adultério e prevaricação
Conforme a igreja cristã e o código penal brasileiro, a prevaricação é um pecado; um erro ou um crime, contra a vítima de parceria marital, ou concumbinata; caso tenha sido feito o pácto de firmação existencial dessas pessoas, no sentido psicofísico, perante o público e à frente de testemunhas idôneas; celebrado por uma autoridade civil, evangélica, mística, eclesiástica, ou militar; cujo delito é considerado um crime, e pela constituição deve ser punido como qualquer um; tanto faz ser praticado ilegalmente por um, como pelo outro.
Segundo a razão de todos os fatos dessa natureza, o adultério é um pecado como diz a bíblia, um erro como diz a massa popular, e um crime como diz o código penal... E acima de tudo! Uma senvergonhice para os conservadores que as vezes simplesmente se escondem por trás de uma dolorosa e falsa moral; e por incrível que pareça! Mas ele é de origem santa, mesmo que ele nos se apresente com cara e atitudes de demônio.
O seu conceito é desagradável porque se refere a desconfiança e a falsidade, só que essa visão de deslealdade - é como se apenas, se apresentasse a cobertura do que tem de mais belo e puro dentro de um corpo; nesse caso, ele se manifesta pelo desejo, e se nutre por se tornar um caso! No anceio de se revelar quem o é. Entre todas as suas atitudes estão aquelas que se consideram neutras, e indispostas a tomarem qualquer um dos demais rumos, que a sua liberdade os apontar.
Quando o episódio tem como personagem um homem, não importa que ele seja solteiro, jovem, bonito ou feio, casado ou amasiado; o que conta nesse desfecho moral, é a sua masculinidade que, na verdade vai ser completamente vã, porque o seu todo é composto de um machismo desenfreado pela culpa e pela liberdade de ter existido em tempo hábil, confundindo-se à ilegalidade do feminismo que o procriou, e o fez desenvolver-se no acaloramento das suas próprias ilusões; nenhum dos seus momentos merece ser aplaudido pelo bom senso, mesmo porque os seus instrumentos são mundanos, e completamente inadequados à vivência moral.
Desse tipo de amor doentio e maleficente, milhares de possibilidades podem nutrir, ou matar os seus promotores, mesmo usufruindo, ou desfrutando desses momentos que supõe serem os melhores de suas existências; Pois assim como dalí nasce o amor, o ódio também não deixa de proceder e proliferar, dessa mesma fonte; E é claro que os dois se comprimem pelo mesmo espaço, no decorrer de um tempo mínimo. Basta se ver que dois polos opostos, estão constantemente em jogo, tanto pela disputa do prazer e da vingança, como pela ilusão do interesse.
Nenhum homem ou mulher de sã consciência, submete-se a esse tipo de experiência arriscada, sem saber que de um modo ou de outro, mais tarde, vai ter que pagar um certo tributo, através da carne, ou do espírito. Há quem desacredite nesse tipo de débito, mas, quem tiver dúvida sobre ele, faça uma retrospectiva na sua fita sentimental, e não esqueça também de rever o seu passado físico, se não teve esse tipo de aventura, por favor, jamais procure tê-la; só para afirmar o que estou dizendo. A verdade é que esse delito, quase sempre é praticado por diversos motivos, tais como: interesse pelo poder aquisitivo, diretamente ou através da arte, ou da influência; vingança; insatisfação, ou até mesmo carência; tudo é relativo quando se trata de sexo, com excessão de estupros, e masturbações... um por ser devidamente alheio, e o outro por ser íntimamente próprio; o certo é que, nenhum deles pode ser correto; porque o espírito pode até liberar o seu corpo para os atos libidinosos; mas ele mesmo fica profundamente amargo e triste, porque nenhum motivo puramente honesto, justifica a qualificação desse erro, perante o juramento, ou qualquer outro pácto que, tenha sido feito em nome da fidelidade.
Qualquer um pode e deve se esquivar do crime, e não adianta dizer que só passou a ser um delinquente, porque alguém o obrigou a ser; isso não! Sabe-se que atualmente a marginalidade ainda continua contaminando toda a face da terra. Mas, nem por isso se é obrigado por um criminoso, a ser um delinquente também.
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