ANJOS - ORIGEM,
NATUREZA, MINISTÉRIO E HIERARQUIA
Manoel Messias
Santos
A palavra anjo, que
extraída do hebraico "mal'ak" do
Antigo Testamento ou do grego "angelos"
do Novo Testamento, significa "mensageiro". Os anjos são mensageiros
de Deus, enquanto os anjos decaídos são mensageiros de Satanás.
A ORIGEM DOS ANJOS:
Diferentemente de
Deus, os anjos não existem desde a eternidade, como explicitamente declaram as
Escrituras:
“Só tu és SENHOR; tu fizeste o céu, o céu dos céus, e todo o seu exército, a terra e tudo quanto nela há, os mares e tudo quanto neles há, e tu os guardas com vida a todos; e o exército dos céus te adora” (Neemias 9.6).
“Só tu és SENHOR; tu fizeste o céu, o céu dos céus, e todo o seu exército, a terra e tudo quanto nela há, os mares e tudo quanto neles há, e tu os guardas com vida a todos; e o exército dos céus te adora” (Neemias 9.6).
“Porque nele foram criadas todas as coisas
que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam
dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por ele e para
ele. E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele”
(Colossenses 1.16-17).
Os anjos estão de fato entre as coisas “invisíveis” que Deus criou para servi-lo.
Os anjos estão de fato entre as coisas “invisíveis” que Deus criou para servi-lo.
A Bíblia não nos
informa o exato momento da criação dos anjos. No entanto, de acordo com Jó
38.4-7, podemos entender que isso se deu antes da criação do universo.
QUANTOS ANJOS
EXISTEM?
No livro do
Apocalipse de João, existem apenas três capítulos (4, 6, 13) em que os anjos
não são citados, nos demais capítulos eles aparecem 67 vezes. Na região
celestial, o número de anjos é incontável. As Escrituras Sagradas na Bíblia,
afirmam categoricamente que,
existem milhões e
milhares de seres celestiais (Apocalipse 5;11).
A NATUREZA DOS ANJOS:
Mais uma vez as
Escrituras nos mostra na Bíblia, várias informações sobre a natureza dos anjos.
Eles são espíritos.
Porque diferentemente dos homens, não são limitados às condições físicas.
“Fazes a teus anjos e a teus ministros, labaredas de fogo” (Salmo 104; 4).
“Não são todos eles espíritos ministradores, enviados para serviço a favor dos que hão de herdar a salvação?” (Hebreus 1.14).
“Fazes a teus anjos e a teus ministros, labaredas de fogo” (Salmo 104; 4).
“Não são todos eles espíritos ministradores, enviados para serviço a favor dos que hão de herdar a salvação?” (Hebreus 1.14).
Em Lucas 24;37,39,
Jesus disse: “... um espírito não
tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho”. Diante dessa declaração
de Jesus podemos ter certeza que os anjos são destituídos de corpo físico.
Apesar de serem
espíritos, ou seja, não possuem um corpo físico, são capazes de assumir uma
aparência humana, a fim de tornarem sua presença visível aos homens (Gênesis 19;1,3; Marcos 16.5):
“E vieram os dois anjos a Sodoma à tarde, e estava Ló assentado à porta de Sodoma; e vendo-os Ló, levantou-se ao seu encontro e inclinou-se com o rosto à terra”.
“E vieram os dois anjos a Sodoma à tarde, e estava Ló assentado à porta de Sodoma; e vendo-os Ló, levantou-se ao seu encontro e inclinou-se com o rosto à terra”.
“E, entrando no sepulcro, viram um jovem
assentado à direita, vestido de uma roupa comprida, branca; e ficaram
espantadas” (Marcos 16.5).
Outras
características dos anjos é que aparecem e desaparecem à vontade e
movimentam-se com uma rapidez inconcebível. São imortais, poderosos,
possuidores de grande inteligência e sabedoria. Apesar de os anjos serem
descritos na Bíblia pelo sexo masculino, a passagem de Mateus 22.30 deixa claro
que eles são assexuados,
isto é, não possuem sexo. Não são de modo algum onipresentes, atributo este
pertencente somente à divindade.
Em conformidade com
alguns textos bíblicos, pode-se até deduzir que, todos os anjos foram criados
de uma só vez e que, nenhum outro anjo foi acrescentado depois ao seu
número, pois, como já vimos, eles são assexuados (Mateus 22.30), não se
reproduzem. Os anjos não são eternos; fazem parte do universo que Deus criou.
Numa passagem que se refere aos anjos como hostes celestiais ou exército dos
céus, diz:
“Só tu és SENHOR; tu fizeste o céu, o céu dos céus, e todo o seu exército, a terra e tudo quanto nela há, os mares e tudo quanto neles há, e tu os guardas com vida a todos; e o exército dos céus te adora” (Neemias 9.6).
Paulo nos diz que Deus criou todas as coisas, as visíveis e as invisíveis, por meio de Cristo e para Cristo, e depois inclui especificamente o mundo dos anjos com a expressão “sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades” (Colossenses 1.16). Por causa da rebelião de Lúcio Fé, os anjos foram divididos em duas classes: anjos obedientes e anjos desobedientes.
“Só tu és SENHOR; tu fizeste o céu, o céu dos céus, e todo o seu exército, a terra e tudo quanto nela há, os mares e tudo quanto neles há, e tu os guardas com vida a todos; e o exército dos céus te adora” (Neemias 9.6).
Paulo nos diz que Deus criou todas as coisas, as visíveis e as invisíveis, por meio de Cristo e para Cristo, e depois inclui especificamente o mundo dos anjos com a expressão “sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades” (Colossenses 1.16). Por causa da rebelião de Lúcio Fé, os anjos foram divididos em duas classes: anjos obedientes e anjos desobedientes.
PERSONALIDADE:
Os anjos possuem
qualidades que caracterizam uma pessoa. Por exemplo, são seres racionais: “... sábio é meu senhor, segundo a sabedoria de
um anjo de Deus, para entender tudo o que se passa na terra” (2 Samuel
14.20).
São seres morais
criados com capacidade de discernir e fazer o que é certo, ou errado: “...com um anjo de Deus, assim é o rei, meu
senhor, para discernir entre o bem e o mal” (2 Samuel 14.17).
Devotam adoração
inteligente: “Louvai-o todos os seus
anjos; louvai-o, todas as legiões celestes” (Salmo 148.2).
Possuem emoções: “Eu vos afirmo que, de igual modo, há júbilo
diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende” (Lucas 15.10).
Os anjos foram
compensados pela obediência e castigados pela desobediência: “Porque, se Deus não perdoou aos anjos que
pecaram, mas, havendo-os lançado no inferno, os entregou às cadeias da
escuridão, ficando reservados para o juízo” (2 Pedro 2.4).
OS ANJOS NÃO SE REPRODUZEM.
OS ANJOS NÃO SE REPRODUZEM.
Os anjos não fazem
parte do gênero humano que foi criado por Deus com capacidade de se casar e se
reproduzir. Eles, como se sabe, são espíritos, não possuem um corpo
humano, logo, não possuem órgãos reprodutores que lhes dêem a capacidade de
reproduzir. As passagens bíblicas que provam de forma clara e inequívoca que os
anjos são incorpóreos são tão abundantes do Novo Testamento que dispensam
comentários, se quiser, pode conferir algumas delas: (Mateus 8.16; 12.45; Lucas
7.21; 8.2; 11.26; Atos 19.21; Efésios 6.12 e Hebreus 1.14).
OS ANJOS SÃO SÁBIOS
E PODEROSOS
Por meio das
Escrituras, tornou-se manifesto, o mundo espiritual, revelando que os anjos são
possuidores de sabedoria e inteligência sobre-humana.
Para os estudiosos
das Escrituras Sagradas na Bíblia, a sabedoria dos anjos é evidente. Porém,
Jesus forneceu testemunho de que o conhecimento dos anjos é limitado, quando
falou da sua segunda vinda, dizendo:
“Mas a respeito daquele dia ou da hora
ninguém sabe; nem os anjos no céu, nem o Filho, senão o Pai” (Marcos
13.32).
Com relação ao seu
poder, embora seja grande, é limitado (Salmos 103.20).
OS MINISTÉRIOS DOS
ANJOS:
Os anjos foram
criados com propósitos definidos por Deus. Foram criados como servos de Deus,
de Cristo e da Igreja para executarem a vontade de Deus na Terra (Hebreus 1.6,
14). Além disso, conversam entre si (Apocalipse 14.18). Antes da rebelião de
Satanás contra o Criador, todos os anjos foram criados primordialmente para
adorar a Deus e a Cristo, tendo portanto, a sua existência centrada na
Divindade.
O que as Escrituras
na Bíblia, nos ensinam sobre o ministério dos anjos:
ADORAR A DEUS:
Este é o principal e
mais importante ministério dos anjos. Várias passagens
bíblicas, confirmam isso:
“E olhei, e ouvi a voz de muitos anjos ao redor do trono, e dos animais, e dos anciãos; e era o número deles milhões de milhões, e milhares de milhares, que com grande voz diziam: Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riquezas, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e ações de graças” (Apocalipse 5; 11, 12).
“E olhei, e ouvi a voz de muitos anjos ao redor do trono, e dos animais, e dos anciãos; e era o número deles milhões de milhões, e milhares de milhares, que com grande voz diziam: Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riquezas, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e ações de graças” (Apocalipse 5; 11, 12).
“E outra vez, quando introduz no mundo o
primogênito, diz: E todos os anjos de Deus o adorem” (Hebreus 1; 6).
“Bendizei ao SENHOR, todos os seus anjos, vós
que excedeis em força, que guardais os seus mandamentos, obedecendo à voz da
sua palavra. Bendizei ao SENHOR, todos os seus exércitos, vós ministros seus,
que executais o seu beneplácito” (Salmo 103; 20, 21).
OS ANJOS, SÃO OS MEDIADORES
DA LEI.
Foi por intermédio
dos anjos que a Lei mosaica foi transmitida ao povo israelita:
“...vós que recebestes a Lei por ministério dos anjos e não a guardaste” (Atos 7; 53). “Logo, para que é a lei? Foi ordenada por causa das transgressões, até que viesse a posteridade a quem a promessa tinha sido feita; e foi posta pelos anjos na mão de um medianeiro” (Gálatas 3; 19).
“...vós que recebestes a Lei por ministério dos anjos e não a guardaste” (Atos 7; 53). “Logo, para que é a lei? Foi ordenada por causa das transgressões, até que viesse a posteridade a quem a promessa tinha sido feita; e foi posta pelos anjos na mão de um medianeiro” (Gálatas 3; 19).
OS ANJOS, SÃO OS
EXECUTORES DOS JUIZOS DE DEUS.
Por várias vezes, os
anjos são apresentados nas Escrituras, com as missões específicas de, executar
juízos de Deus.
“Então disseram aqueles homens a Ló: Tens
alguém mais aqui? Teu genro, e teus filhos, e tuas filhas, e todos quantos tens
nesta cidade, tira-os fora deste lugar; Porque nós vamos destruir este lugar,
porque o seu clamor tem aumentado diante da face do SENHOR, e o SENHOR nos enviou a destruí-lo” (Gênesis 19; 12, 13).
“Estendendo, pois, o anjo a sua mão sobre
Jerusalém, para a destruir, o SENHOR se arrependeu daquele mal; e disse ao anjo
que fazia a destruição entre o povo: Basta, agora retira a tua mão. E o anjo do
SENHOR estava junto à eira de Araúna, o jebuseu” (2 Samuel 24; 16).
OS ANJOS, IRÃO
REUNIR OS SANTOS.
Na volta de Cristo
para buscar a sua Igreja, os anjos exercerão grande influência:
“Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória. E ele enviará os seus anjos com rijo clamor de trombeta, os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus” (Mateus 24; 30, 31).
“Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória. E ele enviará os seus anjos com rijo clamor de trombeta, os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus” (Mateus 24; 30, 31).
OS ANJOS, NO JUÍZO
FINAL.
Os anjos de Deus
serão os ceifeiros que separarão os cristãos dos incrédulos no dia do juízo
final. Eles conhecem, a diferença entre o joio e o trigo.
“Deixai crescer ambos juntos até à ceifa; e,
por ocasião da ceifa, direi aos ceifeiros: Colhei primeiro o joio, e atai-o em
molhos para o queimar; mas, o trigo, ajuntai-o no meu celeiro”; (Mateus
13; 30).
“O inimigo, que o semeou, é o diabo; e a ceifa é o fim do mundo; e os ceifeiros são os anjos” (Mateus 13; 39).
“O inimigo, que o semeou, é o diabo; e a ceifa é o fim do mundo; e os ceifeiros são os anjos” (Mateus 13; 39).
“Assim será na consumação dos séculos: virão
os anjos, e separarão os maus de entre os justos, e lançá-los-ão na fornalha de
fogo; ali haverá pranto e ranger de dentes” (Mateus 13; 49, 50).
ANJOS NÃO DEVEM SER
ADORADOS.
Os anjos são seres
criados e, como tais, não devem ser adorados, pois a adoração é
uma prerrogativa exclusiva das pessoas da Trindade, a saber: Pai, Filho e Espírito
Santo (Isaías 6; 3. Romanos 11; 33, 36. Apocalipse 4). Não encontra-se nas escrituras
da Bíblia, nenhuma passagem que abone a ideia de adoração, ou culto aos anjos.
Jesus quando da tentação no deserto, deixou bem claro a quem devemos adorar e
prestar culto, quando disse: “Ao
Senhor teu Deus adorarás, e só a Ele darás culto”. Visto que um anjo não
é Deus, mas apenas uma criatura de Deus, não pode nem deve ser adorado ou
cultuado. O apóstolo João, quando estava recebendo a revelação das coisas
futuras por intermédio de um anjo escreveu:
“... prostrei-me aos pés do anjo que me mostrava para o adorar. E disse-me: Olha, não faças tal; porque eu sou conservo teu e de teus irmãos, dos profetas, e dos que guardam as palavras deste livro. Adora a Deus” (Apocalipse 22; 8, 9). Portanto, reitera-se que somente o Deus revelado nas Escrituras Sagradas, deve ser adorado, porque Ele disse: “... a minha glória, pois não a darei a outrem, nem a minha honra, às imagens de escultura” (Isaías 42; 8).
A HIERARQUIA DOS
ANJOS.
Algumas passagens das
Escrituras Sagradas na Bíblia, deixam-nos a entender que, há uma hierarquia
entre os anjos.
Na epístola aos
Colossenses a posição hierárquica dos anjos está em ordem decrescente: tronos,
soberanias, principados e potestades, enquanto em Efésios a mesma graduação é
mencionada em ordem crescente: principados, potestades, poder e domínio.
Conclui-se que essas posições hierárquicas de autoridade entre os anjos ocorrem
devido às suas diferentes funções exercidas no céu.
O ANJO GABRIEL.
GENERAL DOS
EXÉRCITOS DE DEUS.
O nome Gabriel no
hebraico significa literalmente “homem de Deus, varão de Deus”.
Ele aparece quatro
vezes nas escrituras da Bíblia Sagrada,
e sempre em missões específicas (Daniel 8; 16.
9; 21. Lucas 1; 19. 1; 26). No
Antigo Testamento, o Anjo Gabriel aparece apenas no livro de Daniel, como
mensageiro celestial, para revelar eventos futuros ou escatológicos; (Daniel 8;
19. 9; 24, 27).
No Novo Testamento, o
Anjo Gabriel ressurge somente na narrativa de Lucas que, descreve o nascimento
de Jesus. Também como mensageiro angelical que anuncia grandes eventos: o
nascimento de João Batista (Lucas 1; 11, 20) e de Jesus (Lucas 1; 26, 38).
Também é apresentado como aquele que “assiste diante de Deus” (Lucas 1; 19), o
que evidência sua relação pessoal com o Criador. Destes casos se conclui que, o
Anjo Gabriel é o portador das grandes mensagens divinas, aos homens.
Pode-se até concluir
que, nas escrituras da Bíblia Sagrada, Gabriel é o anjo mensageiro.
ARCANJO MIGUEL
(O SUBSTITUTO DA HIERARQUIA DOS ANJOS)
O nome Miguel é de
origem hebraica e significa literalmente “quem é como Deus, que é semelhante a
Deus”.
Ele é mencionado com
aquele que se levanta, provavelmente em defesa do povo de Israel. “Mas o príncipe do reino da Pérsia me
resistiu vinte e um dias, e eis que Miguel, um dos primeiros príncipes, veio
para ajudar-me, e eu fiquei ali com os reis da Pérsia” (Daniel 10; 13).
Neste mesmo sentido, o versículo 21 fala de “...Miguel, vosso príncipe”.
Miguel,
diferentemente dos demais anjos, é descrito no Novo Testamento como um arcanjo,
“Miguel o arcanjo” (Judas 9), o vocábulo oriundo do grego Arkhangelos, de arkhoo, “governo, chefe, líder”,
angelos, “anjo mensageiro”, e significa “lídera ou chefia os anjos”.
Apesar de apenas
Miguel ser citado nas escrituras da Bíblia, como arcanjo, é temeroso afirmar
que exista apenas um arcanjo.
No livro de Daniel,
Miguel é citado como um dos primeiros príncipes (Daniel 11; 13), quer dizer que
podem haver outros iguais a ele. É provável que venha a ser Miguel aquele
a falar na segunda vinda de Senhor:
“Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro.” (I Tessalonicenses 4; 16).
Em Apocalipse 12; 7, 9, vai dar para aprender-se um pouco mais, sobre a capacidade de comandar e guerrear do próprio arcanjo Miguel:
“E houve batalha no céu; Miguel e os seus anjos batalhavam contra o dragão, e batalhavam o dragão e os seus anjos; Mas não prevaleceram, nem mais o seu lugar se achou nos céus.
“Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro.” (I Tessalonicenses 4; 16).
Em Apocalipse 12; 7, 9, vai dar para aprender-se um pouco mais, sobre a capacidade de comandar e guerrear do próprio arcanjo Miguel:
“E houve batalha no céu; Miguel e os seus anjos batalhavam contra o dragão, e batalhavam o dragão e os seus anjos; Mas não prevaleceram, nem mais o seu lugar se achou nos céus.
E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo,
e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus
anjos foram lançados com ele".
QUERUBINS
O vocábulo Kerubiym é a forma plural do
hebraico Kerub. Seu
correspondente grego é Kheroubin.
Não se sabe ao certo se este termo significa uma posição especial ou um serviço
exaltado rendido por aqueles que levam este nome.
Aparecem pela
primeira vez na entrada do Jardim do Éden, incumbidos de guardar o caminho para
a árvore da vida depois que o homem foi expulso do jardim (Gênesis 3.24). Uma
função semelhante foi creditada aos dois querubins dourados, sobre a Arca da
aliança, no Santo dos Santos do Tabernáculo no deserto, embora em figuras de
ouro, foram postos em cada extremidade do propiciatório (a tampa que cobria a
Arca no santíssimo lugar – Êxodo 25; 17, 22;
Hebreus 9; 5), onde
simbolicamente protegiam os objetos guardados na Arca, e proviam com suas asas
estendidas, um pedestal visível para o trono invisível de Deus (Salmos: 80;
1. e
99; 1).
Também foram
bordados querubins nas cortinas do tabernáculo, bem como estampados nas paredes
do Templo (Êxodo 26; 31. 2Crônicas 3; 7).
Ezequiel, o profeta
do cativeiro babilônico, se refere a esses seres chamando-os, pelo seu título
dezenove vezes. Os quatro seres viventes mencionados pelo profeta são querubins
(Ezequiel 1; 5, 13, 15. 3; 13, 10; 14, 15).
O principal
propósito deles é proclamar e proteger a gloria, a soberania e a santidade de
Deus. Há diversas e desconhecidas fontes que nos informam: Existe uma
característica dupla nesses seres viventes denominados querubins,
“Eles são chamados
de querubins” e como tais desempenham dupla função, isto é, são guardas
celestiais (Gênesis 3; 24), e ao mesmo tempo eles desempenham a função de
serafins (os componentes do coro angelical) que, clamam dia e noite: “Santo, Santo, Santo é o Senhor dos
Exércitos: toda terra está cheia da sua glória” (Isaías 6; 1, 6. Apocalipse
4; 8).
Satanás pertencia a
essa classe de seres espirituais conforme implícito no texto de Ezequiel 28;
14, 16: “Tu eras o querubim, ungido
para cobrir, e te estabeleci; no monte santo de Deus estavas no meio das pedras
afogueadas andavas. Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste
criado, até que se achou iniquidade em ti. Na multiplicação do teu comércio
encheram o teu interior de violência, e pecaste; por isso te lancei, profanado,
do monte de Deus, e te fiz perecer, ó querubim guardião, do meio das pedras
afogueadas”.
SERAFINS
O termo hebraico Serafiym é a forma plural de Saraf, que significa “abrasadores”.
A única menção a
esses seres celestiais nas Escrituras Sagradas localiza-se no livro do profeta
Isaías (Isaías 6; 3). São vistos pelo profeta como colocados sobre o trono de
Deus, tendo cada um seis asas. Ocupam-se do louvor a Deus.
O ANJO DO SENHOR.
Um ensino de grande
importância, que por sua vez causa muita confusão entre os cristãos, está
estritamente relacionado com as aparições de um anjo denominado, “Anjo do Senhor”. A maneira pela qual esse anjo é descrito,
distingue-o de qualquer outro ser criado. Este anjo aparece inúmeras vezes no
Antigo Testamento. Vale lembrar que a palavra anjo significa simplesmente
“mensageiro”. Porém, encontramos várias passagens nas Escrituras da Bíblia,
onde o Anjo do Senhor é chamado de “Deus” ou “Senhor”.
Confira em: Gênesis
22; 9, 12. 32; 20. Êxodo 3; 2, 4. Juízo 6; 21, 24. 13; 16, 22.
No estudo de
angelologia são apresentados alguns pontos de vista, sobre o Anjo do Senhor.
O Anjo do Senhor
refere-se a um anjo especial enviado da parte de Deus.
Esse anjo é um tipo
de representante do próprio Deus que executa suas ordens.
O Anjo do Senhor é
uma teofania (manifestação de Deus). Esta afirmação deve-se ao fato desse anjo
falar na primeira pessoa; em nome de Deus; receber adoração; e levar o nome de
Deus.
E, por último, a de
que o Anjo do Senhor trata-se de uma cristofania, isto é, uma manifestação de
Cristo.
Seja o Anjo do Senhor, um anjo especial de Deus ou uma teofania, uma coisa é certa, esse anjo não era um simples anjo da corte celestial, visto que ele aparece somente em ocasiões muito especiais.
Seja o Anjo do Senhor, um anjo especial de Deus ou uma teofania, uma coisa é certa, esse anjo não era um simples anjo da corte celestial, visto que ele aparece somente em ocasiões muito especiais.
Outro detalhe a ser
observado é que as coisas realizadas por ele são próprias dele mesmo, e a
nenhum outro anjo é concedido o poder de realizá-las. Esse anjo é um caso
isolado. Nenhum outro anjo repetiu as realizações do Anjo do Senhor.
O Anjo do Senhor
apareceu a Hagar quando esta fugia da casa de Abraão (Gênesis 16; 7, 14).
Quatro vezes nesta passagem a expressão “Anjo do Senhor” é usada, mas no
versículo 13 ler-se: “E ela chamou o
nome do SENHOR, que com ela falava: Tu és Deus que me vê; porque disse: Não
olhei eu também para aquele que me vê?” Hagar reconheceu esse “Anjo do
Senhor” como o próprio Deus.
Ele aparece a Abraão
quando este ia sacrificar seu filho Isaque (Gênesis 22; 11 18).
Foi Deus que ordenou
a Abraão o sacrifício de seu filho e, quando ele levantou a faca para matá-lo “O anjo do SENHOR lhe bradou desde os céus, e
disse: Abraão, Abraão! E ele disse: Eis-me aqui. Então disse: Não estendas a
tua mão sobre o moço, e não lhe faças nada; porquanto agora sei que temes a
Deus, e não me negaste o teu filho, o teu único filho.” O “me” refere-se
inegavelmente a Deus.
Ele aparece a Moisés
na sarça ardente, mas que não se consumia (Êxodo 3; 2, 5). Nesta passagem, ler-se
no versículo 2 “Apareceu-lhe o Anjo do
Senhor numa chama de fogo no meio de uma sarça...”. No versículo 4, esta
mesma pessoa é chamada de “Deus”: “... Deus do meio da sarça, o chamou, e disse: Moisés, Moisés...”
Ele se manifestou a
Gideão enquanto este malhava o trigo no lagar, ocultando-se dos midianitas (Juizes
6; 11, 23). No versículo 12, ler-se sobre o “Anjo do Senhor” aparecendo a
Gideão. No versículo 14 é dito: “Então se virou o Senhor para ele e disse:
vai nessa tua força...”
Em Juízes 13; 2, 23,
tem-se várias descrições de visitas do “Anjo do Senhor”, “Anjo de Deus” e
“homem de Deus” a Manoá e sua mulher. Essas expressões são usadas doze vezes
sobre esse alguém, mas no versículo 22, ler-se o seguinte: “Disse Manoá a sua mulher: Certamente
morreremos, porque vimos a Deus.”
O livro de 2 Reis
19; 35 recapitula como o Anjo do Senhor destruiu em uma Noite 185.000 soldados
assírios, quando este exército sitiou Jerusalém.
Analisando essas
passagens das Escrituras, uma das principais autoridades sobre história dos
judeus, línguas e costumes do Antigo Testamento, Charles, afirma que o “Anjo do
Senhor” é a auto-revelação de Deus. Ele é o Senhor em pessoa, o Anjo do Senhor
na história do Antigo Testamento,
é O Seu Único Amado
Filho e Supremo Sacerdote pré encarnado das muitas teofanias (manifestações de
Deus) nos livros do Antigo Testamento.
Conclusão de tudo
isto que o Espírito de Deus nos fez ver, e em quase tudo entender. Obrigado meu
Deus e Senhor! Eu Vos agradeço por tudo, em nome do do Vosso muito Amado Filho
e meu Senhor Jesus o Cristo. Amém!
Aos humanos não é
dado poder ou autoridade sobre os anjos.
Quer dizer, nós não
podemos fazer pedidos ou dar ordens aos anjos, eles obedecem apenas a Deus.
É Deus quem dá
ordens aos anjos a nosso respeito.
É Deus quem ordena
aos seus anjos para nos guardarem (Salmo
91; 10, 12).
Irmão messias