Disfarce Racial
Faltando um pouco mais de tres anos para se comemorar dois mil, é dose se dar peixe para o pescador; isso é mesmo que se está ensinando padre rezar a missa. O governo e o povo de um país, devem ter um mesmo objetivo, ou do contrário tudo se transforma em molecagem; disfarçar o preconceito de uma nação mestiça, parece até coisa de quem não tem o que fazer... no Brasil há dessas coisas e um tanto mais de outras. Se o Brasil em sí, se transformasse de repente em um ser humano; qual dos tres ele o escolheria como pessoa física, e jurídica? - Lula! Agnaldo! Ou Juruna? - Nessa resposta ninguém nunca vai querer se arriscar; não porque não saiba qual seria a escolha, mas, porque essa pergunta só seria respondida em tom de Jô Soares, não pelo modo anti-germânico do seu programa; mas, pela maneira dele saber quebrar a dureza de como se deve dizer a verdade.
Qual o cidadão ou a cidadã que atualmente tem o seu título de eleitor, requerido aos dezesseis anos que não se lembra daquele 15 de Novembro de 1985? Tancredo Neves, o primeiro presidente civil da nova república; a euforia era tão grande que alí na verdade, deu-se o início das badernas... muitos eleitores não acreditando perderem os seus votos, elegendo o Coronel Odorico Paraguaçú; o Capitão Zeca Diabo, o Popó e o Paim do Chico Anysio, e até animais que na época eram famosos através da globo; como por exemplo: o Chico ou seja, o Tião, um célebre chimpanzé do Rio de Janeiro, e o famoso Jégue do Manézim; Por isso, um descontentamento em massa, gera a mediocridade de um povo; principalmente ao nível do brasileiro.
Brasil, repleto de uma raça que além de nova, é totalmente mestiça, ideologias e mais ideologias, tomam conta dos cérebros amebiados de alguns jovens, e adultos bestas; e inflâmam-se com qualquer panaquisse internacional, ou idéia malevolente de tradicionalista importante, no aparato das velhas anarquias; coisa que não funciona mais hoje em dia. E como tudo é feito sem plano e sem objetivo, de repente esfria e se dissolve a fúria; Daí, então com a morte da fé e da esperança, nascem as decepções e revoltas; e todos passam a ter um clima de desconfiança e medo.
O mundo inteiro foi testemunha dos fatos e até mesmo das lendas brasileiras, desde mil oitocentos e vinte e dois (1822), a mil novecentos e oitenta ecinco (1985); inclusive o deprimente episódio de Fernando Collo de Melo, e em seguida o do seu carrasco, e de outros peixes menores que mesmo assim, foram fisgados pelos anzóis dos pescadores federais que, também estavam morrendo de medo que os seus nomes aparecessem no telão dessa mesma tragédia.
Essa de que um cão danado, todos a ele... Até pode pegar mal para quem é jovem e tem tutano, pois o jovem que tem o instinto revolucionário, não deve se esquivar das suas defesas, seja lá em qual tempo for, e contra a quem quer que seja; Ví nascer a voz do silêncio, e trinta anos tive que engolir a minha voz, porque ninguém quis melar de tinta a sua própria cara. Porisso, todos aqueles que tiverem essa mesma idade, e que passaram pelo tempo e arena dos generais, podem se considerar vítimas, ou covardes; porque desde o general Humberto de Alencar Castelo Branco (nordestino do ceará), até o (carioca) general João Batista Figueredo de Oliveira, sempre existiram as mesmas tintas... Mas, tudo passou - menos a indignação daqueles que injustamente, perderam entes queridos; mas, ainda bem que, chegou-se a um general que tinha o seu pai exilado; se não esse meu grito ainda estaria sufocado no meu peito.