem
principal, e se perpetua sobre as suas centrais hormoníferas; e essa
transitividade evolutiva, assim como acontece nucalmente no homem que começa
atingir a puberdade; acontece também com a mulher, um pouco antes da sua primeira
menstruação, só que com uma pequena diferença, pois, apesar da mulher ter um
pouco mais de três mil fantasias sobre o amor, torna-se quase incrível a
escolha decisiva do seu sonho.
Enquanto
o homem é o resumo de talvez um terço, ou menos de um terço dos sonhos
femininos, e por cima, ainda quase todos eles são propensos à situação
financeira. Trabalhar em qualquer função que lhe proporcione o necessário
psicofìsicamente, é na verdade um dos principais elementos para a motivação, ou
estímulo aos demais objetivos do ser humano, principalmente os jovens; por isso
mesmo os pais nunca devem proibir os filhos a preavaliarem os seus potenciais:
tanto quanto o homem, como também o profissional... seja lá qual for o
trabalho, mesmo porque qualquer um entrave na primeira vontade produtiva de um adolescente,
desequilibra aproximadamente um terço da sua reserva de iniciativas, e daí esse
adolescente começa mergulhar em um mar de dúvidas.
... Então, para que não aconteça
isso, os pais devem simplesmente mostrar-lhe os dois caminhos, sem nenhum
sintoma de sua própria febre profissional, logo ele analisará o seu raciocínio,
e vai se sentir muito mais seguro em suas escolhas. Se não der certo a decisão
tomada por ele, não o culpe, só o faça reviver as suas advertências do ensino
anterior; mas isso também só lhe deve ser dito se o procurar-lhe novamente
sobre o mesmo assunto; enquanto não, faça de conta que não sabe de
absolutamente nada do que aconteceu.
Pois
aquele que tiver medo de errar mais de uma vez, antes de tomar uma decisão
importante, com certeza, vai primeiro procurar se aconselhar com alguém de
maior experiencia e solidez no que diz; não condenem aqueles que
profissionalmente errarem muitas vezes, porque óbviamente essas pessoas são
adotadas pelo orgulho-construtivo-próprio, e entre essas pessoas, difìcilmente
é permitido transitarem as ideias alheias, ou de terceiros como elas costumam
dizer; portanto, quando por aventura isso acontece, elas as julgam como
interferências indesejáveis.
Por isso não adianta ninguém se meter
em seus planos, para lhes sugerir alguma coisa, porque vai ser em vão! São
esses que depois dos cinquenta, sentem-se calejados pelas disciplinas da vida,
mas quase sempre, quando é preciso, cada um deles diz orgulhosamente: Eu tenho
experiência própria. E ninguém pode alegar coisa nenhuma dos conhecimentos
dele; porque coisa nem uma ele buscou de fontes eletrônicas, e às vezes, nem
mesmo daquelas que outrora foram apenas, mecanizadas. E com isso, não se pode
acusá-lo de nada, senão, chamá-lo de mestre.
Os atendimentos. Pais e filhos têm o mesmo
dever ou obrigação de atenderem um ao outro quando chamados, dependendo do
tempo, da causa e da condição de quem chama, ou está sendo chamado; se por
exemplo, quem chamar estiver correndo perigo, tem por obrigação expressar
apenas uma palavra: SOCORRO! Porque assim já se sabe que, quem chama não pode
esperar por algum motivo; mas, se por desventura o que estiver sendo chamado
não puder atendê-lo por um outro motivo superior, e acontecer a quase
fatalidade com quem o chama, deve-se nesse caso usar a compreensão mútua; nunca
se culpando nem um, nem o outro... Ambos têm que confiarem nas suas próprias
lealdades.
Em
casos comuns, os filhos têm por obrigação atenderem os pais imediatamente,
exceto se tiverem iniciado alguma coisa que por força maior não possam deixar
para depois. Quando um pai chama um filho, moralmente deve chamá-lo, usando
naturalmente o seu nome; nunca se deve recorrer aos apelidos, aos aumentativos,
nem tampouco aos diminutivos, e isto deve ser posto em prática, desde quando a
criança começa entender que tem um nome, especialmente um nome definido; usar
um palavrão perante um filho ou qualquer uma outra criança, é tão criminoso
tanto quanto virar um copo de cachaça na boca, ou acender um cigarro e ficar
polmando à frente dela... é como se isto estivesse sendo feito,
displicentemente à beira de um tanque de gasolina.
Os pais não devem morrer de fome ou de
sede, só por quererem salvar as vidas dos seus filhos; isso dito assim, se não
concluirmos o final do assunto, até se pode achar que seja um desumanismo; mas,
o certo é que ninguém deve morrer por ninguém (pois esse ato, foi só e exclusivamente
para Jesus Cristo); então quando se trata de pais e filhos, parentes, amigos e
até mesmo inimigos; deve-se dividir até o último grão de cereal e a última gôta
de água - para todos em igualdade, e vice-versa. Isto, porque todas as vidas
humanas têm um mesmo valor.
Quando se é responsável, não se pode,
nem se deve guardar sentimentos de culpa, por alguma coisa que não deu certo.
Todos os seres humanos têm por necessidade, aprenderem como se adquirir o poder
da resignação; exatamente para obterem um êxito melhor, depois de possíveis
circunstâncias indesejáveis; pois a consciência de quem cumpre com a
responsabilidade, é como a "gema de um diamante", viva sempre limpo e
relativamente inatingível.
Quanto
aos valores materiais, os filhos abaixo de dezoito anos, não devem
egoísticamente esconderem dos pais, mesmo porque até o final dessa idade, serão
sempre eles os seus administradores; mas, ao passarem dos dezoito, devem
aprender e levarem a sério - um pouco mais das coisas da vida, e anexarem a
essas que estão explícitamente aqui, e os pais não deverão exigir mais nada do
que os filhos ganharem; nem os filhos devem querer viver às custas dos
pais!
...
a não ser que as peripécias do destino, também lhe tenham preparado alguma peça
como desdita; mas mesmo assim, se esse filho, por desventura for um
imobilizado! Sentimentalmente ele não deve ser tratado pelos pais, ou por quem
o acercarem, com diferenciamento dos outros; porque os paraplégicos, psìquicamente
são como qualquer uma outra pessoa, e verá que ele vai se sentir feliz.
Tudo sobre a terra, continua, sendo sempre
uma rotina; a existência - periodicamente, permanece entre a vida e a morte! É
como se nada pudesse escapar da metamorfose que, também não deixa de ser uma
rotina; as águas dos rios e dos mares, misturam-se constantemente, mas depois
se separam; os vegetais nascem das sementes sobre a terra, crescem e floram,
frutificam-se por várias vezes e depois morrem, talvez para nascerem outras
árvores nos seus mesmos espaços, ou quem sabe Deus! Noutros lugares.
Tudo,
portanto, é uma rotina. Inclusive os fenômenos naturais dos astros... E o
Criador de tudo, não discriminou nada, nem especificou ninguém para isentar-se
dela; e triste daquele que pensar em se dar bem, sem a sua rotina original, a
única vontade excêntrica, sem direito à fuga.
As mães, amam e respeitam os filhos
duas vezes mais que os pais, exatamente por serem elas quem os dão total
assistência em maior assiduidade; porque enquanto isso aqueles que se dignam
ser bons pais, estão sempre lutando pela sobrevivência de ambos. Nesses
períodos de ausência, as mães os amam por elas e os pais, e se atormentam o tríplo
dos pais - que também trabalham atormentados com a ausência de todos da
família. E assim deve permanecer o equilíbrio familiar, até os oito anos de
idade de qualquer criança.
Mas
depois se essa criança não estiver na escola, e se for sexualmente como voce é,
não tem só como dever em acompanhar os pais nas suas labutas; como também têm a
obrigação de ajudá-los nas lidas que lhes forem possíveis, e se forem mulheres
que nem a Mariinha e a Belinha minhas irmãs, os mesmos deveres e obrigações são
impostos a elas, só que ao lado da mãe delas; se bem que elas duas, inclusive a
sua mãe, nos ajuda nas apanhas do feijão; nos córtes de arroz; nas quebras de
milho; nas catas de algodão; nas arrancas de mandióca; e ainda fazem as suas
obrigações de casa.
O filho abaixo de dezoito anos não deve
interromper a conversação dos mais velhos, principalmente sendo os pais que
estejam conversando, e esse mal hábito não deve ser usado por pessoa de nenhuma
idade. Mesmo que seja alguém da mesma idade da gente, ou até mais nova, deve-se
ouvi-la, para depois falar; se é - que se tenha alguma coisa para dizer... Espere
o tempo que for preciso, mas, não fale paralelamente com ninguém, perante
alguém que queira ouvi-lo; porque nem você, nem o seu concorrente vão ser
entendidos, e simplesmente não passarão de dois tolos.
A moral e o respeito. Há
quarenta e um anos atrás, (isso até parece o início de uma piada; mas não é
nada disso: é exatamente um fato) minha família terminava de comemorar o meu
décimo primeiro aniversário, sem nenhuma gota de bebida alcoólica, sem
tabagismo e até mesmo sem dança! Apenas um bolinho com duas velas,
representando a minha idade, através dos palavreados de parabéns, e isto não
era porque o meu pai, não pudesse financiar a festa; é que a Vinte e Cinco de
janeiro daquele mesmo ano, era um dia do meio de semana, o que nesse 1996,
cognomina-se por dia útil.
Portanto,
tinha-se que jantar, e dormir cedo! Para que seis horas da manhã seguinte, já
estivéssemos entrando no roçado, há mais de uma légua-e-meia de distância; e
todos nós só íamos descansar quando voltássemos novamente, às seis horas da
tarde, ou sejam: dezoito horas da noite. Mais é que as crianças desde os tres
anos de idade, até aproximadamente os quinze, não sabem poupar energias, e se
esbaldam num momento desses; principalmente quando a gente era criança - no
Riacho do Mato. Interior de Nova Russas - Ceará... Naquele tempo as crianças
eram mais saudáveis, inclusive os adultos, eram também um pouco mais
equilibrados, não havia televisão, e até mesmo rádio, ainda existia bem pouco e
bem mais pouco eram os que possuíam esses aparelhos.
...
Então, as pessoas eram muito mais decididas e honestas, naquela época, o 'Respeito'
'era a Chave de Ouro" do bem-estar social; era o tempo da benção e
do bom-dia compadre! Mas, voltando o assunto, devo dizer que eu era o mais
velho da turma, e por isso pensei ter algum direito a mais como aniversariante,
e ultrapassei o limite das ordens do meu pai; todas as crianças convidadas
foram embora com as suas mães, inclusive as minhas irmãs: Izabel e Maria,
tiveram que entrar em companhia da minha mãe, para que o meu pai e os outros
homens ficassem conversando no terreiro, sobre os seus afazeres das roças e dos
rebanhos... Todos eram velhos amigos e de famílias humildes, porém, honrados.
Eram
mais ou menos Oito horas da noite, o que atualmente se escreve e chama de vinte
horas, e lá estavam eles conversando sobre coisas que eu gostaria de
participar, só que a minha mãe mandou as meninas irem dormir, e com certeza eu
também estava no rol; mas, como em sua ordem, meu nome não foi enunciado,
então, insistir em ficar debruçado na mesa da sala de jantar, e alí, assentado
sobre uma cadeira quase adormecí; quando de repente vi minha mãe ir levando
café para eles... Levantei-me e saí em sua companhia! Janjão, um velho vaqueiro
de respeito, dono na sua própria fazenda, um senhor de seus quase cinquenta
anos, e de muitos amigos, enfim, compadre do meu pai; esse, ao receber a xícara
de café que a minha mãe os servia: Suspendeu a frente do seu chapeo-de-couro e
disse: muito bem, seu BASIMBÓQUE! Quer dizer que você já é um homem mesmo? De
verdade! E depois tomou o café ainda muito quente, de apenas dois goles, e
olhou novamente para mim que, estava ligado à saia de minha mãe e disse: Viu
como é que um homem faz! Nisso larguei a saia da minha mãe e de costas,
soquei-me entre os joelhos do meu pai que, enfiando as mãos por debaixo dos
meus braços, entrelaçou-me o estômago, olhou para a minha mãe que já estava
recolhendo as xícaras, e temperou a garganta como quem dizia: por que não fez
esse menino dormir! Entendi que fosse realmente isso, o que ele quis dizer, e
minha mãe o entendeu bem melhor do que eu; portanto, ao se arretirar com a
bandeja de xícaras, acenou-me com um pequeno entortar de cabeça, convidando-me
para entrar; entendi o seu gesto, mas, os dedos de meu pai se haviam cruzados
em volta de mim, e não me deixaram sair. Tive que ficar alí, até que todos eles
saíssem, então, depois deles darem o boa-noite ao meu pai, e eu a benção, a
cada um deles; pensei também a bênção de meu pai, e ir dormir! Mas, foi
engano... Ele levantou-se da cadeira que estava sentado, e mandou que eu me
sentasse nela, e eu sentei-me; então, ele começou a carregar as cadeiras para
dentro de casa, e eu quis ajudá-lo, mas ele disse: Não senhor, fique assentado
aí, e eu tornei sentar-me; e quando já só restava uma cadeira vazia, ele veio
lá de dentro e sentou-se frente à frente comigo, e começou me dizendo assim:
Filho, escute o que vou lhe dizer, e nunca tente fazer o contrário do que eu
lhe disser... Quando agente nasce, até a idade de aproximadamente sete anos,
vive-se constantemente sob os cuidados do pleno poder de nossos pais, e em
especial nossas mães: obedecendo e os honrando pelos seus afagos e
ensinamentos, especialmente os ensinamentos.
A habilidade das más companhias: Veja
bem se a ávore que lhe quer proporcionar a sombra, não é um simples cardeiro,
ou uma frondosa amoreira; o primeiro para lhe oferecer a flor que representa o
seu próprio sangue, e a segunda o fruto que simbolisa o seu ingresso na vida
fácil; pois o mal é sempre meigo, enquanto prepara a sua vítima... Portanto,
não nos devamos iludir-se, com os arvoredos que nos mostram as suas santas
cascas; porque os seus âmagos, pode serem malditos. E qualquer um viajante da
vida, não deve aceitar jamais, a sombra de uma planta infrutífera; razão pela
qual, o seu trajeto vai se manipular em todos os sentidos, e até sujeitar-se a
uma mais breve parada, quando talvez nem a desejasse ainda.
Amigos não se escolhe como se fosse
uma fruta no supermercado, ou um calçado nas lojas de vender sapatos, nem
também se deve monetariamente financiar atenções e sorrisos de quem se deseja
conquistar, ou ser conquistado; a não ser que seja retribuindo com os mesmos
atos, exceto, a violência. Há muitos meios para se saber - se uma
certa companhia, é boa ou má... a indesejada nem sempre dispõe de tempo para as
suas próprias insistências, então, para que se possa defender dela, basta se
ter um pouco mais de calma e perseverança; virtudes que raramente o mal se
submete a usá-las, e ainda mais estando desavisado.
Mas,
se por desventura a burla o afetou, não se desespére, e nem afronte o seu
agente psicológico, porque a sua vida vai correr o risco de ser riscada do
mapa; Pois o mal quando algema a sua vítima, inscreve todos os seus
entes-queridos, como avais das suas possíveis cartas-de-manga, ou da sua
própria culpa; e é aí que se deve ser cautelosamente destemido, não procurando
fazer a justiça, com as suas próprias mãos. Mas, procurando as mãos para
fazerem a sua própria justiça.
Certas leis irresponsáveis, não se
devia dar ouvidos! Infelizmente, às vezes temos que obedecer o certo e o
errado; não por se escolher esta opção; mas, porque o próprio judicio, nos
opõe.
Mas,
procurem educar o pai com a disciplina exemplar que, o filho difìcilmente
rejeitará os seus modos, e mesmo que mais tarde proteste contra alguma norma,
ensine-o a refletir o bem, e óbviamente - o mal também, para que ele mesmo
saiba escolher o seu caminho.
Nunca
queira modelar o espírito do ser humano, mesmo que ele seja o seu filho, mesmo
porque ele tem de você - apenas a carne, o sangue e os ossos; portanto,
ensine-o a ver os dois lados da moeda, para que aprenda a ganhar, e também a
perder se for o caso... Não corra para o entregar o prato feito, pois se
tiver que dar-lhe o prato feito, faça-o chegar-lhe à mão, bem lentamente...
Porque só assim ele aprenderá como se adquire a mais santa de todas as
virtudes, a paciência. Isso é apenas no caso de ter que dar, mais o
correto mesmo, é instruí-lo a ter pelo esforço do seu próprio punho.
O desespero da fome e as injustiças
sociais, fizeram muitos homens de bem, perderem as suas autoridades paternais,
e as mães pela mesma forma; pois a fome e a injustiça trazem o sofrimento e o
ódio; e bem poucos são aqueles que sabem separá-los e superá-los, quando
precisam falar de amor, ou pregarem a paz. Apesar de tudo, não é só barriga
cheia, sombra e água-fresca que faz o homem ser bom, é preciso também ter uma
boa conduta, ou pelo menos seja temente à Deus: Porque se o for vazio dessas
duas coisas, tudo pode ser o contrário, e em vez de ensinar o filho a se
esquivar dos crimes, o induz ao submundo dos mesmos.
Quando
um filho observa uma simples revolta do pai, contra alguns dos seus atos, ele
ainda releva; mas, quando a revolta é geral sobre os seus predicados, ele se
rebela e se amplia... E é aí que entram as leis, exatamente, eliminanado a
possibilidade, de um possível diálogo entre os dois; pois mesmo que o pai seja
do tipo conservador, e queira de qualquer modo que o filho o ouça e
obedeça, sobre o que ele pensar e disser, cabe ao filho ouvir e obedecer, até
que a sua maioridade chegue; porque certamente esse tipo de pai, se julga
correto, e se na verdade nada desabona a sua conduta moral, cujo pai está
certo. E para ele é uma questão de orgulho exigir isso, de qualquer um que
estiver sobre as suas ordens, ou simplesmente mais perto de si.
Sabe-se que toda a juventude do mundo,
libertou-se em 1960, principalmente a brasileira, a mais nova entre as demais
nações; época, em que bem poucos jovens, ficaram sob as dependências
psicofísicas dos pais, das mães, (padrastos ou madrastas), tutores ou quaisquer
outros tipos de responsáveis; o mundo emancipou-se através da Organização das
Nações Unidas, prevalecendo-se nos seus manifestos dos crimes de guerra,
alegando sobre pais desnorteados psicologicamente, e outros pelas
irresponsabilidades morais, maleficamente praticadas sobre a humanidade.
Na verdade os crimes de violências já
existiam, mas, naquele ínterim, dentro dos contextos de normas, constituídas
pelo conselho da ônus, e homologadas pelo seu diretor-presidente, quase em unanimidade,
elas foram apoiadas pela juventude e óbviamente, todas as autoridades do mundo,
tiveram que cumpri-las e fazê-los cumprirem; e como todas as legislações, entre
elas, estavam diversas leis impensadas sobre a conduta humana, em inúmeras
jurisdições do mundo, sem a menor cláusula de revogação, nos casos da
disciplina paternal, e o abuso de poder do adolescente; mesmo que o responsável
pela família, fosse altamente idôneo no seu equilíbrio moral, imediatamente
passaria a ser punido se o impusesse as suas ordens à sua própria
família. Logo as leis do estado, através das suas autoridades não o dispensaria
do castigo, e, ou das advertências, e com as liberdades juvenis, foram se
ampliando em larga escala, até atingirem as libertinagens que, mesmo já existindo,
ainda eram, um pouco mais refreadas, e não como essa desordem que até
então, se deve a diversas leis e autoridades; exatamente as mesmas que ora
tentam reprimi-las, mas, infelizmente é tarde.
Por
tanto, meu jovem amigo, se aquele teu pai que o chamas de QUADRADO te pedir que
MANÉRES, ou o imponhas que não faças qualquer leviandade, não ESQUENTA, pensa
um pouco, ESFRIA e ouça-o, pois com certeza, ele só quer o teu bem; e não tenha
dúvida, é bem melhor que a punição daqueles que, te fizeram ver a liberdade de
um modo errado, avendando os teus olhos para que não o enxergasses o ensino, de
como verdadeiramente usá-la. Mas, ainda é tempo de ser bom, ou pelo menos
de melhorar um pouco, basta relaxar e dizer: Pro Inferno, as desobediências,
contra aqueles que só me querem fazer o bem.
Tente
dizer essas palavras, tiradas do fundo do coração, e faças do seu significado a
tua nova lei, uma única coisa, te garanto; se assim fizeres, um dia agradecerás
a Deus, em nome de todos os pais que, perderam o poder moral sobre os seus
filhos, que também por não lhes ouvirem, estão nos jazigos ou presídios.
Esqueças a ilusão social e sejas tu mesmo.
O governo e as deduções errôneas.
Quando uma crise assola o povo de um país democrático, muitos dizem que a culpa
é do governo, e que se as leis não fossem tão fajutas, ninguém estaria passando
por aquilo, mas isso não é verdade! Tá certo que, sobre as leis, até me calo e
concordo; mas nem todos os diabos surgem desse mesmo inferno, e é preciso que
todos vejam isto...
A
droga, por exemplo; usa os fracos para consumi-la, e usa muitos outros de más
condutas, como contraventores para distribuí-la; e socializa outra leva de
inescrupulosos, para lavarem os seus lucros; e olhem que o seu dinheiro, é
sempre um grande montante! E de onde sai tudo isso?
Diga-me
se não é do povo!
Todo esse dinheiro, quando não é o
produto de um assalto, é o resultado de um sequestro, de uma pistolagem, do extorquimos,
ou de um estelionato qualquer; afóra dezenas e dezenas de furtos e roubos,
praticados por profissionais e principiantes na marginalidade, e às vezes até
inocentemente por um cidadão de bem, porque não precisamos ser viciados ou
traficantes, para também sermos contribuintes dessa maldita sociedade.
Sabe-se
que desde o ladrão de galinha, até o gigolor de rainha, existem milhares de
delinquentes, e cada um faz o seu papel, em favor do crime... delitos que vão
sempre depararem-se na mesma droga.
Portanto, os batedores de carteira;
os descuidistas; os arrombadores; os assaltantes; os sequestradores; os
estelionatários; os pistoleiros, e outros que nem sequer se pode imaginar as
qualificações de suas condutas; contudo, pode-se apenas ter a certeza de que,
todo o dinheiro que gira em torno de todos os tráficos, foi cunhado pelo
governo, em benefício do bem-estar do seu próprio povo.
...
e por isso mesmo deveria ser arrecadado só e únicamente por ele; para que
novamente fosse redistribuído em troca das suas produções, e não retido ou
desviado à bancos internacionais; tanto por empresários, como por políticos e
traficantes, vis desumanos que pouco ou nada importam-se com a fome e a miséria
dos mina assalariados pais de famílias, crianças raquíticas ou prematuras, e
acima de tudo, sofridos desde o ventre das mães, até as suas adolescências de
revoltas.
O homem insaciável e sua cegueira
incorrigível, infelizmente, as igrejas e os templos, aonde bradam os sinos, e
as palavras do evangelho cristão, são ditas e reditas pelos seus ministros, com
tanta doçura aos seus fiéis de existências amargas, inspiradas pelos homens,
designados por Deus, quando ainda nem se pensava em drogas! Senão, no velho e
antigo Egito, inclusive a pretenciosa iluminada Grécia, onde já muito cientificamente
se manipulava alguns alucigenosos.
A
digníssima prole do mundo teológico, sabe de todos esses mistérios, que não são
mistérios nem um; e por que não os revelam à sua massa fiel? Reverendos,
rabinos, padres e pastores, selecionam de cada capítulo, versículo por
versículo, cuidadosamente escolhidos para os seus sermões; porém, nem sempre
escolhem o assunto necessário para os seus fiéis.
E enquanto tudo isso, é dito à
frente dos 'inocentes' que acreditam em Deus, por trás desses mesmos prédios, e
pessoas condígnas, alguém não pára de maquinar planos para a economia fácil...
Deus sabe como, e com quê! ... tudo enfim, que não presta e se tenta ignorar,
se repercute em lugares inesperados, onde jamais se possa imaginar que surjam
tramóias e muitas outras delinquências...
O
estelionato e a pistolagem, são os dois principais filhos do tráfico. Os netos
e os bisnetos desse velho maldito, são tantos que, a própria sociedade humana,
já os desconhece, e muitas vezes até os promove, sem realmente saber quem os
são. Porém, na verdade já sei com exatidão precisa, que a maioria das pessoas
dos demais seguimentos da sociedade; antes de refletirem um pouco essas
expressões, vão chamá-las de loucas, ou medíocres... Mas, nem uma coisa, nem
outra aceitarei como agravo.
Portanto, só me sentirei insultado, se
alguém disser simplesmente que, aqui se encontra um cheiro de revolta; porque
na verdade, aí verei que os ignotos, são somente aqueles que enxergam mais não
querem ver. Ninguém pode esconder a verdade, assim como também não se pode ocultar
a mentira por muito tempo, e a atitude de um ser humano, não se pode, nem se
deve retirá-la do mesmo, sem que ele próprio permute-se para um outro mundo; o
que de qualquer modo vai acompanhá-lo pela eternidade, mesmo que seja na
história que nos vai legar.
Por isso, tudo que fazemos é um
produto de nós mesmos, e jamais deixará de nos pertencer. Contanto, não sinto
sequer nenhum, mesmo que seja, dos menores sintomas de revolta, e sim, um
imenso pesar, em virtude de tão doloroso fato, pertencer a certas pessoas que,
até talvez nem merecesse. A indução dos vícios, imposta a uma pessoa, à
ingressar no submundo do crime, devia ser mais rigorosa ao ser incluída nas
leis do Código Penal, como na verdade, sendo considerada um delito inafiançável,
e com reclusão prescrita nos mesmos termos, dos seus próprios danos;
Isto significa que se o induzido
realizasse o crime, e o legista ou o psicólogo consumassem os seus exames:
Psicofísico, ou seja, Moral e de Corpo-delito; qualquer um desses exames ou
avaliações confirmadas por eles, tal criminoso, ou tais criminosos, teriam que
responder na íntegra pelos seus erros; lógicamente, cumprindo uma sentença
completa, dada por um juiz, após ver o veridito de um júri, totalmente isento
de emoções ou propinas... E esse mesmo procedimento deveria ser adotado para o
indutor, logo que o fosse encontrado pela captura, e comprovado de fato a sua
ideologia fraudulenta.
Constantemente
se ver na tv, e se ouve no rádio, pessoas dando depoimentos horripilantes,
aonde entre tantos outros, os dois que mais se manifestam nas realizações dos
crimes, são os da indução, e os da sedução; e isto se deve a falta de fé, de
esperança ou paciência... Como também de amor a sí próprio; a maioria dos seres
humanos, entre homens e mulheres, são de alguma forma, famintos e, ou sedentos;
e óbviamente, se fazem responsáveis por isso; porque em toda a terra, se
comprometem com as ilusões do poder.
Tipos e modo de agirem os
criminosos famosos... Entre todo esse absurdo de gênios, existem os
diretos e os indiretos; os verdadeiros troncos dessas raízes pôdres, são
cautelosos e se ocultam, enquanto um terceiro participante interfere e usa
amplamente a imprensa, para que menos a justiça social suspeite dos seus
mandarins. E as atitudes desses relações públicas de criminosos, não são para
ocultarem os crimes, e sim, para os afluirem-se até à côrte, ou pelo menos até
as delegacias; porque é daí que sempre acontecem as permutas dos crimes,
conforme as influências que se apresentarem como defensores.
Em
seguida entra em cena, a máxima força do poder judiciário, e logo se ver que,
não lhes interessam nem os olhos, e nem a voz do povo, é como se apenas o corpo
judicial entendesse, ou tivesse razão.
Nessas
alturas, morre a própria razão da justiça, e ouçam como ela mesma diz: Não
importam os seus desempenhos, enquanto não forem concretamente provados,
perante a lei, não os poderei puní-los... Mas, qual deles! Se todos eles são
acionistas majoritários dos tribunais e dos cartéis! Eles se confundem com o
próprio poder, mesmo assim, tentam excluirem-se pelas divisas, para que possam
alguns inocentes pensarem que, eles são diferentes - uns dos outros.
A verdade é que dos próprios magistérios,
surgiram os magistrados que estão por aí, e é deles de onde sempre nasceram as
principais fontes de todas as burlas; desde os primeiros faraós até os nossos
dias... Após isso, ainda em um mundo distante: Grécia, Roma, Itália e França,
foram também os berços da tramóia universal, reis e rainhas dos crimes
organizados... uns mais, outros menos. Mais todos faziam parte.
Atualmente, tudo enfim foi modernizado, pelas
mais inesplicáveis criatividades maléficas do mundo inteiro, aonde já muito
pouco nos lembra a velha Chicago; São Paulo e Rio de Janeiro são bebês, mais
até parece, já superarem a antiga mesopotâmia.
...
e sobre tudo isso! Nova Iorque, Londres ou París, todos fazem uma mesma
corrente, e não adianta ninguém culpar apenas a mama Cecília; porque tanto faz
ser a Colômbia com o seu cultivo de coca, como o Pernambuco no seu plantio de
maconha, diamba no Maranhão, liamba para os intelectuais, marijuana no Rio e em
São Paulo, e cânabis na Wikipédia, ou os grandes Castelos e Palácios, com os
seus coiteiros de mafiosos.
Não
há mais quem possa reter essas desordens... Só Deus, só Deus! Porque nem a ônu,
pode mais fazer nada.
Controvérsias de um crime político. A
justiça, antes de mais nada, não é justo, nem mesmo com o seu próprio dever,
... quanto mais com a triste situação de quem dela precisa, quando se tenta
cumprir as nossas obrigações junto a ela; começando pela expressão
jurìdicamente ilícita, (direitos adquiridos), isso é uma transgressão judicial
que não tem tamanho; direito é uma razão fundamentada de tal modo, tão
claramente que, dá nôjo ter que falar nisso para tantos doutores que a conhecem
profundamente, mas não respeitam a sua essêcia, nem tampouco os seus fundamentos.
Direitos não se adquire, direitos se têm ou
não os tem; porque quando alguém usufrui de algum dirteito adquirido,
lógicamente, alguém ficou sem esse mesmo direito. Por isso, ele perde a sua
razão de ser. Aliás, os crimes altamente hediondos, não são praticados pelos
seus verdadeiros criminosos, e sim, por executores comuns que nada possam
oferecer em favor das elucidações dos mesmos.
Quando
um crime é de natureza política, logo se torna muito fácil de se desvendá-lo;
porém, ao mesmo tempo muito difícil da justiça puní-lo; porque é desse mesmo
campo que nascem as leis... Então, o executor imediatamente é punido com (por)
uma pena simbólica; mas, o seu mandante quando revelado, nem mesmo com uma pena
simbólica, é punido.
Tudo isso, porque é considerado imune
a quase todo tipo de acusação, inclusive sobre o crime praticado em seu nome,
por qualquer um zé ninguém (expressão do próprio meio), e daí mesmo esse curso
toma um outro rumo; exatamente uma direção totalmente contrària aos
esclarecimentos dela.
Mesmo
por não haver necessidade de se dar exemplo, basta se observar, o valor do
quilate civil, em frente à qualidade do pêso militar, quando se trata de dois
crimes iguais, em paralelo aos trâmites de uma mesma ocorrência; e então se ver
que são duas qualificações criminosas completamente inversas, no que dependem
os réus.
A não ser que além da violência
furiosa dos Ozetes, dos Waldis ou dos Brunos, existem as inteligências, as
influências e os poderes aquisitivos, como acontece aos Maiinhas, aos Castôs, e
aos Pecês; e como se não bastasse, ainda aparece um terceiro nível, o do
primeiro escalão dos Ortegas, e dos Macêdos.
Todas essas mentes criminosas, estão
espalhadas pelo mundo afòra, comportando-se como verdadeiros Saddams, ou
Husseins. Nunca se sabe aonde ficam as suas fortalezas, nem quem são exatamente
os seus soldados. A lista social dos seus crimes, começa pelo turismo da
prostituição; depois vem o estelionato, o tráfico e a pistolagem; sem esquecer
o charlatismo que contamina completamente a terra.
Tudo
isso se resume em: Assalto, Sequestro e Drogas.
Que
Deus nos proteja.
Técnica usual em
alguns crimes, a sapiência.
A sapiência de
criminosos astutos, quase sempre é doutrinada por tres ramos teóricamente
filosofados, o primeiro costuma ser um simbolismo filosófico; especìficamente,
sobre um código sigiloso, contendo como chave ou senha de acesso, um sinal
qualquer que, seja procedente do seu có-autor de origem...
E o segundo se
socializa aparentemente, como boa conduta, entre as classes alta e média da
sociedade, para que a faixa de autoridades, desde o Desembargador até o
policial comum: não duvide dos seus procedimentos.
...É dessa panela
quente que sai o interventor, ou intermediário. Ele na verdade é o primeiro
cúmplice, e age como atravessador; é sempre uma pessoa altamente perigosa, por
está retida em meio ao campo, para limpar os entraves da execução, e as
possíveis dúvidas sobre a origem dessa mesma causa; e terceiro é o abreviativo,
melhor
conhecido nos covís, pela pf, ...
Esse elemento é o
executor conivente, e a sua doutrina é simplesmente o silêncio, tem como
obrigação identificar e reconhecer, para em seguida silenciar esta sua mesma
presa; e enquanto não tiver certeza da consumação, não pode, nem deve dizer que
o seu dever foi realmente cumprido.
E se algum ítem
da recomendação for avariado, antes da sua primeira palavra, alguém do seu
mesmo ramo, calará sua voz.
A sagacidade e a filosofia dos
promotores do crime, são metódicas e incalculàvelmente frias, tanto que nem o
espírito e nem a carne, deviam ser adulterados por elas; sem que o seu tributo
fosse a morte.
Mas infelizmente, quase
sempre o espírito é adulterado pela sua própria matéria; e essa manipulação é a
razão das tortuosidades morais do ser humano; é exatamente por esse caminho que
se deturpa a conduta das pessoas, e a posição moral de cada homem, e por esse
mesmo caminho, ele vai se desfazendo aos pouco, até que em dado momento, cuja
pessoa não vale mais nada, e desfalece, e cai, e morre...
Justamente, porque é desse ato
que nascem as pedras e os impecilhos sociais, inclusive as contestações da sua
dignidade, e depois começam se manifestar os sofrimentos gerais da sua
existência carnal.
Mas nunca se deve esmorecer
enquanto existir o raciocínio, lembre-se que a liberdade vem logo após a
recuperação; isto se deve sempre saber que, quando uma pessoa pratica essa
atitude: por uma, duas, ou até tres vezes, pode-se sem nenhuma dúvida, emboras
com dificuldades, redimir-se de tão distonteante controvérsia que, na maioria
dos casos ela é simplesmente um paradóxo do sub-mundo do crime, causada pela vítima,
forçosamente induzida pelo vilão acortinado.
Portanto, nem acusação nem
defesa, devem esquecer que a inadimplência sobre uma vítima, pode condená-la em
vez de absolvê-la, ou vice-verso. .
Enfermidades morais - a
decepção, é a pior dor de todos os tempos, que um ser humano normal pode
sentir; mas, quando a pessoa procura entender as consequências dessa mesma dor,
com absoluta certeza se cura e se reforça desses conhecimentos; mas é preciso
se ter muito cuidado, para não se contaminar com veneno restante dessa cura.
Portanto, quem assim proceder pode ter certeza que, já deu o primeiro passo,
para que seja um escolhido à definir os conceitos da razão; não porque possa
ser bom ou ruim... Mas, por ser apto em reconhecer a exatidão de qualquer
assimilação abstrata ou objetiva; sem tomar partido por quaisquer que sejam
elas; porque difícil não é definí-las corretamente nas suas assimilações concretas,
e sim, se manter neutro entre elas... Pois o ser humano, originalmente, é
tendenciado a escolher um caminho, ou simplesmente uma posição definida.
Para se ser realmente correto, é
preciso que entre dois senhores, se deva escolher um, para que obrigatòriamente
se possa serví-LO; é que não se pode servir a dois senhores, nem também trilhar
por dois caminhos ao mesmo tempo. Isto significa que as duas advertências têm
um mesmo sentido, mas, cada uma se deve assimilar distintamente: Porque todo
aquele que tentar fazer o contràrio por interesse próprio, cuidado com a
justiça dos homens, e fique atento as leis de Deus, porque a justiça divina,
jamais deixa impune aqueles que se acometem aos direitos da própria razão da
verdade... E só mais um aviso: Esse último tribunal - pode ser dentro da sua
própria casa, e talvez, portanto nem precise de um oficial de justiça para o
intimar.
Mesmo
porque os oficiais de justiça dele, são as suas próprias razões; e se todas
elas se afastarem de voce, pode procurar imediatamente uma outra defesa, porque
nessas alturas você já está sendo severamente punido. Por isso é que pessoas e
coisas são relativos, tanto no que diz respeito ao tempo, como no que se
relacione ao espaço, conforme a própria natureza determiná-las.
Todos os seres vivos, principiam pela totalidade,
... uma Matéria Prima, chamada: Une-Versos, está sempre aposta para
compor as substâncias vitais de que necessita a existência da matéria comum.
Entre toda a matéria comum, o ser humano é a única que se eleva a um nível
superior, por ser a primeira a receber o aval da responsabilidade; Portanto, os
machos dessa espécime, passaram a ser os coletores das substâncias vitais,
transformando-as em espermatozóides, e fazendo das suas fêmeas, um novo e
pequeno universo, através da junção-orgânica-genital, em virtude de sòmente
elas terem os óvulos, capaz de desenvolverem os seus sobreviventes. E por isso,
o homem foi graduado pelo raciocínio sentimental, como o primeiro a ter o seu
galardão, de acordo com a sua responsabilidade.
Na segunda parte dessa
relatividade universo, pretendo exatamente falar um pouco sobre as feridas do
espírito. Portanto, assim sendo, as feridas do coração aparecem na carne; mas,
as do espírito golpeam a alma, e só simplesmente a alma. E quem será que não
sabe o que significa isso!
Ninguém
queira mais esperar pelas explicações de Freud, porque depois de Sigmund, já vinheram
muitos outros freuds que, na realidade eram duplamente sãos!
E
não conseguiram explicar devidamente a cura dessas enfermidades, e sim, apenas
mostrarem as origens dessas cicatrizes; e isso, se os seres humanos se
respeitassem um pouco mais, dignando-se usarem a força da própria mente, veriam
que não há nenhum mistério insolúvel, no abrir e fechar dessas feridas; porque
a própria consciência lhes mostraria e os diria a razão delas...
Pois
todos os seres humanos, são possuidores de um poderoso e às vezes até,
ilimitado valor extra-sensorial, capaz de causar os fenômenos mais absurdos que
se possa imaginar. Tudo depende de como for desenvolvido o seu auto-potencial
psíquico.
Chutar
alguém, ou por alguém, ser chutado; significa ser, ou fazer uma vítima da
própria dor; sabe-se que todas as dores são abstratas, mais nem sempre são
invisíveis aos olhos d'alma do homem...
Há
uma dor que nos apresenta visìvelmente o seu hospedeiro, por intermédio dos
nossos sentimentos, e este último, tem a capacidade de curar qualquer
enfermidade do seu corpo, e ainda ajudar a outro na sua incredulidade.
Relatividade universo. Muitos
sábios e filósofos já definiram o amor, como sendo a origem de tudo que, pode
ser aparentemente bom; inclusive Emmanuel Maxias de Jesus, enquanto
materialmente representava o homem, e o ensinava por intermédio dos seus
discípulos e os seus demais adéptos; E é com muito pesar que discordo piamente
dessa definição, mesmo sendo na verdade, um dos demais confidentes do poder
Carismático Independente, possívelmente no norte do novo mundo; e que depois de
Gregório e Cipriano, não obstante os seus interesses, com relação as suas
dependências pelo poder religioso; inverso daqueles que jamais aceitaram ou
aceitam o poder limitado, aonde existem milhares e milhares de infelizes que, à
frente dessas amargas provações, permanecerem realmente o eram, eles são a
verdadeira cópia do ódio, quando na verdade deveriam ser a santa fotografia do
amor.
Em toda a terra, mesmo
incluindo os genocidas, nenhum homem é isento de amor; e amor nenhum pode
isentar-se do ódio, mesmo porque quem gera o bem, é o mal e vice-versa; tanto
no sentido físico sobre a enfermidade da carne, como na lepra do espírito sobre
a fé, a esperança e a caridade que, depois de 1945, mudou apenas de
vocabulário, para definir o bom - do ruim.
Atualmente,
a doença psicofísica do ser humano, é um fato; mas nem todos os enfermos dessas
mazelas, acreditam neste conceito histórico, exatamente por ainda estarem
bitolados no que resta das tradições dos ante-passados.
A
pessoa que por desventura desacreditar na sua própria anatomia, cobertura
indispensável do seu ego que, termina por se expor à prova do seu inconsciente,
contraindo aquilo que na verdade nem desejava ter; como por exemplo: Uma ferida
carnal ou espiritual, isso quando não acontece a enfermidade dúpla, o que é o
mais provável. As feridas do coração aparecem na carne, mas os abscessos que a
carne expôe não são tão dolorosos como se apresentam as que molestam o espírito
humano, e se manifestam visivelmente no estado-da-alma, o que socialmente
humano se chama de bem-está.
Portanto, assim sendo, as feridas do
coração aparecem na carne, mas, as do espírito golpeiam a alma, e só
simplesmente a alma... E quem será que não sabe o que significa isso!
Uma criança desde o seu
nascimento até uma idade de dois a tres anos, começa falando o infantílico,
língua pronunciada sob trocadilhos do alfabeto que, também às vezes é
inesplicável ou inintendível; e depois passa para o gentílico, sem quase nada
perceber-se, e fala muito! Mas, bem pouco, as pessoas ligam para o que ela diz,
e ela continua falando.
Ela costuma não falar o
que sabe, sobre o que realmente quer; mas por que será? Será por que é apenas
inocente, humilde, compadecida ou pacata! Não.
A
criança não é nada disso! Todas as crianças, exceto as não totalmente
saudáveis, desde o seu recém-nascimento até cuja idade pré-infantil, é na
realidade o tempo de ser incompreendida, e isso magôa, inclusive os
recém-nascidos; por isso é que é descartada a possibilidade, de quando dizem:
os bebês nada sabem! Isso é conversa pra boi dormir.
A criança é um ser
humano irrequieto, tão sòmente pela sua prudência não ser correspondida, de
acordo com a sua mesma faculdade.
Conforme
a exatidão do pouco que ela mesma adquire, porta-se simplesmente sábia, na sua
evolução intelectual; primeiro, obedecendo em seu mundo, apenas a lei da razão;
segundo, porque ela não sabe, mas, distintamente, a criança sente que essa lei
está ou se encontra codificada em sí... assim como se sabe que ela se codifica
nos gens de toda a humanidade; mas, só prevalece na quase totalidade dos seres
humanos, até os sete anos, ou aproximadamente oito anos no máximo! Por ser
meramente o número complementar da morte, ou seja, o algarismo da fatalidade; e
daí em diante a criança começa mentalizar a realidade através dos fatos.
As
crianças abaixo dessa faixa etária, na verdade - não sonham em favor delas
mesmas; mas, sempre devaneiam com magnificência, e quase sempre - dentro de um
padrão moral muito elevado! Como se queiram externar alguma coisa de um passado
distante, e na verdade, verbalmente não conseguem por motivo de manipulação
generalizada dos adultos; principalmente, daqueles que os rodeiam e os influem
com as banalidades do seu próprio tempo destrutivo.
Homens ou mulheres que
ultrapassarem os oito anos de idade, sem serem burlados genèticamente
no seu teor original; todas as virtudes da razão, óbviamente permutam-se
para o centro psicológico dessas pessoas, e se por sorte elas não forem
nanificadas por controvérsias ; lògicamente, essas criaturas humanas serão
popularmente sábias, ou pelo menos semi-sábias até a morte.Isto significa
serem: honestas, compreensivas, sensatas, amorosas, compadecidas, fraternas,
inteligentes e até mesmo prematuramente inocentes... Só que pelo outro ângulo,
essas pessoas agem com tanta austeridade que, se não nos tornarmos um pouco
mais perito nesse mesmo assunto, é capaz de pensar-se que, elas não passam de
algozes e autoritárias; mas, não é nada disso! É que esse tipo de gente obedece
apenas a lei da razão, quero dizer, a lei de Deus - através da própria
natureza, pela qual elas se orientam e respeitam a vida, e os costumes de cada
povo.
Portanto,
a lei da razão é uma ordem suprema para elas, assim como devia ser para todos;
mas, mesmo assim ninguém deve desobedecê-la, porque sempre aquele que a
desobedece, está simplesmente adquirindo uma pena para sí, ou para quem estiver
no porví da sua genitude; contanto que alguém do seu mesmo d'n a, vai ter que
pagar - se por aventura você ficar devendo.
Origens da conduta
humana. A inocência tem um aptidão divino para seletar os fatos e analisá-los,
mesmo antes que o ser humano se dê conta do que está fazendo; uma criança saudável,
desde o momento em que nasce, até aproximadamente oito, nove ou dez meses, ela
passa esse tempo todo, catalogando informações inconscientemente; não
pròpriamente numa jornada inútil, mas, como se nada escape do seu auditivo,
visão e tato, quando toca alguma coisa, inclusive o olfato. Tudo que ela
consegue captar, é como se poupe e refine para se colocar na reserva, e depois
usar em um investimento futuro; então, se queles que possìvelmente se
responsabilizarem por ela, forem de um meio moralmente civilizado, não tenha
dúvida: cuja criança ao reconhecer o seu nome será honesta e honrada, e tão
logo se desenvolverá psicofìsicamente, conforme todos aqueles que a amam e
respeitam; principalmente aquele que a julgar como responsável supremo, tendo
em mente o pai, a mãe, ou qualquer outro que não a tenha abandonado em momento
algum da sua existência.
Já a inocência do ser
humano adulto, é um pouco mais diferente, mas, mesmo assim não deixa de ser uma
inocência; quando um cidadão além dos dezoito anos, se leva pelas insinuações
alheias e cai numa emboscada criminosa, muitas vezes, não porque tenha um
instinto perverso, e sim porque alguém o fez crer em sua conduta saudosa; esses
ainda são fáceis de sairem dessa penitência danosa... Talvez porque a sua
inocência ainda o faz crer em qualquer coisa! Mas, aqueles que estão abaixo dos
dezoito, é muito difícil para se retirá-lo das más companhias; torna-se um
tanto quanto penoso para ele, como também para quem o ama.
Pois
o adolescente quando se contamina com o vírus da ilusão mundana, só muito
esforço, calma e fé, para que se possa desviá-lo dos malditos e principais
surtos; e isto é o que se pode chamar de Peste Moderna, mesmo já tendo a idade
dos mais antigos faraós; e é uma pena! Porque os antigos egípcios, usavam tais
coisas ainda não bem apuradas, mas era só - os que necessitavam disso, e era em
prol da ciência; afòra isso, ninguém mais tinha acesso, senão os escravos e os
servos que beneficiavam os kauípcios. Infelizmente hoje em dia o mundo inteiro
e as demais idades, já conhecem várias e malditas cicutas que, entre tanta
química, suas overdoses passaram a ter um efeito fatal; e assim como a ciência
alucigenosa teve o seu início na Mesopotâmia, faça-se votos para que tudo volte
ao seu princípio.
Da incompreensão nascem os
males modernos, e um alto número desses males, vêm assolando uma grande parte
dos povos; principalmente os mais jovens, e como todos os crimes se
universalizam, e qualquer uma pessoa de responsabilidade se preocupa com isso,
menos os grandes mandarins do sub-mundo do crime.
Desconfianças e
precauções. Todos os amigos, por bons, justos e leais que eles sejam;
sempre cada um, tem o seu inimigo declarado, e pode ser oculto ou público, e
nem Deus escapou dessa verdade. Nenhum combate sobre a face da terra, seja lá
ele qual for, basta ser materialmente comandado pela força brutal, ou manobrado
pelo poder inteligente da ideologia, se arrisca dá trégua a um adversário que
não se identifique com os seus objetivos; porque prudentemente sábio é aquele
que, mesmo sabendo da sua eficiência de força e sagacidade, jamais se julga
invencível.
Por
isso nunca se sabe de tudo que existe pelo outro lado, assim como qualquer
estranho também receia atacar quem não o conhece; portanto, enfrentar um
opositor desconhecido, mesmo que seja integrado legalmente ao se comando - por
convite ou afirmação expontânea no seu forte. nunca se pode abrir-se-lhe o
peito confiàvelmente; e isso não quer dizer que seja um modo para se dispensar
as possíveis ajudas, mas, sim. uma ligeira tomada de precaução, contra diversas
possibilidades de impáctos inesperados, consequentemente no futuro.
Com tudo isso que agente
observa cara-a-cara no dia-a-dia, ainda existe uma preocupação enorme, em
certas pessoas que graças a Deus, ainda se portam num nível de boa dignidade,
como por exemplo: o bom governo de um país social democrata, de um estado; um
município; um distrito; uma comunidade ou um lar dessa mesma natureza, ou de
qualquer um outro grupo de pessoas humildes e pacatas; assim como o cidadão
chefe de família, o executivo de uma empresa conceituada; inclusive alguns
presidentes de sindicatos, e outros da ordem de jurisdições populosas; todos
eles temem, e difìcilmente se aventuram confiar seus cargos a um outro
qualquer, mesmo que ainda indicado por um pouco mais da maioria do seu próprio
povo...
Justamente,
pelo fato de que as decisões devem ser tomadas e observadas no mínimo, por um
praso de noventa dias; sob pena deles mesmos, estarem se colocando numa cadeira
de réu, como genocidas ou simplesmente inadimplentes na ordem e no bem-estar da
coletividade social de que são inteiramente responsáveis; mas, para que o chefe
de um desses tipo de comando, como exatamente um desses que me refiro aquí, aja
dessa forma, é preciso que ele seja uma pessoa idônea, e mùtuamente vivida em
meio ao seu povo; porque do contrário essa pessoa se tornará vulnerável, quanto
qualquer outra que, nem conheça, e respeite profundamente os anseios e as
atitudes dos seus sub-líderess, ou seja, os mais próximos assessores.
E
para que na verdade não aja contra-tempo nesse tipo de transição, é preciso
que, quem quer que seja o futuro responsável por mais de uma pessoa, necessita
que as ame e primorosamente respeite essas pessoas que, literalmente as lidera
sobre as suas orientações, e para que isso realmente aconteça, não é preciso
que seja um idealizador comunista, ou nenhum ditador - seja ele civil ou
militar, e sim, apenas um ser humano.
Manoel
Messias Santos.