Autoconhecimento
Os três traços de personalidade que caracterizam uma pessoa 'má' Na psicologia, existe um
conceito chamado de "tríade obscura". Este trio infame é composto de traços de personalidade que definem o que costumamos chamar de
"pessoa ruim". O primeiro desses traços é o narcisismo.
Autoconhecimento: tudo que você precisa saber para
se entender e tomar melhores decisões
Qual
é a importância do autoconhecimento para a vida pessoal?
Enorme. E para a vida profissional? Tão grande quanto. Essa não deve ser uma
informação nova para você, mas sair da teoria sobre o processo de
autoconhecimento e começar a prática pode ser! Na Prática
Autoconhecimento
Pensando
nisso, o Na Prática reuniu conceitos e ferramentas
introdutórios sobre autoconhecimento. Eles vão te ajudar a começar uma reflexão
sobre si mesmo, sobre sua carreira, e também sobre como se autodesenvolver (ou
seja, puxar o seu próprio desenvolvimento).
Ao
investir em autoconhecimento, você entende melhor quem é, o que quer e como
chegar lá. Saber disso te ajuda a tomar decisões melhores em diferentes
aspectos da vida, como por exemplo:
- pessoal: eu quero
mudar de cidade ou continuar perto da minha família? O que eu mais valorizo nas
outras pessoas? Quais são minhas principais fraquezas? E meus pontos fortes?
- carreira: eu tenho
perfil para trabalhar em uma cultura forte e sob pressão? O que eu valorizo em
um emprego? Salário é importante para mim? Por que não estou feliz na minha
profissão atual?
Lembre-se
que, já que você está sempre mudando, a jornada de autoconhecimento é
um processo contínuo. A boa notícia é que muitas das reflexões e
ferramentas contidas nessa matéria podem ser reutilizadas sempre que você precisar.
Caso
se interesse por um estudo mais profundo, conheça os cursos de
autoconhecimento da Fundação Estudar: Autoconhecimento Na Prática, que acontece presencialmente
em diversas cidades brasileiras, e Autoconhecimento Na Prática Online, que você pode fazer em
seu próprio ritmo.
Por
que pensar sobre si mesmo?
Qual
é sua história? Quais são seus valores?
Suas motivações? Como os outros personagens da sua vida entendem que você é?
Calma, este não é o começo de nenhuma reflexão filosófica sem fim: são apenas
seus pontos de partida para praticar o autoconhecimento.
Ao
começar a responder algumas dessas questões, você também começa a ligar
os pontos da sua
identidade, algo que terá consequências positivas em diversas áreas
da sua vida. Afinal, quantas vezes você já não se pegou pensando “por que disse
isso ou aquilo?” ou “como posso saber se aqui é o lugar certo para mim?”. Ao
entender melhor como pensa e sente, você consegue enxergar tudo com mais
clareza.
Inteligência Emocional: entenda o que é, a
importância e como desenvolver
A
melhor parte? Você pode inclusive fazer isso sozinho: só precisa de papel,
caneta e uma mente aberta ao se fazer estas perguntas. Anote também as duas
primeiras dicas: escreva tudo que vier à mente e não se censure.
Não
existem respostas certas ou erradas, então deixe o julgamento do outro lado da
porta.
reflexões
para começar o processo de autoconhecimento
Abaixo,
há uma série de vídeos rápidos de especialistas da Fundação Estudar que vão
ajudá-lo com ferramentas e conceitos para iniciar (de verdade!) esse processo.
Como
eu ajo?
Imagine
que você está em uma entrevista de emprego e alguém lhe pergunta: quem é você?
Quando você pensa em seu modo de agir, quais são as principais palavras que vem
à cabeça?
O
que me faz feliz?
Quais
lugares te trazem mais bem estar? Que atividades que dão prazer? Com que tipo
de pessoa você se sente bem? O que faz seus olhos brilharem? Ao escrever absolutamente
tudo que vem à mente, você cria seu “mapa da felicidade”. A ideia aqui é que
você entenda melhor o que te faz feliz. É um exercício simples, mas poderoso.
O
que os outros pensam sobre mim?
Para
o bem ou para mal – e, frequentemente, um pouco de cada! –, nossa autopercepção
é naturalmente enviesada. Por isso, é sempre bom ampliar o leque de
perspectivas e perguntar para amigos, familiares e colegas que convivem com
você: o que acham que faço bem? O que acham que posso melhorar?
Quais
são meus pontos fortes e fracos?
Primeiro,
faça duas colunas numa folha de papel. De um lado ficarão seus pontos fortes
(aquilo em que você é bom, elogiado e se destaca) e do outro, seus pontos
fracos (que atrapalham sua performance, que já foram apontados como pontos de
melhoria ou de que você sente falta).
Depois,
pense em sua performance no ano anterior e dê um exemplo real seu para cada
ponto no papel. Quando esses pontos se mostraram presentes?
Saiba mais sobre pontos fortes e fracos aqui!
Por
fim, pense no que deveria ter seu desenvolvimento prioritário – e não são
sempre os pontos fracos! O que realmente te atrapalha ou prejudica? O que traz
mais resultados ou teria mais impacto? Há um ponto forte que você pode elevar
para se transformar em um expert, por exemplo?
Abaixo,
você pode entender melhor como escolher os pontos que merecem mais atenção:
Que
marca quero deixar no mundo?
Grandes
ou pequenas, boas ou ruins, todos deixam marcas entre as pessoas com quem
convivem. Então, reflita por um momento: como você gostaria de ser lembrado? E
como pode construir ou fortalecer essa percepção daqui para frente?
ferramentas
de autoconhecimento
Ferramentas
práticas são sempre um ótimo jeito de organizar seus pensamentos de uma maneira
clara e compreensível. Abaixo, especialistas em autoconhecimento da Fundação
Estudar compartilham o que utilizam em seus cursos de autoconhecimento!
O
Filme da Sua Vida: quais foram suas experiências mais marcantes?
Imagine
que sua vida vá virar um filme. Quais são as experiências mais marcantes – boas
ou ruins, na infância, adolescência ou idade adulta – de toda sua experiência
até hoje?
O
que não poderia faltar no roteiro? Qual é a mensagem principal dessa cena para
mim?
A
Roda da Vida: sua vida está equilibrada?
A
Roda da Vida mapeia seu momento atual. Ao refletir sobre quão satisfeito está
com diferentes áreas importantes na sua vida – saúde, trabalho, o que quiser –,
você pode descobrir o que está incomodando e começar a criar um novo
equilíbrio.
Mandala
Ikigai: como trabalhar com sua paixão?
Qual
é seu propósito? Antes de se sentir pressionado pelo peso dessa questão,
conheça a mandala ikigai (termo em japonês que quer dizer
“razão de ser”), e preencha os quatro círculos que lhe ajudarão a descobrir uma
resposta!
Autossabotagem:
quais são os comportamentos mais comuns?
Já
teve aquela sensação de que, olhando em retrospecto, você errou mesmo e não
sabe mais por que insistiu que tinha sido resultado de outra coisa ou outra
pessoa – o trânsito, a crise ou um colega?
Trata-se
de um comportamento do tipo autossabotador, daqueles que entram em ação quando
atribuímos nossos erros a fatores externos e agimos de maneira negativa. Quando
você descobre um autossabotador na sua maneira de agir, tudo fica mais fácil e
você entende como controlar e contornar o problema para agir de uma maneira
mais produtiva e satisfatória.
Na
websérie abaixo, você descobre quais são os autossabotadores mais comuns entre
os jovens, como ansiedade e procrastinação, e como driblá-los!
Testes
de autoconhecimento da Fundação Estudar
A
Fundação Estudar oferece gratuitamente três testes para quem quer se conhecer
melhor. O objetivo das avaliações, que fazem parte de todos os processos
seletivos da organização, é oferecer ao maior número de pessoas possível
insumos sobre seus valores (aquilo em que você acredita), seu estilo de
trabalho (com que tipo de ambiente você mais combina) e sua personalidade (seus
principais atributos).
Assim,
sabendo o que mais combina com seu perfil, fica mais fácil ter uma carreira de
alto impacto e em harmonia com quem você é de verdade – e quanto mais gente
satisfeita profissionalmente, melhor para o país!
Teste
de valores
Valores
são um conjunto de crenças pessoais que guiam nossas escolhas e avaliações e
também influenciam nossa satisfação profissional no médio e longo prazo.
Quando
trabalhamos em uma empresa que os compartilha, ficamos engajados – e
vice-versa. Ao entender quais são seus valores, você está mais bem preparado
para entender sua compatibilidade com diversas oportunidades profissionais.
Teste
de estilo de trabalho
Você
já deve ter percebido que estilos e culturas de trabalho podem mudar muito
entre uma empresa e outra.
Ao
entender qual é seu próprio estilo de trabalho – se prefere algo mais informal,
orientado para resultados, estável etc. –, você também pode entender em que
ambientes estará facilmente alinhado, o que se traduz em uma adaptação mais
rápida e uma menor rotatividade.
Teste
de personalidade
Este
modelo de teste de personalidade traz 5 atributos que se mantém razoavelmente
estáveis no longo prazo: extroversão, agradabilidade, diligência, estabilidade
emocional e curiosidade intelectual.
É
uma medida muito útil na hora de entender seu alinhamento com funções e tarefas
específicas de cada trabalho, já que assim você consegue entender melhor se
prefere trabalhar em grupos ou sozinho ou como lida com pressão, entre
outros insights.
Como
pensar em seu propósito
Eis
uma palavra que agrada, inspira e confunde inúmeras pessoas. Afinal, qual é
seu propósito?
É
preciso deixar claro que, quando escrevemos propósito, não estamos falando de algo
predestinado ou sobrenatural. Propósito é aquilo que é lhe motiva, move e
inspira, que o anima a se levantar diariamente para trabalhar por algo maior –
e só você é capaz de ter essa resposta.
Pensar
em algo assim pode parecer abstrato, como colocar um barco no meio do mar sem
saber para onde ir, mas garantimos que não é. Continue empregando as
ferramentas fundamentais do processo de autoconhecimento (mente aberta, caneta
e papel) e vamos em frente!
Encontrar
seu propósito
Saiba
quais são seus valores
Valores,
como explicamos antes, são as crenças pessoais mais importantes para você.
Saber quais são os seus é crucial para entender que tipo de trabalho, função e
ambiente combinam com seu perfil.
Leve
em consideração o que realmente faz sentido para você
Esqueça
o que seus pais, amigos, professores e outras pessoas que influenciam suas
opiniões falam por um momento. O que você gostaria mesmo de fazer?
O
que você faria se não precisasse de dinheiro?
A
reflexão é sugestão de Warren Buffett, o
investidor mais importante do mundo. Apaixonado por seu trabalho, ele não pensa
em se aposentar mesmo estando perto dos 90 anos.
“Procure
o emprego que aceitaria se não precisasse do dinheiro”, disse recentemente. “É
o que fará com que você se sinta bem e você deve continuar nessa direção, pelo
menos de maneira geral.”
Pense
em suas motivações
Quais
são seus gatilhos e o que te faria levantar da cama todas as manhãs? Sem
censura prévia, se questione e liste todas as possibilidades.
Que
marca quer deixar no mundo?
Reflita:
como gostaria de ser lembrado? Que tipo de legado lhe daria orgulho? Mais uma
vez, não se censure!
Siga
sua curiosidade
Adam
Steltzner, um dos principais engenheiros da NASA, liderou a equipe responsável
pelo pouso do veículo Curiosity em Marte – um dos feitos mais difíceis da agência
espacial até hoje.
O
que isso tem a ver com propósito? Steltzner achou o seu por acaso, quando ainda
era um músico sem faculdade e sem interesse em exatas. Numa noite qualquer,
interessou-se pelas estrelas e se inscreveu num curso amador de astronomia.
Acabou tropeçando na física e se apaixonou perdidamente pelo tema.
O
resumo da ópera? Tornou-se um defensor ferrenho da curiosidade. “Olhe para
dentro e siga sua alegria”, aconselha. “A curiosidade mudou minha
vida.”
Quem
você admira e por que?
Escolha
alguns ídolos e pense: o que admira neles? Quais são as características, ações
ou jeitos de pensar que os tornam tão inspiradores?
Ao
analisar seus modelos, você entende melhor o que tanto lhe inspira. Leia,
assista e pesquise tudo que puder sobre essas pessoas!
Anote
tudo (mesmo)
Se
preferir desenhar e rabiscar a escrever, esteja à vontade. Também não se
preocupe com pormenores como os jargões corretos ou se aquilo é realista –
este é um momento de reflexão profunda, então anote tudo de verdade.
Anotar
seus pensamentos é um jeito de tornar materiais suas reflexões e não perder
nada de vista. Se quiser, pode inclusive carregar um bloco ou um caderno por aí
para anotar algo novo sempre que passar pela sua cabeça.
para
desenvolver seu propósito
Quando
você souber melhor (mesmo que seja só um pouco melhor!) que direção quer
seguir, pode tornar seu propósito ainda mais palpável e seus objetivos, mais
claros. Qual é o objetivo aqui? Conectar de maneira mais transparente o que
você quer, como seu desejo pode se tornar realidade e criar um plano para
conectar seu presente com seu futuro.
Para
fazer isso, você pode seguir os 4 passos que descrevemos abaixo.
Entenda
seu estado atual
Seu
estado atual é, como o nome entrega, seu presente. Qual é seu trabalho hoje?
Quais são suas responsabilidades e como seu perfil se encaixa com o perfil da
organização? Como você encara seus desafios hoje em dia? Você está feliz? O que
lhe motiva e desmotiva ali? Escreva tudo e deixe as ideias fluírem.
Identifique
seu estado desejado
Pense
com cuidado: onde você gostaria de estar em dois ou cinco anos? Qual é sua
visão? O que quer estar fazendo profissionalmente? O que vai fazer com que você
olhe para trás e diga: ainda bem que me esforcei? Siga anotando tudo!
Valide
seu estado desejado
Não
basta gostar da ideia desse futuro, é preciso entender por que ela é atraente
para você. Assim, essa visão vai continuar sendo um fator motivador e capaz de
focá-lo!
Por
que quer conquistar esse objetivo? O que espera aprender ou ganhar com isso?
Por que ele é tão importante? Sua motivação é profunda? Seu objetivo está
alinhado com seus valores mais importantes?
Planeje-se
Agora
vem uma parte bem importante: traçar uma estratégia para chegar em seu estado
desejado. O que o separa dele? Algo que você precisa aprender, adquirir ou
mudar, como um novo tipo de conhecimento, competência ou experiência?
Seja
bastante detalhista! Quanto mais detalhes tiver, mais fácil vai ficar
transformar tudo isso num plano de desenvolvimento individual (PDI) com metas,
prazos e objetivos. Exige uma boa dose de esforço, é verdade. Mas é progresso –
e isso sempre vale a pena.
Ferramentas
de Autoconhecimento
livros
de autoconhecimento para quem quer se destacar na carreira
Quem
investe no autoconhecimento dedica tempo para olhar para dentro e refletir, o
que também aumenta as chances de conquistar melhores resultados no trabalho –
se você sabe o que te motiva e o que você faz bem, acaba entregando mais no seu
dia a dia.
A
seguir, listamos nove livros que vão te ajudar a dar os primeiros passos nessa
jornada.
Eles
fazem parte da bibliografia utilizada pela Fundação Estudar para criar os melhores cursos
de autoconhecimento: Autoconhecimento Na Prática (realizado
presencialmente nas maiores cidades brasileiras) e o Autoconhecimento Na Prática Online (em formato
virtual).
Marcia
Benc
Entenda
as ferramentas utilizadas pelos coaches a partir
da expertise de mais de 27 anos da Marcia Bench, uma das veteranas da
área. O livro é utilizado como manual de diversos programas de treinamento
de coaches ao redor do mundo e traz exemplos de situações
de coaching, questões, dicas e pontos de reflexão, além de
exercícios e material complementar.
The Decision
Book: 50 Models for Strategic Thinking, de Mikael Krogerus e
Roman Tschäppeler
Um
guia rápido para compreender a si mesmo e fazer as escolhas certas, já que
todos os dias temos que tomar decisões.
O
livro é ilustrado e traz 50 modelos e estratégias para melhor estruturação
e, posteriormente, compreensão de muitos desafios constantes da vida, além de
ferramentas e até mesmo um exercício incomum inspirado por Warren Buffet.
Motivação 3.0, de
Daniel Pink
Muitas
empresas continuam usando recursos como aumento, promoção ou punição para
motivarem seus funcionários, um modelo que foi bem-sucedido até o século
passado. Em Motivação 3.0, Daniel Pink nos prova que essa motivação
baseada em recompensas e punições já não é mais eficiente.
Os
fatores motivacionais vêm de dentro de cada um de nós. É o legado que
deixaremos no mundo e nosso nível de satisfação pessoal e profissional que nos
fazem buscar um melhor desempenho e resultado no que nos propomos a fazer.
Flow: The
Psychology of Optimal Experience, de
Mihaly Csikszentmihalyi
Pesquisas
realizadas pelo psicólogo Mihaly Csikszentmihalyi sobre “experiência
ótima” têm revelado que o que torna uma experiência verdadeiramente
gratificante é um estado de consciência que ele chama de flow.
Durante o flow, as pessoas geralmente sentem prazer profundo,
criatividade e um total envolvimento com a vida.
No
livro, ele demonstra as maneiras de controlar esse estado positivo: ao ordenar
a informação que entra em nossa consciência, é possível descobrir a verdadeira
felicidade e melhorar significativamente a qualidade de vida.
Why We Do What
We Do: Understanding Self-Motivation, de Edward Deci
Em
um livro que desafia o pensamento autoritário sobre a motivação,
o psicólogo social Edward Deci oferece uma alternativa à atual teoria de
recompensa-punição, que, longe de ser anárquica, defende o nosso sentido
internalizado de liberdade, responsabilidade e compromisso.
Attitudes,
Personality, and Behavior, de Icek Ajzen
Por
que as pessoas dizem uma coisa e fazem outra? Por que as pessoas se comportam
de forma inconsistente de uma situação para outra? Como as pessoas traduzem
suas crenças e sentimentos em ações? Este livro descreve como e por que as
crenças, atitudes e traços de personalidade influenciam o comportamento humano,
abrangendo teorias existentes e detalha novas abordagens teóricas para as
relações entre intenções e comportamento.
Mindset:
por que algumas pessoas fazem sucesso e outras não, de Carol Dweck
Neste
livro, a expert em motivação e psicologia da personalidade
Carol Dweck mostra o que descobriu em mais de 20 anos de pesquisa: o mindset não
é uma mera peculiaridade. Ele cria todo o mundo mental e determina como cada um
se torna otimista ou pessimista, molda seus objetivos e define uma atitude em
relação ao trabalho e aos relacionamentos.
Get Out of Your
Own Way, de Mark Goulston e Philip Goldberg
Um
guia simples e prático sobre como transformar quarenta comportamentos
autodestrutivos comuns, incluindo procastinação, inveja, obsessão, raiva,
autopiedade, compulsão, carência, culpa, rebelião, inação, entre outros.
O poder do
hábito, de Charles Duhigg
Durante
os últimos dois anos, uma jovem transformou quase todos os aspectos de sua
vida. Parou de fumar, correu uma maratona e foi promovida. Em um laboratório,
neurologistas descobriram que os padrões dentro do cérebro dela – ou seja, seus
hábitos – foram modificados de maneira fundamental para que todas essas
mudanças ocorressem.
Há
duas décadas pesquisando ao lado de psicólogos, sociólogos e publicitários,
cientistas do cérebro começaram finalmente a entender como os hábitos funcionam
– e, mais importante, como podem ser transformados. Para o autor do
livro, Charles Duhigg, a chave para se exercitar regularmente, perder
peso, se tornar uma pessoa mais produtiva, criar empresas revolucionárias e ter
sucesso é entender como os hábitos funcionam. Transformá-los pode significar a
diferença entre fracasso e sucesso.
A
importância da vulnerabilidade
Quando
se trata de autoconhecimento, um processo que frequentemente leva para fora da
sua zona de conforto, é importante ter coragem para testar coisas novas e,
eventualmente, encarar erros e fracassos.
Em
uma cultura que busca a perfeição constantemente, não é uma tarefa fácil. Mas é
necessária e se torna muito mais fácil quando demonstramos vulnerabilidade.
Para
Brené Brown, pesquisadora da Universidade de Houston que teve uma TED Talk
viral sobre o tema, os principais aprendizados – uma peça fundamental no
processo de autoconhecimento! – só são absorvidos quando aceitamos ser
vulneráveis para sentir e falar sobre fracassos e emoções como dor, vergonha e
medo.
Fracassou? Pegue
um microfone e fale em voz alta!
Ao
aceitarmos o fracasso também em nosso processo de autoconhecimento, começamos a
desconstruir tanto a ideia de que é preciso ser um super herói para ter sucesso
quanto a outra, também perniciosa, de que só tivemos experiências ruins.
Para
facilitar suas reflexões, pode ser uma boa prática carregar um caderno para
anotar seus pensamentos sobre suas próprias ações e escolhas e assim não perder
esses pequenos insights de vista sempre que vierem. “A
vergonha precisa de três coisas para crescer: segredo, silêncio e julgamento”,
resumiu Brown.
Ao
longo de seu processo de autoconhecimento, que pode suscitar sentimentos
fortes, tente ao máximo estigmatizar qualquer um desses elementos. Então
desmistifique seus sonhos, seja honesto em relação ao que você quer e em
relação a quem você é, sem medo de ser vulnerável.
Se
essas emoções surgirem, aceite-as pelo que são e siga em frente!
É
fácil? Às vezes não.
É
rápido? Na verdade, como você está sempre mudando, o autoconhecimento é um
processo contínuo. Então não tem fim!
Mas
tudo isso vale a pena? Com certeza.
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