O TEMPO DA PALMATÓRIA III
O tempo da palmatória. Em mil novecentos e sessenta, com exatamente dezesseis anos; com o meu Título de Eleitor na mão, votei pela primeira vez, e empolguei-me cívicamente; e, recentemente eu havia construido a cópia de uma máquina de datilografia, toda em madeira; e como todo adolecente que tem vontade de aparecer: escreví muitas cartas para eles, principalmente aos políticos, depois aos altos comerciantes de Santa Inês e Pindaré-Mirim.
Todas as cartas que lhes escreví, foi pensando ser correspondido e ter na verdade algum êxito. Mas foi em vão tudo aquilo; e passei a escrever para diversos outros, de Santa Luzia, Bacabal e até alguns influentes que residiam em São Luís. Mas tudo não passou de um sonho.
Portanto abandonei tudo e me desiludí, principalmente dos homens públicos; porque dessas outras bobagens, até hoje ainda as recordo com saldades. Apesar desse tipo de sentimento, não ser o meu preferido. Provàvelmente, alguém vai prestar atenção nessa rotina; portanto, acredito que muitas coisa sejam assim, e principalmente como aprender mais fácil.
Enfoquei só os principais métodos, e um deles é o respeito. Porém, não é atoa que existe aquele velho adágio: é respeitando-se que se é respeitado.
Por isso é que precisamos aprender tudo, principalmente, como se ganhar e perder. E isto é o que realmente pode se chamar de: ROTINA.
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