O GOVERNO E AS DEDUÇÕES ERRÔNEAS
O governo e as deduções errôneas. Quando uma crise assola o povo de um país democrático, muitos dizem que a culpa é do governo, e que se as leis não fossem tão fajutas, ninguém estaria passando por aquilo, mas isso não é verdade! Tá certo que, sobre as leis, até me calo e concordo; mas nem todos os diabos surgem desse mesmo inferno, e é preciso que todos vejam isto...
A droga, por exemplo; usa os fracos para consumí-la, e usa muitos outros de más condutas, como contraventores para distribuí-la; e socializa outra leva de inescrupulosos, para lavarem os seus lucros; e olhem que o seu dinheiro, é sempre um grande montante! E de onde sai tudo isso?
Diga-me se não é do povo!
Todo esse dinheiro, quando não é o produto de um assalto, é o resultado de um sequestro, de uma pistolagem, do extorquismo, ou de um estelionato qualquer; afóra dezenas e dezenas de furtos e roubos, praticados por profissionais e principiantes na marginalidade, e às vezes até inocentemente por um cidadão de bem, porque não precisamos ser viciados ou traficantes, para também sermos contribuintes dessa maldita sociedade.
Sabe-se que desde o ladrão de galinha, até o gigolor de rainha, existem milhares de delinquentes, e cada um faz o seu papel, em favor do crime... delitos que vão sempre depararem-se na mesma droga.
Portanto, os batedores de carteira; os descuidistas; os arrombadores; os assaltantes; os sequestradores; os estelionatários; os pistoleiros, e outros que nem sequer se pode imaginar as qualificações de suas condutas; contudo, pode-se apenas ter a certeza de que, todo o dineiro que gira em torno de todos os tráficos, foi cunhado pelo governo, em beneficio do bem-estar do seu próprio povo.
... e por isso mesmo deveria ser arrecadado só e únicamente por ele; para que novamente fosse redistribuido em troca das suas produções, e não retido ou desviado à bancos internacionais; tanto por empresários, como por políticos e traficantes, vís desumanos que pouco ou nada importam-se com a fome e a miséria dos mini-assalariados pais de famílias, crianças raquíticas ou prematuras, e acima de tudo, sofridos desde o ventre das mães, até as suas adolescências de revoltas.