domingo, 8 de novembro de 2015



analise os versículos considerados popular

Gênesis 1:1 “No princípio criou Deus os céus e a terra”.
Josué 1:9 “Não fui eu que ordenei a você? Seja forte e corajoso! Não se apavore nem desanime, pois o Senhor, o seu Deus, estará com você por onde você andar”.
I Samuel 16:7 “Porém o SENHOR disse a Samuel:” Não atentes para a sua aparência, nem para a grandeza da sua estatura, porque o tenho rejeitado; porque o SENHOR não vê como vê o homem, pois o homem vê o que está diante dos olhos, porém o SENHOR olha para o coração”.
Neemias 8:10 “…a alegria do SENHOR é a vossa força”.
II Crônicas 7:14 “E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se desviar dos seus maus caminhos, então eu ouvirei do céu, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra”.
Salmos 20:7 – “Uns confiam em carros e outros em cavalos, mas nós faremos menção do nome do Senhor nosso Deus.”
Salmos 23:1 – “O SENHOR é o meu pastor, nada me faltará.”
Salmos 40:1 – “Esperei ansiosamente pelo SENHOR, e ele se inclinou para mim, e ouviu o meu clamor.”
Salmos 41:1 – “Bem-aventurado é aquele que atende ao pobre; o SENHOR o livrará no dia do mal.”
Salmos 46:1 – “Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia.”
Salmos 62:1 – “A minha alma espera somente em Deus; dele vem a minha salvação.”
Salmos 91:1 – “Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente descansará.”
Salmos 125:1 – “Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre.”
Salmos 126:3 – “Grandes coisas fez o Senhor por nós, por isso estamos alegres”.
Salmos 126:5 – “Os que semeiam em lágrimas segarão com alegria.”
Salmos 133:1 – “Quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união.”
Provérbios 3:5 – Confia no SENHOR de todo o teu coração, e não te estribes no teu próprio entendimento.
Provérbios 3:6 – Reconhece o SENHOR nos teus caminhos e Ele endireitará as tuas veredas.
Provérbios 3:31 – “Não tenhas inveja do homem violento, nem escolhas nenhum dos seus caminhos.”
Provérbios 4:23 – “Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, pois dele procedem as saídas da vida”.
Provérbios 11:17 – “O homem bom cuida bem de si mesmo, mas o cruel prejudica o seu corpo.”
Provérbios 28:13 – “O que encobre as suas transgressões nunca prosperará; mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia.”
Isaías 41:10 – “Por isso não tema, pois estou com você; não tenha medo, pois sou o seu Deus. Eu o fortalecerei e o ajudarei; eu o segurarei com a minha mão direita vitoriosa”.
Isaías 43:13 – “Ainda antes que houvesse dia, eu sou; e ninguém há que possa fazer escapar das minhas mãos; agindo eu, quem impedirá?”
Isaías 55:6 – “Buscai ao SENHOR enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto.”
Jeremias 29:11 – Eu sei que pensamentos tenho a vosso respeito, diz o SENHOR; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que desejais.
Mateus 6:33 – “Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas serão acrescentadas a vocês”
Mateus 10:8 – “Curai os enfermos, limpai os leprosos, ressuscitai os mortos, expulsai os demônios; de graça recebestes, de graça dai.”
Mateus 11:28 – “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.”
Mateus 16:26 – “Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? Ou que dará o homem em recompensa da sua alma?”
Mateus 24:35 – “O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar.”
Mateus 28:19 – Indo, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo
João 3:16 – “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito para que todo que nele crê não pereça, mas tenha vida eterna.”
João 8:32 – “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”
João 14:6 – “Jesus respondeu: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida Ninguém vem ao Pai senão por mim”.
João 15:7 – “Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito.”
Romanos 6:23 – “Pois o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor”.
Romanos 8:28 – Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.
Romanos 8:31 – “Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?”.
Romanos 8:38,39 – “Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.”
Romanos 12:2 – E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.
Romanos 12:21 – “Não te deixes vencer pelo mal, mas vence o mal com o bem”.
I Coríntios 2:9 – “Mas, como está escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem, são as que Deus preparou para os que o amam.”
I Coríntios 13:1 – “Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse a caridade, seria como o bronze que soa ou como o címbalo que tine.”
I Coríntios 15:55 – “Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória?”
Gálatas 5:22 – “Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade e fidelidade”.
Filipenses 4:6 – Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas diante de Deus as vossas petições pela oração e pela súplica, com ações de graças.
Filipenses 4:13 – “Posso todas as coisas naquele que me fortalece.”
Hebreus 11:6 – “Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam”.
Apocalipse 3:20 – “Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e com ele cearei, e ele, comigo”.
Algum versículo bíblicos que você considera popular não entrou na lista? Acrescente-o nos comentários abaixo!




Irmão messias

sábado, 7 de novembro de 2015





Somente as Escrituras

A idéia fundamental da reforma protestante é a de que apenas a Bíblia é a única regra de fé. Entretanto, a própria Bíblia não suporta essa crença...

Jesus fala ou revela verdades que não se encontram na Escritura: Mateus 2,23; Atos 20,35; Tiago 4,5.
Nem tudo está na Bíblia: João 21,25.
O grande mandamento de Cristo é pregar e não escrever: Mateus 28,19-20.
Os cristãos primitivos seguiam a tradição apostólica: Atos 2,42.
Paulo reconhece autoridade à tradição oral: 1Tessalonicenses 2,13;  2Tessalonicenses 2,15; 2Timóteo 2,2;  1Corintios 11,2.

Somente a Fé

Martinho Lutero, querendo evitar a importância de se fazer boas obras, promoveu a ideia de que apenas a fé é responsável pela salvação. A Igreja, porém, sempre ensinou que a fé, a esperança e o amor (caridade) são necessários para a salvação. O único lugar em que a expressão "apenas a fé" aparece na Bíblia, está em Tiago 2,24, onde o autor declara que Abraão não foi salvo apenas por sua fé.

As obras têm méritos: Filemon 2,12; 2Corintios 5,10; Romanos 2,6; Mateus 25,32-46; Gálatas 6,6-10.
Devemos evitar o pecado: Hebreus 10,26.
Devemos fazer o desejo de Deus: Lucas 6,46; Mateus 7,21; 19,16-21; 1Timóteo 5,8.
Devemos guardar os mandamentos: 1João 2,3-4; 3,24; 5,3.
Obtém o perdão dos pecados: Tiago 5,20.
Que proveito tem a fé sem as obras?: Tiago 2,14-26.
Paulo se auto disciplina para evitar perder a salvação: 1Corintios 9,27.

Livros Deutero-canônicos (chamados de "Apócrifos" pelos protestantes)

Os deutero-canônicos foram usados no Novo Testamento: 2Marco 6,18-7,42 : Hebreus 11,35; Sabedoria 3,5-6 : 1Pedro 1,6-7; Sabedoria 13,1-9 : Romanos 1,18-32.
A versão da Septuaginta (Antigo Testamento grego com os deutero-canônicos) é citada em partes onde difere da versão hebraica: Isaias 7,14 : Mateus 1,23; Isaias 40,3 : Mateus 3,3; Joel 2,30-31 : Atos 2,19-29; Salmo 95,7-9 : Hebreus 3,7-9.

Batismo de Crianças

A Bíblia sugere o batismo de toda uma casa, o que inclui as crianças: Atos 2,38-39; 16,15.33; 1Corintios 1,16.
A circuncisão (normalmente feita em crianças) foi substituída pelo batismo: Colossenses 2,11-12.
O batismo é necessário para a salvação: João 3,5.

Infalibilidade

A cátedra de Moisés como autoridade de ensino: Mateus 23,2.
A igreja edificada sobre os apóstolos e profetas: Efésios 2,20.
As chaves são símbolo de autoridade: Isaias 22,22; Apocalipse 1,18.
Pedro é sempre mencionado em primeiro, antes dos  demais apóstolos: Mateus 10,1-4; Marco 3,16-19; Lucas 6,14-16; Atos 1,13; Lucas 9,32.
Pedro fala pelos apóstolos: Mateus 18,21; Marco 8,29; Lucas 12,41; João 6,69.
Pedro foi o primeiro a pregar durante o Pentecostes: Atos 2,14-40.
Pedro realizou a primeira cura: Atos 3,6-7.
Pedro recebeu a revelação de que os gentios deveriam ser batizados: Atos 10,46-48.
Simão é chamado de Cefas (aramaico: Kepha = Pedra): João 1,42.
Vicário de Cristo: Lucas 10,1-2.16; João 13,20; 2Corintios 5,20; Gálatas 4,14; Atos 5,1-5.
"Apascenta as minhas ovelhas": João 21,17.
"Simão, confirma os teus irmãos": Luccas 22,31-32.
"Sobre esta Pedra edificarei a minha Igreja; [...] Te darei as chaves do céu; [...] Tudo que ligares e desligares: Mateus 16,18-19.



Irmão messias

CASTELO FORTE É NOSSO DEUS - Lutero / Vencedores Por Cristo



Por que Deus guerreou     contra os cananeus?

“Deves condená-los à destruição completa os hititas, os amorreus, os cananeus, os perizeus, os heveus e os jebuseus, tal como o Senhor, teu Deus, te ordenou.

“Sede pacíficos para com todos os homens.”

ESSES versículos da Bíblia parecem contraditórios para você? Muitas pessoas acham difícil conciliar a ordem de Deus de destruir os cananeus com o conselho bíblico de serem pacíficos.* (Isaías 2:4; 2 Coríntios 13:11)

Para elas, essas instruções são moralmente contraditórias.  Se você pudesse falar sobre esse assunto com Deus, o que perguntaria? Veja como a Bíblia responde a cinco perguntas comuns.

Por que os cananeus foram expulsos? Os cananeus, em certo sentido, tomaram posse de uma terra que não lhes pertencia. Como assim? Cerca de 400 anos antes, Deus havia prometido ao fiel Abraão que seus descendentes herdariam a terra de Canaã. (Gênesis 15:18)

Deus cumpriu sua promessa quando fez com que a nação de Israel, que descendeu de Abraão, ocupasse a região. É claro que alguns talvez objetem dizendo que os cananeus já viviam lá e, portanto, tinham o direito de continuar naquela terra. Mas com certeza o Soberano do Universo tem o direito supremo de determinar quem deve morar em certo lugar. Atos 17:26; 1 Coríntios 10:26.

Por que Deus não permitiu que os cananeus morassem com os israelitas? “Não devem morar na tua terra”, disse Deus a respeito dos cananeus, “para que não te façam pecar contra mim. Caso servisses os seus deuses, tornar-se-ia para ti um laço”. (Êxodo 23:33) Mais tarde, o profeta Moisés falou a Israel: “É por causa da iniquidade destas nações que Jeová, teu Deus, as desaloja.” (Deuteronômio 9:5) De que forma essas nações eram iníquas?
Imoralidade, adoração pagã e sacrifícios de crianças eram muito comuns em Canaã. O historiador bíblico, Henry Halley observou que os arqueólogos, ao escavar a área, encontraram “grande quantidade de jarros contendo os despojos de crianças . . . que tinham sido sacrificadas a Baal [um deus importante dos cananeus]”. Ele acrescentou: “A área inteira se revelou como sendo cemitério de crianças recém-nascidas. . . . Era assim, praticando a licenciosidade como rito, que os cananeus prestavam seu culto aos deuses, e também assassinando seus primogênitos, como sacrifício aos mesmos deuses. Parece que, em grande escala, a terra de Canaã tornou-se uma espécie de Sodoma e Gomorra de âmbito nacional. . . . Alguns arqueólogos que têm escavado as ruínas das cidades dos cananeus admiram-se de Deus não as haver destruído há mais tempo.”
Não havia outros povos maus na Terra naquela época? Por que os cananeus foram escolhidos? De maneira seletiva, Deus destruiu pecadores em muitas ocasiões. Quando “a terra ficou cheia de violência” nos dias de Noé, Deus trouxe um dilúvio que eliminou todas as pessoas, com exceção de uma família — a de Noé. (Gênesis 6:11;2 Pedro 2:5) Deus destruiu as cidades de Sodoma e Gomorra quando os pecados de seus habitantes se tornaram ‘muito graves’. (Gênesis 18:20; 2 Pedro 2:6) E ele decretou a destruição da capital da Assíria, Nínive, “cidade de derramamento de sangue”. Por fim, ele acabou poupando-a quando seus habitantes se arrependeram de sua conduta errada. (Naum 3:1; Jonas 1:1, 2; 3:2, 5-10) Quanto aos cananeus, Deus os destruiu para proteger Israel, a nação de onde viria o futuro Messias. — Salmo 132:11, 12.

A destruição dos cananeus não entra em conflito com o amor de Deus? A princípio, o fato de Deus exterminar os cananeus parece não estar em harmonia com seu amor. (1 João 4:8) No entanto, esse amor fica bem evidente quando analisamos mais a fundo esse assunto.
Deus viu com bastante antecedência que o povo de Canaã estava indo no caminho errado. Mas em vez de destruí-los imediatamente, mostrou paciência e deixou passar 400 anos até que o seu erro ‘se completasse’. — Gênesis 15:16.
Quando os pecados dos cananeus atingiram um ponto em que não havia mais nenhuma esperança de melhora, Jeová os destruiu. Mesmo assim, ele não executou indiscriminadamente todos os cananeus. Por quê? Porque alguns poderiam mudar de proceder. Jeová mostrou misericórdia aos que estavam dispostos a fazer mudanças, como Raabe e os gibeonitas. — Josué 9:3-11, 16-27; Hebreus 11:31.

Como um Deus de amor pode destruir qualquer ser humano? É compreensível que alguém questione isso, pois pensar na destruição de vidas humanas não é nada agradável. Mas na verdade é o amor de Deus que o motiva a tomar medidas tão drásticas contra a maldade. Para ilustrar: Quando um paciente está com gangrena, os médicos muitas vezes não têm outra escolha a não ser amputar o membro afetado. Ninguém gosta de realizar esse procedimento, mas um bom médico sabe que deixar a doença se espalhar é uma alternativa muito pior. Visto que se importa com as pessoas, ele realiza essa tarefa desagradável para o bem de seu paciente.

De maneira similar, Deus não gostou de destruir os cananeus. Ele mesmo disse: “Não tenho prazer na morte dos ímpios.” (Ezequiel 33:11Nova Versão Internacional).

Ao mesmo tempo, seu propósito era que o Messias, aquele que abriria o caminho para a salvação de todos os que tivessem fé, viesse da nação de Israel. (João 3:16) Assim, Deus não podia de forma alguma permitir que Israel fosse contaminado com as práticas detestáveis dos cananeus. Então, ele ordenou que os cananeus fossem eliminados, ou expulsos, da terra. Ao fazer isso, Deus demonstrou notável amor, — amor esse que o motivou a realizar uma tarefa desagradável para o benefício de seus adoradores fiéis.




Irmão messias


A morte de cinco reis amorreus 

Todas as passagens da Bíblia sobre o episódio "A morte de cinco reis amorreus".
Josué 10

16Os cinco reis fugiram e se esconderam na caverna de Maquedá.
17Avisaram a Josué que eles tinham sido achados numa caverna em Maquedá.
18Disse ele: "Rolem grandes pedras até a entrada da caverna, e deixem ali alguns homens de guarda.
19Mas não se detenham! Persigam os inimigos. Ataquem-nos pela retaguarda e não os deixem chegar às suas cidades, pois o Senhor, o seu Deus, os entregou em suas mãos".
20Assim Josué e os israelitas os derrotaram por completo, quase exterminando-os. Mas alguns conseguiram escapar e se refugiaram em suas cidades fortificadas.
21O exército inteiro voltou então em segurança a Josué, ao acampamento de Maquedá, e, depois disso, ninguém mais ousou abrir a boca para provocar os israelitas.
22Então disse Josué: "Abram a entrada da caverna e tragam-me aqueles cinco reis".
23Os cinco reis foram tirados da caverna. Eram os reis de Jerusalém, de Hebrom, de Jarmute, de Laquis e de Eglom.
24Quando os levaram a Josué, ele convocou todos os homens de Israel e disse aos comandantes do exército que o tinham acom­panhado: "Venham aqui e ponham o pé no pescoço destes reis". E eles obedeceram.
25Disse-lhes Josué: "Não tenham medo! Não desanimem! Sejam fortes e corajosos! É isso que o Senhor fará com todos os inimigos que vocês tiverem que combater".
26Depois Josué matou os reis e mandou pendurá-los em cinco árvores, onde ficaram até a tarde.
27Ao pôr do sol, sob as ordens de Josué, eles foram tirados das árvores e jogados na caverna onde haviam se escondido. Na entrada da caverna colocaram grandes pedras, que lá estão até hoje.




Irmão messias



Conflitos de Jesus com os Escribas/Fariseus no Evangelho de Marcos.


Encontramos no capítulo primeiro de Marcos sete sinais, que dão início a vida pública de Jesus, e resume praticamente todo o evangelho. Os capítulos 2 e 3 abrem com o primeiro conflito dos sete que encontramos no evangelho entre Jesus e os escribas/fariseus que zelavam pela Lei judaica.
Constatamos por duas vezes o número 7, nos primeiros capítulos de Marcos considerado biblicamente como o número da perfeição.
O povo bíblico não dava aos números um significado matemático ou racional, mas sim um sentido mais amplo e simbólico. Assim constatando o número sete para milagres e para conflitos, nosso olhar deve ultrapassar o número sete como quantidade acabada, mas sim que Jesus realizou durante a sua vida publica muitos milagres e com as autoridades do judaísmo em especial fariseus e escribas aconteceram muitos conflitos, não apenas estes sete descritos no evangelho. No olhar que daremos aos conflitos poderemos constatar duas verdades:
- Os que repeliram o ensinamento de Jesus foram sempre às autoridades judaicas defensoras do Judaísmo.
- os que receberam benefícios com a ação e atividade de Jesus foram os pobres e os que estavam à margem do sistema judaico do puro e do impuro.
Assim pouco a pouco iremos descobrir os projetos que aparecem no texto do evangelho:
- O projeto do Povo guiado por Jesus
- O projeto das elites que queriam manipular o pensamento do povo.
Assim durante seu ministério durante a vida pública, todas as ações empreendidas em favor do povo, encontrava resistência das autoridades judaicas, que mantinha uma situação de faixada com o Império Romano. As ações de Jesus em favor dos que estavam excluídos da sociedade sempre foram consideradas como impróprias e conflitantes.

Como entender os conflitos que enfrentou Jesus.

Sugerimos utilizar uma chave de Leitura que facilitará a compreensão dos conflitos:
Qual seria esta chave de leitura?
A ação de Jesus em Marcos é em favor dos pobres e marginalizados da sociedade da época. As ações de Jesus comprovam quem Ele é verdadeiramente.
Jesus não é simplesmente um reformador social, como tantos que surgiram na sua época, mas ele é o Cristo/Messias, esperado pelos Judeus que é exatamente o filho de Deus, enviado pelo Pai (Marcos 1,11).
Na compreensão mais ampla desta chave de leitura do evangelho de Marcos, podemos utilizar algumas perguntas para entender cada um dos conflitos...
Como por exemplo:
- Jesus conflitou com quem?    
- Quais foram os motivos do acontecido?
- Como o povo vivia?
- O que Jesus faz e que gera oposição?
- A ação de Jesus trouxe beneficio para quem?
- Resultado final do conflito.

Primeiro conflito – Jesus e o Perdão dos pecados (Marcos 2,1-12).

Para os escribas existia somente uma norma para o perdão dos pecados: “Só Deus pode perdoar pecados”. O sistema judaico seguia este caminho para alguém receber o Perdão de seus pecados: deveria ir até o templo de Jerusalém e ofertar um sacrifício de animais. Os fariseus assim pensavam, pois conheciam muito bem o que dizia a lei:
“...quem pode perdoar os pecados a não ser o Deus único?”(Marcos 2,7).
E isto só podia acontecer através do serviço do Templo através dos sacerdotes.
Neste episódio acontece algo novo, Jesus perdoa os pecados sem mesmo que a pessoa tenha que se dirigir ao Templo e fazer ofertas e sacrifícios.
O fato torna-se polemico, os escribas não aceitam as palavras de Jesus e viam nesta atitude de Jesus alguém que queria destruir os fundamentos da organização religiosa e política do Templo.
A preocupação dos escribas, conhecedores da lei era simplesmente conservar o cumprimento da lei judaica. Jesus ao contrário vê o sistema de morte que a lei subjugava o povo e se preocupa com a vida e a saúde das pessoas. Jesus está agindo em nome de seu Pai e começa a tratar de modo diferente os que eram considerados pecadores. (Lembro o fato que a doença na concepção judaica está ligada ao pecado).
A narrativa de Marcos capítulo 2 conclui com a frase do versículo 12:
“...de sorte que todos ficaram admirados e glorificavam a Deus dizendo: Nunca vimos coisa igual” (Marcos 2,12).

Segundo  – Jesus come com os pecadores (Marcos 2,13-17).
O conflito se dá pelo fato de Jesus não se importar em caminhar com os pecadores e muito menos de ir a suas casas e se assentar na mesma mesa para se alimentar. O acontecimento alcança a dimensão de conflito porque se refere a um cobrador de impostos. Na sociedade judaica os cobradores de impostos eram desprezados por que serviam ao Império Romano e sempre sonegavam para eles certas quantias de impostos. Passavam a serem pecadores públicos. Durante a refeição na casa de Levi, onde se reuniram também os pecadores e publicanos, Jesus responde aos escribas dos fariseus, depois de ouvir suas reclamações:
“...Eu não vim chamar justos, mas pecadores.” (Marcos 2,17).
Em outras palavras Jesus quer dizer eu não vim para vocês que se consideram justos na sociedade, mas para aqueles que são desprezados e considerados pecadores. Neste ponto Jesus fala de sua missão.

Terceiro – Jesus não jejua e quebra com o judaísmo (Marcos 2,18-22).

O Jejum era um tempo de espera ou mesmo de demonstração de piedade. Os judeus acreditavam que fazendo jejum aproximariam com rapidez a chegada do messias. Os seguidores de João Batista jejuavam pelo menos uma vez por semana e Jesus é criticado porque seus discípulos não jejuavam, alegando que Jesus o Messias estava presente. O fato vem demonstrar que o sistema religioso Judaico se apega a prática das leis, e pouco se importava com a situação das pessoas. Neste conflito de Jesus com os fariseus Ele diz:
“Ninguém faz remendo de pano novo em roupa velha; porque a peça nova repuxa o vestido velho e o rasgo aumenta” (Marcos 2,21).
Com estes exemplos do “remendo e do vinho novo” Jesus quer dizer que sua vinda exige mudança total nas pessoas, na política, na economia e na religião, e não apenas querer fazer pequenos remendos nas leis ou na consciência das pessoas.

Quarto – Jesus e o trabalho realizado em dia do sábado (Marcos 2,23-28).

Para o judaísmo o dia do sábado era sagrado. Era uma instituição. A observância da lei do sábado estava acima de tudo, até mesmo da pessoa humana. O problema que ocorre é que os discípulos passando pelos trigais da Samaria colhiam espigas de trigo. Esta atividade era proibida por lei, e não era permitido preparar alimento em dia de sábado ou mesmo trabalhar.
Jesus quer justificar esta ação dos seus discípulos retrucando para os fariseus usando um fato bíblico conhecido. Jesus recorda a passagem em que Davi junto com seus companheiros estando com fome violara a lei do sábado. Jesus mais ainda conclui que é permitido violar a lei do sábado em caso de necessidade ou fome. Dizendo que a lei e a observância do sábado estão a serviço do homem. Existem e estão a serviço do homem e não estão contra o homem. Querer observar irrestritamente esta lei, seria o mesmo que não se alimentarem naquele dia. Confiramos o texto de Marcos:
“27 Então lhes disse. O sábado foi feito para o homem, e não o homem para o sábado, de modo que o filho do homem é senhor até do sábado.” (Marcos 2,27).

Quinto – Jesus cura em dia do sábado (Marcos 3,1-6).

Na cura do doente Jesus entra em conflito com os fariseus, devido à observância da lei do sábado. Repete-se nesta cura o fato ocorrido no quarto conflito. Os fariseus veem em Jesus, alguém que desrespeita a lei e faz um trabalho. Novamente Jesus entra em diálogo com os fariseus e questiona se é permitido fazer o bem ou o mal, curar ou matar as pessoas. O texto assim esclarece:

“4 E perguntou: É permitido, no dia de sábado, fazer o bem ou fazer o mal? Salvar uma vida ou matar? Eles porem se calaram” (Evangelho de Marcos 3,4).

Os Judeus ouvem atentamente as interpelações de Jesus e nada respondem, o que os torna culpados, porque sabem muito bem o que todo o judeu observante deve fazer.
Jesus continua sua atividade e cura o doente, justificando que a vida humana e muito mais importante do que a observância do trabalho no dia do sábado e que para salvar a vida humana se pode violar a lei. Permanecendo numa posição farisaica ou querendo procrastinar para o amanhã a prática que gera vida, estamos optando e aceitando hoje a morte. Jesus nos indaga para uma ação prática não teórica: o que devemos fazer de imediato hoje.

Sexto - Jesus age em nome de Belzebu (Marcos 3,20-30).

Jesus entra em conflito com os escribas. A maneira de Jesus agir era muito estranha para os escribas. Procuravam um argumento forte para que toda a fama de Jesus vinda das curas, milagres e discursos convincentes fosse paralisada. Queriam condenar a Jesus pelo convencimento de sua argumentação em que Jesus dizia que tudo isto tem a força de seu Pai, o Deus, Todo Poderoso – Criador dos Céus e da Terra.
Pelo contrário, os escribas afirmam que a atividade e ação de Jesus vem inspiradas por Belzebu e pela força e poder do chefe dos demônios.
“22 Os escribas que haviam descido de Jerusalém diziam: Belzebu está nele, e também: É pelo príncipe dos demônios que ele expulsa os demônios” (Marcos 3,22).
As ações e obras de Jesus acontecem pela força e o poder do Espírito Santo. Jesus fala aos escribas completando, que Ele não realiza suas ações por Belzebu. E completa como Satanás expulsaria o próprio Satanás, ele estaria se destruindo a si mesmo. Jesus condena a acusação feita contra ele que seria um pecado sem perdão, e contrapõe dizendo a blasfêmia contra o Espírito Santo, é o único pecado que dura para sempre e que os errados seriam eles que estavam o acusando.

Sétimo - A família de Jesus - Marcos 3,31-35.

O capítulo 3 de Marcos encerra com sétimo conflito de Jesus com os escribas.
O assunto é sua família. O Judaísmo dá muita importância à família de sangue. É pela Mãe que vem a descendência. Jesus quebra os laços familiares de sangue é, em anunciar para si uma nova família.
Reúnem-se em torno da casa em que Jesus está, sua mãe, seus irmãos e estão à espera de Jesus. Comunicam a Jesus que seu grupo familiar está lá fora da casa à sua espera. Então Jesus diz para eles:
“34.... Eis a minha Mãe e os meus irmãos. 35Quem fizer a vontade de Deus, esse é meu irmão e mãe.”(Marcos 3,34-35).
Embora os fariseus e os de sua família colocam resistência em aceitar seu projeto, outra parte da sociedade os excluídos, os marginalizados, os cegos, os paralíticos, as mulheres  e os discípulos passam a ser seguidores de seu Projeto.



Irmão messias