RICARDO GUILHERME VIEIRA - Ator, Dramaturgo, e Poeta
Tempo de vida.
Nas dobras do tempo o tempo se desdobra.
Um, dois:
o tempo de agora e o de depois.
Três, quatro:
O tempo no tempo exato.
Cinco Seis:
o tempo que se faz e já se desfez.
Sete, oito:
o tempo sempre afoito.
Nove. dez:
tempo sem revés.
Tempos passam.
Tempos passarão.
Presente e futuro passado serão.
Tempo é só travessia,
tempo é tão-só passagem.
E continua passando.
E enquanto o tempo passa,
nós vamos passando pelo tempo.
Enquanto o tempo passa,
nós vamos traspassando o tempo.
Adeus tempo velho, feliz tempo novo.
É o passar do tempo.
O tempo passa. E passou.
(Parabéns meu caro amigo Ricardo Guilherme.
Por todos os tempos que a tua Vida já passou;
e que muitos outros tempos, ainda virão.
E a tua vida por eles haverá de passar.
Assim seja feita a vontade de Deus).
Estes são os votos de Manoel Messias Santos -
(O Poeta do Grito).
Quem sou eu! Quê que eu posso dizer: Eu... eu me auto-denomino, dominador de mim mesmo; sinto na pele, tudo aquilo que a carne gostaria de usufruir; sem esquecer as virtudes que a alma e o espírito merecem, e o mundo mundano, tenta desaboná-los - na qualidade de herdeiros.
Sou humano, mas nem por isso me culpo, quando me acometo aos erros; os pago do mesmo jeito que os adquirí, como se fossem meus tributos comuns. Minhas falhas, são minhas falhas; espero jamais precisar me omitir por causa delas, ou a elas me fazer submisso; mesmo porque nenhuma delas, espero jamais cometê-la por inocência, quando muito pode até ser por engano, ou ignorância.
Amo e respeito os fracos, porque sou forte; e além disso, "os anjos do Senhor, acampam ao meu redor". Creio em Deus e desacredito em qualquer um outro poder, maior que o seu. Rancor e ódio não se deve ter, nem mesmo do nosso próprio inimigo.
Cante, mas cante apenas canções que a inocência possa ouvir sem macular-se, quando entendê-las. A verdade deve ser pensada, dita e praticada... este é o presente que Deus adora receber de qualquer um. Adoro o verdor das plantas, quando a brisa carinhosamente as abraça; e com os pássaros, observa-se a celebração de amor e paz. Com toda essa beleza natural, se completaria com as águas de uma magestosa cachoeira, deixando escorrê-se por sobre as rochas; logo aí - dar para se ouvir a voz de Deus.
Sinto que a sua voz, entra pelos meus ouvidos e se aboleta no meu coração. Se eu tenho que ter algum inimigo, que sejam os palavrões, os pensamentos negativos e os sorrisos de propagandas; qualquer um assim, é o mal, ou simplesmente a sua apologia.
Tudo que é ruim se deve ignorar - porém, jamais esquecer, porque o mal costuma espreitar aqueles que dele esquecem. Enquanto na existência existir o bem, vigie-se; constantemente se vigie, porque o mal é descuidista. Amo a Deus através de mim mesmo..
Concluí vários cursos, e todos eles, não passam da equivalência universitária do meu próprio tempo. Cursos superiores, tanto faz serem daqui, como serem de lá; todos têm sempre a mesma empáfia, do acima de todos.
Portanto, para mim, se estiverem se afogando dois papéis escritos - em um lago profundo! E se um for uma Poesia, e o outro, um certificado de universidade; claro que eu me arrisco! Mergulharei imediatamente, para salvar a Poesia. Porque de todas as profissões, o melhor mesmo é ser poeta.
Nascí no dia 25 de Janeiro de 1944 - em um lugarejo denominado Riacho do Mato, entre Crateús e Nova Russas - Ceará. Filho do lavrador Manoel Francisco de Sousa + e da doméstica Maria Estela de Jesus * -- Se não carrego o sobrenome do meu pai - é porque na época só acreditavam no religioso e rejeitaram o cartório. Com 16 anos fizeram com que eu pudesse votar em José Sarney para governador do Maranhão e em Jânio da Silva Quadros para presidente da República do Brasil. Assim sendo, além do Batistério, eu tinha um Título de Eleitor... E o registro de nascimento!... Fui para o Amazonas e chegando em Manaus, eu foi o meu próprio registrando; então, escolhí o nome que eu bem quís: Manoel Messias Santos, só que com o decorrer do tempo, cujo nome bateu em número e grau com um cidadão na internet, então fui obrigado complementá-lo; pelo menos eletrônicamente, tenho que ser: Manoel Messias Santos 'o pensador' . No Club dos Poetas Cearenses, em 1970, até 1974, eu era "o poeta do grito" -- Mas depois que eu reescreví o CRISTAL INFINITO, aprendí um pouco mais a ser gente! Devido muita decência espiritual. mas as minhas irreverências sociológicas não mudaram; talvez só apenas, trocaram de indumentária. Um novo enchoval mais fino.
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