domingo, 27 de setembro de 2015

Mateus 10; 34  e  Isaias  9; 6.

O texto não se refere a uma revolução armada ou guerrilha.
O seu significado é que a mensagem do Evangelho requer uma tomada de decisão e mudança de vida. E esta mudança causa uma reação por parte de outras pessoas. Por causa disso, surgem divisões na família, no trabalho, na escola e em todas as áreas do viver, sendo mostrado pelo Mestre como “espada”.
A decisão pelo Evangelho, automaticamente, é uma ruptura com os padrões ditados pelo “mundo”, que é o sistema governado pelo diabo.
“E é assim que o julgamento é feito: Deus mandou a luz ao mundo, mas as pessoas preferiram a escuridão porque fazem o que é mau.” (João 3:19
Os Cristãos por natureza amam a paz e os bons relacionamentos. Mas por não se enquadrarem na ideologia do mundo, recebem a inimizade de algumas pessoas que rejeitam os princípios da luz.
Os cristãos por fazerem a vontade de Deus muitas vezes são rejeitados e perseguidos.
É mais um desdobramento da luta entre o Reino de Deus e o reino de satanás. Jesus em Mateus 10:34 adverte os seus seguidores para estarem atentos e não desanimarem diante desta realidade espiritual.
 O próprio Cristo Se encarrega de explicar, em seguida, o que quis dizer: “Pois vim causar divisão entre o homem e seu pai; entre a filha e sua mãe e entre a nora e sua sogra. Assim os inimigos do homem serão os de sua própria casa” (Mateus 10:35). Jesus se refere evidentemente à oposição que existiria entre os que aceitaram o evangelho e aqueles que o rejeitaram e não à guerra entre as nações.
O espírito do mundo e o espírito de Cristo são antagônicos. Em certo sentido, Jesus é o perturbador número um deste mundo. Sua mensagem separa e frequentemente suscita oposição e ódio, que levam à perseguição. “Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, Me odiou a Mim. Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; como, todavia, não sois do mundo, pelo contrário dele vos escolhi, por isso o mundo vos odeia” (João 15:18 e 19)
O Evangelho de Jesus divide o mundo em duas classes opostas, dirigidas por dois princípios irreconciliáveis. Esta contradição separa frequentemente os amigos mais íntimos e desfaz as mais estreitas ligações, incluindo os laços de parentesco.
A vida cristã é descrita como uma batalha e os cristãos como soldados. O conselho de Paulo é: “Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo; porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e, sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes” (Efésios 6:11 e 12). Este espírito belicoso é transmitido pelo maligno a todos os seus seguidores.
O Evangelho também produz uma guerra na alma, guerra que exige o abandono dos velhos hábitos do pecado, que devem ser substituídos por motivos e normas diametralmente opostos aos do mal. Contudo, a velha natureza não morrerá sem luta até o final.
O coração e a mente se convertem em um campo decisivo de luta, onde a entrega a Cristo é o único preço aceitável para se alcançar a vitória.

Irmão messias








                                           

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