O AMOR ESTÁ ACIMA DA RELIGIÃO (Apóstolo
Estevam)
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Mateus2: 9 a 14 “Tendo Jesus
partido dali, entrou na sinagoga deles. Achava-se ali um homem que tinha uma
das mãos ressequida; e eles, então, com o intuito de acusá-lo, perguntaram a
Jesus: É lícito curar no sábado?
Ao que lhes respondeu: Qual dentre
vós será o homem que, tendo uma ovelha, e, num sábado, esta cair numa cova,
não fará todo o esforço, tirando-a dali? Ora, quanto mais vale um homem que
uma ovelha? Logo, é lícito, nos sábados, fazer o bem. Então, disse ao homem:
Estende a mão. Estendeu-a, e ela ficou sã como a outra. Retirando-se, porém,
os fariseus, conspiravam contra ele, sobre como lhe tirariam a vida.”
Este texto é impressionante, pois
mostra a dureza e a crueldade da religião. Ele expõe a cegueira das pessoas
que querem entender a letra, mas não procuram compreender o Deus que fez a
letra.
Jesus entrou na sinagoga dos
judeus, que queriam que Ele caísse em contradição a qualquer custo. Aqueles
homens queriam prendê-lo. O império romano determinou que quem quebrasse as
leis de Moisés seria preso! Naquela época, tudo era conduzido pelos
sacerdotes. Havia o sinédrio que trabalhava nesse sentido.
O Senhor Jesus, ao curar aquele
rapaz:
Em primeiro lugar: Mostra que o
amor está acima de todas as coisas
Colossenses 3:14 “acima de tudo
isto, porém, esteja o amor, que é o vínculo da perfeição.”
Cantares 8: 6 e 7 “Põe-me como selo
sobre o teu coração, como selo sobre o teu braço, porque o amor é forte como
a morte, e duro como a sepultura, o ciúme; as suas brasas são brasas de fogo,
são veementes labaredas. As muitas águas não poderiam apagar o amor, nem os
rios, afogá-lo; ainda que alguém desse todos os bens da sua casa pelo amor, seria
de todo desprezado.”
Os judeus não estavam preocupados
com aquele homem enfermo. Na verdade, eles queriam usá-lo para fazer Jesus
cair em contradição, mas o Senhor estava ali, justamente, para quebrar as
regras, para combater a religiosidade!
Se você não mudar o seu
comportamento, se você não tiver um posicionamento de fé, se você não
entender que Deus é amor, você viverá condicionado a regras religiosas
cruéis, que te impedirão de ver a glória de Deus.
Hebreus 3: 12 “Tende cuidado,
irmãos, jamais aconteça haver em qualquer de vós perverso coração de
incredulidade que vos afaste do Deus vivo.”
Quando Jesus curou aquele homem, o
questionaram: “Jesus, é certo curar no sábado? Porque de acordo com a lei de
Moisés, aos sábados, não se pode realizar nenhuma obra!”.
O Messias, então, respondeu: “O que
vocês estão pensando? Qual de vocês deixaria uma ovelha do seu rebanho caída
em um buraco? Só por que é sábado vocês a deixariam morrer?
Essa seria a atitude extrema da
lei. Jesus sabia que, certamente, não deixariam e, ainda, acrescentou:
“Então, imagine este homem, que além de ser amado de Deus, vale muito mais
que uma ovelha?”.
Então, quebre, hoje, todos os
impedimentos da religiosidade e da maldade. Entenda, de uma vez por todas,
que o amor de Deus pela sua vida é pleno.
Deus quer te abençoar, te
prosperar, quer que sua vida seja marcada pelo poder de Jesus Cristo!
Independente de qualquer determinação da lei, a graça está sobre sua vida, e
ela é plena para te abençoar.
Em segundo lugar: Inaugurou um
tempo de liberação!
A mão daquele homem era ressequida.
Ele era discriminado por causa daquela enfermidade. Era uma pessoa limitada e
desprezada. Mas Jesus o curou! Aquele momento foi um divisor de águas.
O Senhor o liberou para um novo tempo.
Hoje, o Senhor vai liberar a sua
vida! Vai te libertar de todos os complexos, de todos os pensamentos
destrutivos, de todas as situações que te limitava, da falta de esperança e
do medo.
Em terceiro lugar: Mostrou que nós
devemos preservar o nosso milagre
Preserve o teu milagre. Ao
lermos essa passagem, conseguimos dimensionar a maldade daqueles homens. Em
vez de se alegrar com o milagre, eles continuaram perturbando Jesus. Eles
queriam matar o Senhor do milagre, matar o amor!
Imagine você presenciar um milagre
desses! Qual seria sua reação? Com certeza, você não seria tão cruel a ponto
de ignorá-lo!
Olha quantos milagres o Senhor já
realizou em sua vida! Não deixe a crueldade, a insatisfação momentânea e a
religiosidade te cegarem! Não conspire contra Jesus, nem contra sua obra! Se
Deus realizou um milagre na vida do seu irmão, não fique pensando que você
merece mais, não tenha inveja! Alegre-se por ele! Ame-o!
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sexta-feira, 7 de agosto de 2015
Cleópatra
História
No ano de 69 a.C., o
rei egípcio Ptolomeu teve a oportunidade de assistir o nascimento de sua filha
mais velha, Cleópatra, que viria a ser conhecida como uma das mais famosas e
intrigantes rainhas do Egito. Nascida na cidade macedônica de Alexandria, esta
rainha herdou as heranças gregas e persas que se instituíram na região nordeste
da África pela ação do imperador macedônico Alexandre, o Grande.
Longe de ser apenas uma mulher fútil, poderosa e entregue aos prazeres da vida, Cleópatra ansiava dar fim às dominações estrangeiras que tomavam seu reino. Além disso, era conhecida como hábil debatedora e dominava várias línguas como aramaico, persa, somali, etíope, egípcio e árabe. Segundo o historiador Plutarco, ela não detinha atributos físicos, mas se valia de outros artifícios para alcançar seus objetivos.
Quando chegou ao poder, suas intenções de restabelecer a soberania parecia ser um plano difícil de ser concretizado. Após casar com seu irmão Ptolomeu XII para chegar ao trono, observou que as tropas do opulento e vitorioso exército romano estavam próximas demais da cidade de Alexandria. Ao mesmo tempo, sua posição real era decorativa em face dos poderes atribuídos aos burocratas que controlavam o Estado.
Estes ministros percebiam as ambiciosas pretensões políticas de Cleópatra e, não por acaso, obrigaram-na a fugir de Alexandria e pedir auxílio militar das tribos do deserto. Nessa mesma época, o general romano Pompeu, ao qual Cleópatra já havia prestado apoio, pediu abrigo a suas tropas derrotadas na Farsália. O pedido gerou um grande dilema para os dirigentes do governo.
Por um lado, entendiam que o apoio a Pompeu poderia significar a invasão das tropas de Júlio César, outro general romano que ambicionava ser ditador. Em contrapartida, a recusa também poderia causar a fúria de Pompeu, que passaria a ver os egípcios como um bando de mancomunados com seu maior inimigo político. Por fim, tentando se safar desta situação ambígua, os egípcios decidiram tramar o assassinato de Pompeu.
Após matarem o general romano, as tropas de César se dirigiram até Alexandria para tomar conhecimento do comportamento egípcio em frente a suas tropas. Ptolomeu, o rei, receava sob as pretensões dominadoras do general romano e decidiu não ir ao seu encontro. Em contrapartida, Cleópatra arquitetou um plano em que conseguiria encontrar Júlio César sozinho e vulnerável à sedução da rainha.
Para conseguir tal feito, se sujeitou a ficar enrolada em um tapete que seria entregue como presente a Júlio César. A ousadia conquistou César, que, em resposta, lutou ao seu lado contra os revoltosos contrários ao governo da rainha no Egito. A empreitada quase fracassou, mas com o apoio de Mitríades de Pérgamo, conseguiram abater as ambiciosas tropas egípcias que, no fundo, também disputavam o poder entre si.
A aliança entre César e Cleópatra a transformou em senhora do Egito. Contudo, não satisfeita com o objetivo alcançado, resolveu apoiar César em novas conquistas que pudessem transformá-lo em um conquistador de muitas fronteiras. Contudo, o general romano sabia que qualquer ambição de poder absoluto poderia acender a fúria do Senado Romano, que não permitiria a dissolução da República.
Por isso, ele teve de se contentar com uma breve temporada em que desfrutou da companhia de sua audaciosa amante. Depois disso, forçado a sinalizar sua devoção às instituições romanas, partiu com o seu exército para a região de Ponto, onde abafou a revolta de Farnaces. Nesse meio tempo, a rainha Cleópatra ficou grávida e deu à luz a Cesarião, nome que simplesmente atestava a paternidade de seu filho.
Depois que retornou para Roma, César nunca mais colocou os seus pés no Egito. Contudo, em mais uma ação de extrema audácia, a rainha Cleópatra resolveu ir até Roma e visitar o seu amante e parceiro político. Para os romanos mais conservadores, a presença daquela estrangeira era uma ameaça às tradições. Afinal, quais garantias poderiam dizer que César não a transformaria em rainha de Roma?
Por fim, antes que tal ameaça se tornasse real, Júlio César foi assassinado por um grupo de republicanos que temiam as pretensões hegemônicas do ditador. Temendo a reação dos romanos com a sua presença, Cleópatra logo retornou para Alexandria e, após se livrar do irmão, colocou o seu filho no poder. Enquanto os romanos decidiam quem assumiria o poder, ela resolveu ficar afastada das questões políticas e militares.
Após as lutas sucessórias, dois generais assumiram o poder político do Império: Otávio, que se preocupava em buscar apoio do Senado e tinha um comportamento frio e ambicioso; e Marco Antônio, que ficara e parecia ser uma figura mais receptível aos engodos da rainha. Ao contrário da primeira vez, Cleópatra esperou que o seu mais novo alvo político chamasse pela sua presença. Não demorou muito, Marco Antonio, que estava na Sicília, chamou a senhora do Egito pra discutir o poder na Ásia.
Organizando uma comitiva suntuosa e adornada com vários elementos que faziam menção à mitologia grega, Cleópatra não teve grandes dificuldades para conquistar o general. Entre 41 e 31, Marco Antonio dizimou os inimigos políticos de Cleópatra, abandonou a esposa (que era irmã de Otávio) e passou boa parte desse tempo realizando conquistas militares que atendiam o interesse de sua amada egípcia.
A união entre Marco e Cleópatra deu origem a três filhos e somente colocava em dúvida o compromisso que o general romano teria com sua pátria original. Como se não bastasse toda a situação, os filhos do casal foram transformados em reis da Armênia, da Síria e da Ásia Menor. Dessa forma, o cenário político de Roma estava divido entre dois senhores: um comprometido com o Ocidente (Otávio) e o outro maravilhado com o Oriente (Marco Antonio).
Prevendo uma possível reviravolta, Otávio começou a realizar ataques sistemáticos contra o comportamento de Marco Antonio e resolveu colocar Cleópatra como uma séria ameaça para os romanos. Marco Antonio, que não resolveu abrir mão de sua aventura amorosa, decidiu combater as tropas do general Otávio. Sem obter o sucesso almejado, ainda tentou se aliar com as tropas de Cleópatra para resistir à sua iminente derrota.
Sitiados e abatidos na cidade de Alexandria, o general e a rainha decidiram acabar com suas próprias vidas. Não satisfeito, Otavio aniquilou completamente a linha sucessória dos herdeiros de Cleópatra bem como transformou o Egito em uma mera província subordinada aos representantes do poder romano. Com isso, o sinal de lealdade representado pela vitória militar transformou Otávio no primeiro imperador romano.
Longe de ser apenas uma mulher fútil, poderosa e entregue aos prazeres da vida, Cleópatra ansiava dar fim às dominações estrangeiras que tomavam seu reino. Além disso, era conhecida como hábil debatedora e dominava várias línguas como aramaico, persa, somali, etíope, egípcio e árabe. Segundo o historiador Plutarco, ela não detinha atributos físicos, mas se valia de outros artifícios para alcançar seus objetivos.
Quando chegou ao poder, suas intenções de restabelecer a soberania parecia ser um plano difícil de ser concretizado. Após casar com seu irmão Ptolomeu XII para chegar ao trono, observou que as tropas do opulento e vitorioso exército romano estavam próximas demais da cidade de Alexandria. Ao mesmo tempo, sua posição real era decorativa em face dos poderes atribuídos aos burocratas que controlavam o Estado.
Estes ministros percebiam as ambiciosas pretensões políticas de Cleópatra e, não por acaso, obrigaram-na a fugir de Alexandria e pedir auxílio militar das tribos do deserto. Nessa mesma época, o general romano Pompeu, ao qual Cleópatra já havia prestado apoio, pediu abrigo a suas tropas derrotadas na Farsália. O pedido gerou um grande dilema para os dirigentes do governo.
Por um lado, entendiam que o apoio a Pompeu poderia significar a invasão das tropas de Júlio César, outro general romano que ambicionava ser ditador. Em contrapartida, a recusa também poderia causar a fúria de Pompeu, que passaria a ver os egípcios como um bando de mancomunados com seu maior inimigo político. Por fim, tentando se safar desta situação ambígua, os egípcios decidiram tramar o assassinato de Pompeu.
Após matarem o general romano, as tropas de César se dirigiram até Alexandria para tomar conhecimento do comportamento egípcio em frente a suas tropas. Ptolomeu, o rei, receava sob as pretensões dominadoras do general romano e decidiu não ir ao seu encontro. Em contrapartida, Cleópatra arquitetou um plano em que conseguiria encontrar Júlio César sozinho e vulnerável à sedução da rainha.
Para conseguir tal feito, se sujeitou a ficar enrolada em um tapete que seria entregue como presente a Júlio César. A ousadia conquistou César, que, em resposta, lutou ao seu lado contra os revoltosos contrários ao governo da rainha no Egito. A empreitada quase fracassou, mas com o apoio de Mitríades de Pérgamo, conseguiram abater as ambiciosas tropas egípcias que, no fundo, também disputavam o poder entre si.
A aliança entre César e Cleópatra a transformou em senhora do Egito. Contudo, não satisfeita com o objetivo alcançado, resolveu apoiar César em novas conquistas que pudessem transformá-lo em um conquistador de muitas fronteiras. Contudo, o general romano sabia que qualquer ambição de poder absoluto poderia acender a fúria do Senado Romano, que não permitiria a dissolução da República.
Por isso, ele teve de se contentar com uma breve temporada em que desfrutou da companhia de sua audaciosa amante. Depois disso, forçado a sinalizar sua devoção às instituições romanas, partiu com o seu exército para a região de Ponto, onde abafou a revolta de Farnaces. Nesse meio tempo, a rainha Cleópatra ficou grávida e deu à luz a Cesarião, nome que simplesmente atestava a paternidade de seu filho.
Depois que retornou para Roma, César nunca mais colocou os seus pés no Egito. Contudo, em mais uma ação de extrema audácia, a rainha Cleópatra resolveu ir até Roma e visitar o seu amante e parceiro político. Para os romanos mais conservadores, a presença daquela estrangeira era uma ameaça às tradições. Afinal, quais garantias poderiam dizer que César não a transformaria em rainha de Roma?
Por fim, antes que tal ameaça se tornasse real, Júlio César foi assassinado por um grupo de republicanos que temiam as pretensões hegemônicas do ditador. Temendo a reação dos romanos com a sua presença, Cleópatra logo retornou para Alexandria e, após se livrar do irmão, colocou o seu filho no poder. Enquanto os romanos decidiam quem assumiria o poder, ela resolveu ficar afastada das questões políticas e militares.
Após as lutas sucessórias, dois generais assumiram o poder político do Império: Otávio, que se preocupava em buscar apoio do Senado e tinha um comportamento frio e ambicioso; e Marco Antônio, que ficara e parecia ser uma figura mais receptível aos engodos da rainha. Ao contrário da primeira vez, Cleópatra esperou que o seu mais novo alvo político chamasse pela sua presença. Não demorou muito, Marco Antonio, que estava na Sicília, chamou a senhora do Egito pra discutir o poder na Ásia.
Organizando uma comitiva suntuosa e adornada com vários elementos que faziam menção à mitologia grega, Cleópatra não teve grandes dificuldades para conquistar o general. Entre 41 e 31, Marco Antonio dizimou os inimigos políticos de Cleópatra, abandonou a esposa (que era irmã de Otávio) e passou boa parte desse tempo realizando conquistas militares que atendiam o interesse de sua amada egípcia.
A união entre Marco e Cleópatra deu origem a três filhos e somente colocava em dúvida o compromisso que o general romano teria com sua pátria original. Como se não bastasse toda a situação, os filhos do casal foram transformados em reis da Armênia, da Síria e da Ásia Menor. Dessa forma, o cenário político de Roma estava divido entre dois senhores: um comprometido com o Ocidente (Otávio) e o outro maravilhado com o Oriente (Marco Antonio).
Prevendo uma possível reviravolta, Otávio começou a realizar ataques sistemáticos contra o comportamento de Marco Antonio e resolveu colocar Cleópatra como uma séria ameaça para os romanos. Marco Antonio, que não resolveu abrir mão de sua aventura amorosa, decidiu combater as tropas do general Otávio. Sem obter o sucesso almejado, ainda tentou se aliar com as tropas de Cleópatra para resistir à sua iminente derrota.
Sitiados e abatidos na cidade de Alexandria, o general e a rainha decidiram acabar com suas próprias vidas. Não satisfeito, Otavio aniquilou completamente a linha sucessória dos herdeiros de Cleópatra bem como transformou o Egito em uma mera província subordinada aos representantes do poder romano. Com isso, o sinal de lealdade representado pela vitória militar transformou Otávio no primeiro imperador romano.
N E R O
I M P E R A D O R R O M A N O
Para
o tio homônimo, veja Nero
(filho de Germânico). Para outros significados, veja Nero
(desambiguação).
|
|
Nero, Gliptoteca de Munique |
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Governo
|
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Reinado
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13 de outubro de 54 – 9 de junho de 68
Procônsul desde 51 |
Antecessor
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Sucessor
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Dinastia
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Vida
|
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Nome completo
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Nero Cláudio César
Augusto Germânico
|
Nascimento
|
15 de
dezembro de 37
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Morte
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9 de junho de 68 (30 anos)
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Sepultamento
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Mausoléu dos Domícios
Enobarbos, Monte
Pinciano, Roma
|
Cônjuges
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Filhos
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Pai
|
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Mãe
|
Agripina Menor (Agripinila)
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Nero Cláudio César Augusto Germânico
(em latim Nero Claudius
Cæsar Augustus Germanicus; Anzio, 15 de dezembro de 37 d.C. — Roma, 9 de junho de 68) foi um imperador romano que governou de 13 de outubro de 54 até a sua morte, a 9 de junho de 68.
Nascido
com o nome de Lúcio Domício Enobarbo,
era descendente de uma das principais famílias romanas, pelo pai Cneu Domício Enobarbo e da família imperial júlio-claudiana
através da mãe Agripina,
a Jovem, filha de Germânico e neta de César Augusto. Ascendeu ao
trono após a morte do seu tio Cláudio, que o nomeara o
seu sucessor.
Durante
o seu governo, focou-se principalmente na diplomacia e no comércio, e tentou
aumentar o capital cultural do império. Ordenou a construção de diversos
teatros e promoveu os jogos e provas atléticas. Diplomática e militarmente, o
seu reinado caracterizou-se pelo sucesso contra o Império Parta, a repressão
da revolta dos britânicos (60–61) e uma melhora das relações com Grécia. Em 68 ocorreu um golpe de estado de vários
governadores, após o qual, aparentemente, foi forçado a suicidar-se.
O
reinado de Nero é associado habitualmente à tirania e à extravagância. É
recordado por uma série de execuções sistemáticas, incluindo a da sua própria
mãe e o seu meio-irmão Britânico, e sobretudo pela crença generalizada de que,
enquanto Roma ardia, ele estaria
compondo com a sua lira, além de ser um implacável perseguidor dos cristãos. Estas opiniões
são baseadas primariamente nos escritos dos historiadores Tácito, Suetônio e Dião Cássio. Poucas das
fontes antigas que sobreviveram o descrevem dum modo favorável, embora haja
algumas que relatam a sua enorme popularidade entre o povo romano, sobretudo no
Oriente.
A
fiabilidade das fontes que relatam os tirânicos atos de Nero é atualmente
controversa. Separar a realidade da ficção, em relação às fontes antigas, pode
resultar impossível
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