Poder Da Língua
“Um casal muito simpático, com seus três lindos filhos, estudava em um seminário preparando-se para servir a Deus no ministério. Todos que os viam juntos concordavam que formavam um belo casal e, além do mais, eram muito talentosos, com personalidades carismáticas.A esposa amava tanto o seu marido que repetidas vezes ouviram-na dizer a seguinte frase: “Se for para perder meu marido para outra mulher, prefiro morrer antes”.
Os anos passaram, e já estavam exercendo um ministério pastoral, em determinada cidade. Infelizmente o marido começou a perder sua intimidade com Deus e estava se tornando frio espiritualmente. Com esse clima, ele se abriu à tentação e começou um caso com outra mulher.
A sua traição à esposa foi descoberta, mas antes que ele tomasse a decisão se terminaria o casamento ou não, foi diagnosticado nela um tumor no cérebro, e a previsão dos médicos foi que teria pouco tempo de vida. Dito e feito! As palavras que tinha pronunciado tantas vezes tornaram-se realidade na sua vida.
Literalmente ela não perdeu o marido para a outra mulher, pois morreu antes disso acontecer, exatamente do jeito que sempre tinha falado que desejaria que acontecesse. Ela descobriu, da forma errada, o tremendo poder que nossas palavras contêm. E o triste fato é que, quando pronunciava tais palavras de morte sobre si mesma, pensava que estava fazendo uma mera exclamação de apego ou afeto, sem efeitos reais.
Ainda há quem não entenda o terrível poder que as palavras podem trazer e, sem medir as consequências, muitas vezes, infelizmente, proferem palavras contra si mesmos. A língua tem poder. Este é um fato incontestável.
Mediante a leitura Provérbios 18.21 que afirma: “Morte e vida estão no poder da língua”, Gary Haynes, entendeu que precisava vigiar suas palavras para que elas não trouxessem morte para a sua vida, a partir de então passou a observar o poder da língua na vida de amigos, conhecidos e, inclusive, grandes líderes. Sem medir consequências, a maioria das pessoas profere palavras que têm um peso espiritual e trazem resultados negativos ou positivos.
Devemos usar a boca, a nossa língua para o que é certo e não para liberar o poder da morte sobre nós e sobre as demais pessoas, afinal a língua tem uma força sobrenatural que muitos não entendem. A boca tem poder para liberar bênção e maldição.
Podemos usar a nossa língua para expulsar demônios e curar os enfermos!
Quando João Batista estava na prisão ele quis saber se o Messias, tão ansiosamente esperado, havia chegado. Jesus falou: “Digam a ele que os cegos veem, os coxos andam, os leprosos são curados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados e os pobres recebem o Evangelho”.
Tudo isso pelo poder da palavra! Ao ouvir a resposta, João creu. Quando falamos, em nome de Jesus e cremos que Ele ressuscitou, nossa palavra tem poder e o poder do Senhor operando através de nós liberta os cativos, os oprimidos e os doentes.
As palavras do fofoqueiro e do maledicente podem destruir ministérios, reputações, casamentos, famílias, grandes negócios e muito mais. Quando identificamos pessoas que assim procedem devemos tratar do assunto, imediatamente, antes que o fogo destruir da língua se propague e seja tarde demais para acabar com o prejuízo causado.
Tiago diz que a língua usada de forma errada é “um mundo de iniquidade” e que “contamina a pessoa por inteiro, incendeia todo o curso de sua vida, sendo ela mesma incendiada pelo inferno”. Tiago conclui afirmando que a língua “é um mal incontrolável, cheio de veneno mortífero”. “A língua também é um fogo; como mundo de iniquidade, a língua está posta entre os nossos membros, e contamina todo o corpo, e inflama o curso da natureza, e é inflamada pelo inferno.
Porque toda a natureza, tanto de bestas feras como de aves, tanto de répteis como de animais do mar, se amansa e foi domada pela natureza humana;
Mas nenhum homem pode domar a língua. É um mal que não se pode refrear; está cheia de peçonha mortal”. Tiago 3.6,8.
A vida de Jó é um exemplo de como, independentemente das circunstâncias, devemos nos manter firmes em Deus, principalmente por meio das palavras que pronunciamos. A mulher de Jó, vendo o sofrimento intenso do marido, o aconselha: “amaldiçoa a Deus e morre”, ao que Jó, imediatamente rebate: “Você fala como uma insensata! Aceitaremos o bem dado por Deus e não o mal?”.
Jó não usou palavras para maldizer nem a si mesmo, nem aos amigos, muito menos ao Senhor. Deus mudou a sorte de Jó quando ele orava por seus amigos, ou seja, quando ele usou a boca para interceder por aqueles que o aconselhavam mal e bem.
Jesus usou a boca para trazer-nos vida e Seus discípulos reconheceram que não havia nenhum outro lugar para ir. Eles disseram: “Para onde iremos nós, Senhor? Só tu tens palavras de vida eterna”. Assim como os discípulos entenderam o poder da Palavra, do Verbo, devemos entender e aplicar o poder da língua, e a usarmos para o bem e não para o mal.
Usarmos a língua para abençoar e não para amaldiçoar. Usar a nossa língua para anunciar o “ano do Senhor e consolar todos os que choram”.
O poder da língua é uma poderosa ferramenta de esclarecimento e de orientação extremamente oportuna para os nossos dias.
Irmão messias
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