DANIEL
DANIEL, “O Livro”. Este livro certamente foi escrito por ele
mesmo, o próprio Profeta Daniel. Nisso não há razão nenhuma para duvidar-se.
Porém, acima de tudo, o Senhor Jesus reconheceu Daniel como profeta de Deus, e
exigiu que Seus discípulos entendessem as predições dadas por meio dele, para o
benefício de Sua igreja: “Quando, pois, virdes que a abominação da desolação,
de que falou o profeta Daniel, está no lugar santo, quem lê, que entenda,
então, os que estiverem na Judeia, que fujam para os montes.” Mateus 24:15 e 16.
Não é, porém, apenas nem principalmente sua ligação
com o Império Babilônico — a glória dos reinos —, que eterniza a memória de
Daniel, e lhe cobre de honra o nome. Do alto de sua corte ele viu aquele reino
declinar e passar a outras mãos. Sua profecia é, em muitos aspectos, a mais
notável de todas as profecias dos registros sagrados, bem como a mais
abrangente.
Foi a primeira profecia a
descrever a história sequencial do mundo, desde aquela época até o fim. Situou
a parte de suas predições dentro de períodos proféticos bem definidos,
atingindo muitos séculos no futuro.
Deu a primeira profecia
cronológica definida da vinda do Messias. Cada século sucessivo tem trazido
mais evidência da verdade da profecia, e
estamos, exatamente, agora mesmo nos aproximando do cenário onde em breve vai
acontecer o seu mais severo cumprimento.
A história pessoal de
Daniel sobrevive alguns anos, à queda do reino de Babilônia, pela mão do
Império Medo-Pérsico. Supõe-se que Daniel tenha morrido em Susã, na Pérsia, por
volta do ano 530 a.C., na idade de aproximadamente, noventa e quatro anos,
tendo sido sua idade a razão de ele não haver voltado a Jerusalém com outros
cativos hebreus, sob o decreto de Ciro. Esdras
1:1, em 536 a.C., que assinalou o fim do cativeiro de setenta anos, conforme os
fatos históricos da época.
#mmsopensador
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