Microsoft Edge é acusado de violar
privacidade de usuários
Defina se puder e souber definir – porque nem adianta começar sem saber para onde ir, e por que vai. Ou sem ter nenhuma noção de onde está vindo, ou por quê que veio!?
O Edge costumava se destacar quando o assunto
era velocidade, desempenho e segurança. Mas nesta semana um usuário do Twitter
acusou o navegador de enviar diretamente para a Microsoft o endereço completo
dos sites que os usuários estão visitando.
"O Microsoft Edge aparentemente envia a URL
completa das páginas que você visitou (menos alguns sites populares) para a
Microsoft. E, em contraste com a documentação, inclui o seu ID de conta não
anônimo (SID)", afirmou @scriptjunkie1 em um post na rede social. O
usuário também ressaltou que os navegadores Firefox, Chrome e Safari não
registra seu histórico de navegação na nuvem dos seus respectivos
desenvolvedores.
Privacidades
O fato de fornecer as URLs junto do identificador
de segurança (SID) pode configurar tal atitude como invasão de privacidade. O
SID é um número de identificação exclusivo atribuído a cada usuário do Windows, o que significa que a Microsoft consegue consultar
facilmente quais sites os cliente estão acessando.
Por outro lado, a Microsoft tem o SmartScreen, um
recurso de segurança que, segundo a empresa, "ajuda a identificar sites de
phishing e malware e ajuda a tomar decisões sobre downloads", o que
explica a necessidade de enviar a URL completa para a nuvem. No entanto, não
está claro se o Edge registra as URLs completas se os usuários optarem por
desativar o recurso.
Enquanto isso, a empresa está testando a nova
versão do browser, que foi desenvolvida usando como base o projeto open source
Chromium, a base para o Google Chrome. O novo Microsoft Edge
deverá ser lançado ao público no fim deste ano ou no primeiro trimestre de
2020.
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