quinta-feira, 23 de setembro de 2021

Quitação Antecipada da Dívida Com FMI

A quitação antecipada da dívida de 15 bilhões e meio de dólares com o Fundo Monetário Internacional anunciada pelo presidente Lula no início da semana causou polêmica.

A principal crítica da oposição é que o governo decidiu zerar a dívida justamente com o credor que cobrava as taxas de juros mais baixas. Mas isso não afetou os governistas, que aplaudiram a iniciativa do presidente. Segundo Lula, o Brasil virou uma página histórica.

" Ao devolvermos ao FMI o dinheiro que estava à disposição do Brasil por conta da crise de 2001 e 2002, estamos provando entre outras coisas, que não dependemos mais de empréstimos externos para continuar crescendo. Podemos fazê-lo com nossos próprios recursos. Isso significa independência e desenvolvimento."

O deputado Francisco Dornelles, do PP fluminense, partido da base governista, concorda que o pagamento antecipado da dívida vai favorecer o crescimento econômico.

"Quitando a dívida com o FMI o governo brasileiro faz uma economia de 900 milhões de dólares por ano. Eram os juros. Na medida em que faz essa economia, ele tem mais folga, ele pode ter um déficit operacional, um déficit nominal menor, ou pode não ter necessidade de fazer um superávit primário tão grande, pode aumentar o nível de investimento e promover mais o desenvolvimento do País."

Carlos Abicalil, do PT de Mato Grosso, disse que Lula honrou um compromisso de campanha. Para o deputado, a quitação da dívida, além de afirmar a soberania do País, revela o controle financeiro da economia.

Carlos Abicalil afirmou que o brasileiro pode ter a honra de dizer que o Brasil está reduzindo sua dívida em moeda estrangeira. Até o final do ano, Abicalil estima que a dívida em dólar vai cair dos atuais 26% do valor total para apenas 3%. O deputado avalia que o pagamento da dívida com o FMI significa valorizar a moeda, que é um símbolo nacional.

"Para nós é absolutamente salutar. Nos fortalece no cenário internacional, afirma a credibilidade brasileira diante de investidores e autoridades econômicas do resto do mundo e, a o mesmo tempo, contribui e muito para a afirmação do Mercosul na disputa rígida com os mercados mais poderosos do mundo."

Já a oposição bateu forte. Segundo o vice-líder do PFL, Pauderney Avelino, o presidente Lula zerou a dívida com o FMI de olho nas eleições.

"Eu acho que é uma medida popularesca, populista. O presidente da República poderia ter utilizado esses recursos para reduzir ainda mais os juros, para fazer algumas ações aqui."

E o líder do PSDB, Alberto Goldman, não viu nada de especial na medida adotada por Lula.

"O governo Fernando Henrique fez isso com a dívida interna, quando recebeu o dinheiro das privatizações. Ele diminuiu a dívida interna, com recursos da privatização. Portanto, nada de excepcional, um trabalho corriqueiro de governo."

Professor da Universidade de Brasília, o economista Roberto Piscitelli acredita que a quitação da dívida tem um componente de natureza psicológica, ligado à autoafirmação do País. Piscitelli ressalta que, do ponto de vista estritamente financeiro, o Brasil fez um mau negócio. Os juros da dívida com o FMI eram da ordem de 4% ano ano. Para antecipar o pagamento, o País captou recursos externos em 2005 a taxas mais elevadas, com títulos lançados a taxas que chegam a 12,75% ao ano. Ou seja, três vezes mais altas.

"É uma coisa paradoxal, porque, claro que a situação financeira de uma pessoa, de um indivíduo não é a mesma de um país. Mas todas as vezes que, em termos de finanças pessoais, nos perguntam o que fazer, como administrar as dívidas, o que a gente recomenda às pessoas, pelo menos é uma questão de racionalidade, é: troque as dívidas mais onerosas por dívidas menos onerosas. Então, parece que não foi um negócio tão bom assim."

O professor também identifica um componente político-eleitoral na medida do governo. Piscitelli acredita que a quitação da dívida vai permear o debate eleitoral este ano e por isso, o caráter da dívida precisa ser desmistificado. Na opinião dele, o governo tomou uma medida precipitada, desnecessária e desvantajosa para o País.

  

Irmão messias

 INTINERÁRIO DO EVANGÉLHO DE CRISTO

Para Jesus, os deficientes eram oportunidades através dos quais o poder de Deus podia ser revelado. A Bíblia diz em João 9:2-3: “Perguntaram-lhe os seus discípulos: Rabi, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego? Respondeu Jesus: Nem ele pecou nem seus pais; mas foi para que nele se manifestem as obras de Deus.”

As nossas limitaçôes são temporárias. A Bíblia diz em 1 Coríntios 15:53: “Porque é necessário que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade e que isto que é mortal se revista da imortalidade.” Isso acontecerá quando Cristo voltar.

Os deficientes serão curados. A Bíblia diz em Isaías 35:5-6: “Então os olhos dos cegos serão abertos, e os ouvidos dos surdos se desimpedirão. Então o coxo saltará como o cervo, e a língua do mudo cantará de alegria; porque águas arrebentarão no deserto e ribeiros no ermo.

 A Bíblia afirma que o ser humano é uma alma mortal (Gênesis 2:7; Ezequiel 18:20); que ele permanece em estado de completa inconsciência na morte (Salmo 6:5; 115:17; Eclesiastes 3:19 e 20; 9:5 e 10); e que os ímpios serão aniquilados no juízo final (Malaquias 4:1).

A noção de um “inferno” de fogo eterno para castigar os maus está intimamente associada à teoria da imortalidade natural da alma. Já no Jardim do Éden, Satanás, na forma de uma serpente, disse a Eva que ela e Adão não morreriam (Gênesis 3:4; Apocalipse 12:9). Entre os antigos pagãos havia noções de um outro mundo no qual os espíritos dos mortos viviam conscientes. Essa crença, somada à noção de que entre os seres humanos existem pessoas boas e pessoas más que não podem conviver para sempre juntas, levou antigos judeus e cristãos a crerem que, além do paraíso para os bons, existe também um inferno para os maus.

Muitos eruditos criam que a noção de um inferno de tormento para os ímpios derivara do pensamento persa. Mas em meados do século 20 essa teoria já havia perdido muito de sua força, diante das novas investigações que enfatizavam a influência grega sobre os escritos apocalípticos judaicos do 2o século a.C. Tal ênfase parece correta, pois na literatura greco-clássica aparecem alusões a um lugar de tormento para os maus. Por exemplo, a famosa Odisséia de Homero (rapsódia 11) descreve uma pretensa viagem de Ulisses à região inferior do Hades, onde mantém diálogo com a alma de vários mortos que sofriam pelos maus atos deles. Também Platão, em sua obra A República, alega que “a nossa alma é imortal e nunca perece”.

Por contraste, o Antigo Testamento afirma que o ser humano é uma alma mortal Gênesis 2:7; Ezequiel 18:20; que ele permanece em estado de completa inconsciência na morte, Salmo 6: 5; e Salmos 115: 17; Eclesiastes 3:19, 20; e 9: 5, a 10; e que os ímpios serão aniquilados no juízo final, Malaquias 4: 1. Mas tais ensinamentos bíblicos não conseguiram impedir que o judaísmo do 2o século a.C. começasse a absorver gradativamente as teorias gregas da imortalidade natural da alma e de um lugar de tormento onde já se encontram as almas dos ímpios mortos. Esse lugar de tormento era normalmente denominado pelos termos Hades e Sheol.

Já nos apócrifos judaicos transparecem as noções de uma espécie de purgatório, Sabedoria 3:1-9, e de orações pelos mortos, 2º Macabeus 12:42-46. Mas o pseudepígrafo judaico de 1o Enoque, 103: 7, assevera explicitamente: “Vocês mesmos sabem que eles os pecadores, trarão as almas de vocês à região inferior do Sheol; e eles experimentarão o mal e grande tribulação – em trevas, redes e chamas ardentes.” Também o livro de 4o Enoque (4:41) fala que “no Hades as câmaras das almas são como o útero”. A idéia básica sugerida é a de uma alma imortal que sobrevive conscientemente a morte do corpo.

O Novo Testamento, por sua vez, fala acerca da morte como um sono João 11:11-14; 1 Coríntios 15:6, 18, 20 e 51; 1 Tessalonicenses 4:13-15; 2 Pedro 3:4, e da ressurreição como a única esperança de vida eterna, João 5:28 e 29; 1 Coríntios 15:1-58; 1 Tessalonicenses 4:13-18. Mas o cristianismo pós-apostólico também não conseguiu resistir por muito tempo à tentação paganizadora da cultura greco-romana, e passou a incorporar as teorias da imortalidade natural da alma e de um inferno de tormento já presente. Uma das mais importantes exposições medievais do assunto aparece em A Divina Comédia, de Dante Alighieri, cujo conteúdo está dividido em “Inferno”, “Purgatório” e “Paraíso”.

Além de conflitar com os ensinos do Antigo e do Novo Testamento, a teoria de um inferno eterno também conspira contra a justiça e o poder de Deus. Por que uma criança impenitente, que viveu apenas doze anos, deveria ser punida nas chamas infernais por toda a eternidade? Não seria essa uma pena desproporcional e injusta, Apocalipse 20:11-13? Se o mal teve um início, mas não terá fim, não significa isso que Deus é incapaz de erradicá-lo, a fim de conduzir o Universo à sua perfeição original? Cremos, portanto, que a teoria de um tormento eterno no inferno é antibíblica e conflitante com o caráter justo e misericordioso de Deus.

Essas averiguações só podemos realiza-las nas Bíblias católicas romanas. Mas, examine-as com cuidado e muita atenção. Obrigado!

 

Irmão messias