sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

ROTINA

              O HOMEM INSACIÁVEL
              E SUA CEGUEIRA INCORRIGÍVEL

              O homem insaciável e sua cegueira incorrigível, infelizmente, as igrejas e os templos, aonde bradam os sinos, e as palavras do evangelho cristão, são ditas e reditas pelos seus ministros, com tanta doçura aos seus fiéis de existências amargas, inspiradas pelos homens, designados por Deus, quando ainda nem se pensava em drogas! Senão, no velho e antigo Egito, inclusive a pretenciosa iluminada Grécia, onde já muito científicamente se manipulava alguns alucigenosos.

A digníssima prole do mundo teológico, sabe de todos esses mistérios, que não são mistérios nem um; e por que não os revelam à sua massa fiel?   Reverendos, rabinos, padres e pastores, selecionam de cada capítulo, versículo por versículo, cuidadosamente escolhidos para os seus sermões; porém, nem sempre escolhem o assunto necessário para os seus fiéis.

               E enquanto tudo isso, é dito à frente dos 'inocentes' que acreditam em Deus, por trás desses mesmos prédios, e pessoas condígnas, alguém não pára de maquinar planos para a economia fácil... Deus sabe como, e com quê! ... tudo enfim, que não presta e se tenta ignorar, se repercute em lugares inesperados, onde jamais se possa imaginar que surjam tramóias e muitas outras delinquências...

O estelionato e a pistolagem, são os dois principais filhos do tráfico. Os netos e os bisnetos desse velho maldito, são tantos que, a própria sociedade humana, já os desconhece, e muitas vezes até os promove, sem realmente saber quem os são. Porém, na verdade já sei com exatidão precisa, que a maioria das pessoas dos demais seguimentos da sociedade; antes de refletirem um pouco essas expressões, vão chamá-las de loucas, ou medíocres... Mas, nem uma coisa, nem outra aceitarei como agravo.

             Portanto, só me sentirei insultado, se alguém disser simplesmente que, aqui se encontra um cheiro de revolta; porque na verdade, aí verei que os ignotos, são sòmente aqueles que enchergam mais não querem ver. Ninguém pode esconder a verdade, assim como também não se pode ocultar a mentira por muito tempo, e a atitude de um ser humano, não se pode, nem se deve retirá-la do mesmo, sem que ele próprio permute-se para um outro mundo; o que de qualquer modo vai acompanhá-lo pela eternidade, mesmo que seja na história que nos vai legar.

             Por isso, tudo que fazemos é um produto de nós mesmos, e jamais deixará de nos pertencer. Contanto, não sinto sequer nenhum, mesmo que seja, dos menores sintomas de revolta, e sim, um imenso pesar, em virtude de tão doloroso fato, pertencer a certas pessoas que, até talvez nem merecesse. A indução dos vícios, imposta a uma pessoa, à ingressar no submundo do crime, devia ser mais rigorosa ao ser incluída nas leis do Código Penal, como na verdade, sendo considerada um delito inafiançável, e com reclusão prescrita nos mesmos termos, dos seus próprios danos;

              Isto significa que se o induzido realizasse o crime, e o legista ou o psicólogo consumassem os seus exames: Psicofísico, ou seja, Moral e de Corpo-delito; qualquer um desses exames ou avaliações confirmadas por eles, tal criminoso, ou tais criminosos, teriam que responder na íntegra pelos seus erros; lógicamente, cumprindo uma sentença completa, dada por um juiz, após ver o veridito de um júri, totalmente isento de emoções ou propinas... E esse mesmo procedimento deveria ser adotado para o indutor, logo que o fosse encontrado pela captura, e comprovado de fato a sua ideologia fraudulenta.          

Constantemente se ver na tv, e se ouve no rádio, pessoas dando depoimentos horripilantes, aonde entre tantos outros, os dois que mais se manifestam nas realizações dos crimes, são os da indução, e os da sedução; e isto se deve a falta de fé, de esperança ou paciência... Como também de amor a sí próprio; a maioria dos seres humanos, entre homens e mulheres, são de alguma forma, famintos e, ou sedentos; e óbviamente, se fazem responsáveis por isso; porque em toda a terra, se comprometem com as ilusões do poder.