quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

ROTINA

            OS ATENDIMENTOS

            Os atendimentos. Pais e filhos têm o mesmo dever ou obrigação de atenderem um ao outro quando chamados, dependendo do tempo, da causa e da condição de quem chama, ou está sendo chamado; se por exemplo, quem chamar estiver correndo perigo, tem por obrigação expressar apenas uma palavra: SOCORRO! Porque assim já se sabe que, quem chama não pode esperar por algum motivo; mas, se por desventura o que estiver sendo chamado não puder atendê-lo por um outro motivo superior, e acontecer a quase fatalidade com quem o chama, deve-se nesse caso usar a compreensão mútua; nunca se culpando nem um, nem o outro... Ambos têm que confiarem nas suas próprias lealdades.

Em casos comuns, os filhos têm por obrigação atenderem os pais imediatamente, exceto se tiverem iniciado alguma coisa que por força maior não possam deixar para depois. Quando um pai chama um filho, moralmente deve chgamá-lo, usando naturalmente o seu nome; nunca se deve recorrer aos apelidos, aos aumentativos, nem tampouco aos diminutivos, e isto deve ser posto em prática, desde quando a criança começa entender que tem um nome, especialmente um nome definido; usar um palavrão perante um filho ou qualquer uma outra criança, é tão criminoso tanto quanto virar um copo de cachaça na boca, ou acender um cigarro e ficar polmando à frente dela... é como se isto estivesse sendo feito, displicentemente à beira de um tanque de gasolina.

             Os pais não devem morrer de fome ou de sede, só por quererem salvar as vidas dos seus filhos; isso dito assim, se não concluirmos o final do assunto, até se pode achar que seja um desumanismo; mas, o certo é que ninguém deve morrer por ninguém (pois esse ato, foi só e exclusivamente para Jesus Cristo); então quando se trata de pais e filhos, parentes, amigos e até mesmo inimigos; deve-se dividir até o último grão de cereal e a última gôta de água - para todos em igaldade, e vice-versa. Isto, porque todas as vidas humanas têm um mesmo valor.

             Quando se é responsável, não se pode, nem se deve guardar sentimentos de culpa, por alguma coisa que não deu certo. Todos os seres humanos têm por necessidade, aprenderem como se adquirir o poder da resignação; exatamente para obterem um êxito melhor, depois de possíveis circunstâncias indesejáveis; pois a consciência de quem cumpre com a responsabilidade, é como a "gema de um diamante", viva sempre limpo e relativamente inatingível.      

Quanto aos valores materiais, os filhos abaixo de dezoito anos, não devem egoísticamente esconderem dos pais, mesmo porque até o final dessa idade, serão sempre eles os seus administradores; mas, ao passarem dos dezoito, devem aprender e levarem a sério - um pouco mais das coisas da vida, e anexarem a essas que estão explícitamente aqui, e os pais não deverão exigir mais nada do que os filhos ganharem; nem os filhos devem querer viver às custas dos pais!

... a não ser que as peripécias do destino, também lhe tenham preparado alguma peça como desdita; mas mesmo assim, se esse filho, por desventura for um imobilizado! Sentimentalmente ele não deve ser tratado pelos pais, ou por quem o acercarem, com diferenciamento dos outros; porque os paraplégicos, psìquicamente são como qualquer uma outra pessoa, e verá que ele vai se sentir feliz.  

           Tudo sobre a terra, continua, sendo sempre uma rotina; a existência - periódicamente, permanece entre a vida e a morte! É como se nada pudesse escapar da metamorfose que, também não deixa de ser uma rotina; as águas dos rios e dos mares, misturam-se constantemente, mas depois se separam; os vegetais nascem das sementes sobre a terra, crescem e floram, frutificam-se por várias vezes e depois morrem, talvez para nascerem outras árvores nos seus mesmos espaços, ou quem sabe Deus! Noutros lugares.

Tudo, portanto, é uma rotina. Inclusive os fenômenos naturais dos astros... E o Criador de tudo, não discriminou nada, nem especificou ninguém para isentar-se dela; e triste daquele que pensar em se dar bem, sem a sua rotina original, a única vontade excêntrica, sem direito à fuga.