DITADURA
Ditadura é uma palavra que ela mesma já responde por sí, além de ser estúpidamente grosseira, óbviamente, é um sinônimo correto para o egoismo, e um verdadeiro título de escravocracia; nela só merecem ouvidos, aqueles que se apoiam por trás dos seus birôs, e alguns que tenham dinheiro e fama.
Ser um ditador não é para qualquer um tolo, nem qualquer um louco quer ser ditador também; pois aquele que sempre se promove no regime, tende ser um totalitário, e nenhum ser humano pode ser totalitário, mesmo que seja dentro da sua própria casa; porque o totalitário, é o peso de uma terra com o seu próprio povo. Por isto, nenhum ditador - tem na verdade um bom senso... Ou é tolo, ou realmente é louco! Sábio é que não é.
Em um lar, numa comunidade, num município, num estado, ou em um país que apenas um homem ou uma mulher, se atreve reter o poder absoluto, perde o sentido da coletividade humana; e o seu governante, pensando ser um deus! Não passa de um morto-vivo.
Porque todo aquele que se julgar totalmente realizado, óbviamente, perde a sua razão de ser, e só não perde a de existir, porque vai viver atrás do desepenho e das vitórias dos seus generais.
O CRIME NÃO TEME PODER NENHUM
O crime não teme poder nenhum, sabe-se que no Brasil, a ditadura não foi totalitária; mas mesmo assim, esse regime deixou tantas cicatrizes que, em cada governo republicano, eleito; automáticamente elas inflamam-se, e as suas vítimas ainda gemem com as suas dores. Mas, infelizmente ainda são obrigadas a engolirem a expressão dessa verdade.
1996. O ex-revolucionário exilado, tem nas mãos os instrumentos da república; mas já não passa de um conivente das causas a que tanto se opôis... e até derrama lágrimas ao ver o mundo ainda pondo em prática as mesmas injustiças.
Os grandes males sociais quando nascem, aparentemente matam o provérbio popular, e aí agente ver que nem todo mal pode ser cortado pela raiz; mas quando pelo menos se declara uma determinação a isso. Não vou dizer: foi tudo! Mas para os compreensíveis, já valeu apena.
A PENA DE MORTE
A pena de morte não resolve o crime, é só mais um crime legalizado, sem punição e sem ofenças para o seu carrasco; Se o criminoso tem que pagar o preço do seu crime que, seja conscientemente! Não deitado num beliche, e mensalmente, recebendo salário como qualquer cidadão. Nem um presídio deve serví como casa de repouso, e sim! Um local de, ou para o descanço noturno do infrator que, de sol-a-sol paga a sua pena com o seu trabalho; aí sim, se ele quiser quinhentos, tem que produzir mil, já que o estado não lhe pode negar o pão.
Mas, morrer! Mesmo que seja por um crime de morte, jamais! Porque o que vale é a vida, e se a vida for tirada; nenhum exemplo de disciplina humana, poderá ser apresentada.
O DINHEIRO FÁCIL E O ESFORÇO FÍSICO
O dinheiro fácil e o esforço físico: Essas duas condições formam a razão ortodoxa do cumprimento da pena de um crime, enfocando legívelmente as duas faces do direito adulterado; uma pelo lado direito, e a outra pelo lado esquerdo da justiça. É como a transgressão à naturalidade de um rio permanente em constante movimento, enquanto uma segue o curso normal da sua correnteza, a outra tenta o contrário da sua embocadura... E não é esse o objetivo correto para uma quitação de culpa, o exato seria a qualificação comum para todo aquele que cometer o mesmo crime; portanto nessa prestação de conta, não interessa o seu nível social anterior! E por isso os direitos de um, deverão ser os mesmos de outros.