INTINERÁRIO DO EVANGÉLHO DE CRISTO
Para Jesus, os deficientes eram oportunidades através dos quais
o poder de Deus podia ser revelado. A Bíblia diz em João 9:2-3:
“Perguntaram-lhe os seus discípulos: Rabi, quem pecou, este ou seus pais, para
que nascesse cego? Respondeu Jesus: Nem ele pecou nem seus pais; mas foi para
que nele se manifestem as obras de Deus.”
As
nossas limitaçôes são temporárias. A Bíblia diz em 1 Coríntios 15:53: “Porque é
necessário que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade e que
isto que é mortal se revista da imortalidade.” Isso acontecerá quando Cristo
voltar.
Os
deficientes serão curados. A Bíblia diz em Isaías 35:5-6: “Então os olhos dos
cegos serão abertos, e os ouvidos dos surdos se desimpedirão. Então o coxo
saltará como o cervo, e a língua do mudo cantará de alegria; porque águas
arrebentarão no deserto e ribeiros no ermo.
A Bíblia afirma que o ser humano é uma alma
mortal (Gênesis 2:7; Ezequiel 18:20); que ele permanece em estado de completa
inconsciência na morte (Salmo 6:5; 115:17; Eclesiastes 3:19 e 20; 9:5 e 10); e
que os ímpios serão aniquilados no juízo final (Malaquias 4:1).
A
noção de um “inferno” de fogo eterno para castigar os maus está intimamente
associada à teoria da imortalidade natural da alma. Já no Jardim do Éden,
Satanás, na forma de uma serpente, disse a Eva que ela e Adão não morreriam
(Gênesis 3:4; Apocalipse 12:9). Entre os antigos pagãos havia noções de um
outro mundo no qual os espíritos dos mortos viviam conscientes. Essa crença,
somada à noção de que entre os seres humanos existem pessoas boas e pessoas más
que não podem conviver para sempre juntas, levou antigos judeus e cristãos a
crerem que, além do paraíso para os bons, existe também um inferno para os
maus.
Muitos
eruditos criam que a noção de um inferno de tormento para os ímpios derivara do
pensamento persa. Mas em meados do século 20 essa teoria já havia perdido muito
de sua força, diante das novas investigações que enfatizavam a influência grega
sobre os escritos apocalípticos judaicos do 2o século a.C. Tal ênfase parece
correta, pois na literatura greco-clássica aparecem alusões a um lugar de
tormento para os maus. Por exemplo, a famosa Odisséia de Homero (rapsódia 11)
descreve uma pretensa viagem de Ulisses à região inferior do Hades, onde mantém
diálogo com a alma de vários mortos que sofriam pelos maus atos deles. Também
Platão, em sua obra A República,
alega que “a nossa alma é imortal e nunca perece”.
Por
contraste, o Antigo Testamento afirma que o ser humano é uma alma mortal
Gênesis 2:7; Ezequiel 18:20; que ele permanece em estado de completa
inconsciência na morte, Salmo 6: 5; e Salmos 115: 17; Eclesiastes 3:19, 20; e
9: 5, a 10; e que os ímpios serão aniquilados no juízo final, Malaquias 4: 1.
Mas tais ensinamentos bíblicos não conseguiram impedir que o judaísmo do 2o
século a.C. começasse a absorver gradativamente as teorias gregas da
imortalidade natural da alma e de um lugar de tormento onde já se encontram as
almas dos ímpios mortos. Esse lugar de tormento era normalmente denominado
pelos termos Hades e Sheol.
Já
nos apócrifos judaicos transparecem as noções de uma espécie de purgatório,
Sabedoria 3:1-9, e de orações pelos mortos, 2º Macabeus 12:42-46. Mas o
pseudepígrafo judaico de 1o Enoque, 103: 7, assevera
explicitamente: “Vocês mesmos sabem que eles os pecadores, trarão as almas de
vocês à região inferior do Sheol; e eles experimentarão o mal e grande
tribulação – em trevas, redes e chamas ardentes.” Também o livro de 4o Enoque (4:41) fala que “no Hades as câmaras das almas são como
o útero”. A idéia básica sugerida é a de uma alma imortal que sobrevive
conscientemente a morte do corpo.
O Novo Testamento, por sua vez, fala acerca da morte
como um sono João 11:11-14; 1 Coríntios 15:6, 18, 20 e 51; 1 Tessalonicenses
4:13-15; 2 Pedro 3:4, e da ressurreição como a única esperança de vida eterna, João
5:28 e 29; 1 Coríntios 15:1-58; 1 Tessalonicenses 4:13-18. Mas o cristianismo
pós-apostólico também não conseguiu resistir por muito tempo à tentação
paganizadora da cultura greco-romana, e passou a incorporar as teorias da
imortalidade natural da alma e de um inferno de tormento já presente. Uma das
mais importantes exposições medievais do assunto aparece em A Divina Comédia, de Dante Alighieri,
cujo conteúdo está dividido em “Inferno”, “Purgatório” e “Paraíso”.
Além
de conflitar com os ensinos do Antigo e do Novo Testamento, a teoria de um
inferno eterno também conspira contra a justiça e o poder de Deus. Por que uma
criança impenitente, que viveu apenas doze anos, deveria ser punida nas chamas
infernais por toda a eternidade? Não seria essa uma pena desproporcional e
injusta, Apocalipse 20:11-13? Se o mal teve um início, mas não terá fim, não
significa isso que Deus é incapaz de erradicá-lo, a fim de conduzir o Universo
à sua perfeição original? Cremos, portanto, que a teoria de um tormento eterno
no inferno é antibíblica e conflitante com o caráter justo e misericordioso de
Deus.
Essas
averiguações só podemos realiza-las nas Bíblias católicas romanas. Mas,
examine-as com cuidado e muita atenção. Obrigado!
Irmão
messias
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